É quase indescritível resumir esta conversa. Percebo que a UVE tenha de manter a conversa ao nível amigável, mas aquilo custa a ouvir, sem que o Henrique tenha saído do registo concordante.
Foi um belíssimo exercício de marketing, com todas as supostas vantagens repetidas até à exaustão, bem como todas as desvantagens rapidamente varridas para debaixo de tapete.
Não há nada, NADA, de errado com a rede pública de carregamento, NADA, que possa ser imputado à MobiE. Nada. É um passado e presente imaculados, e até o futuro se vislumbra risonho.
Quando o Alexandre foge à questão dos apagões como foge, é inenarrável. Quando o Henrique não calca a questão (aceitando implicitamente aquela aldrabice), pior. Continuamos na mesma, a mesma impunidade. Indescritível. São os operadores, são os utilizadores, nunca a MobiE. Referir o apagão de Julho como o último é tão indescritível que dói. Felizmente que esse apagão existiu, serviu-me bem.
Quando se fala na reparação dos postos existentes, como é que não se pergunta o que foi feito às centenas de milhar de euros e aos postos que ficaram fora de serviço, recusando-se a MobiE a aceitar que estavam mesmo fora de serviço?
É um discurso próprio de quem está naquela posição. Infelizmente precisaríamos mais de quem estivesse na nossa posição, pessoas "normais" e que não precisam de se escusar naquele "faz de conta". Ainda gostava mesmo, mesmo de saber se o Alexandre anda de VE no dia a dia, veículo único para todas as suas deslocações e que VE é esse. É que ele parece estar mesmo noutra realidade.
No que toca aos esclarecimentos sobre os pagamentos, parecem-me poucos e sobretudo com pouco alcance. A maior audiência que tiveram foram 140 pessoas, em que a maioria já estará bem consciente do funcionamento da rede daqui para a frente. Seria útil ter informação compilada num formato mais amigável, para que todos nós pudéssemos "colar um link" de cada vez que essa questão surge. Fica a dica
Integração, blablabla... Continua a justificar-se esta bagunça com a legislação. Ao fim destes anos todos já não tivemos tempo de mudar a legislação obsoleta e castradora, para um modelo mais livre?
Finalmente, disse-o nos comentários, a concordância e defesa da UVE a este modelo e a esta entidade é para mim o seu maior erro. Respeito totalmente a linha do conselho directivo e se é essa a visão, têm todo o meu respeito. E a minha discordância.
Não consigo encontrar nada, nada daquela conversa, que não possa ser feito com vontade política num modelo como aliás existe em todo o lado lá fora.