Entregue! Agora podem rir...
Enviado: 04 jul 2011, 12:29
Desde logo obrigado a quem acudiu ao meu pedido de sugestões para fazer o Leaf chegar de Lisboa a Beja. Para esses e para os outros, aqui vai o relato da experiência trágico-cómica:
- No sábado, pelas 08h00, arranquei, mais o cônjuge (interessava-lhe mais matar saudades dos shoppings do que estrear o Leaf), de Beja para Lisboa de Expresso.
- Pelas 11h00 estava na Catedral do Automóvel a finalizar a papelada e a ouvir as instruções de funcionamento da máquina.
- Com a autonomia a 145km, fui até ao Colombo tentar arranjar material para o adaptador para tomada Schuko, sem sucesso.
- Às 12:30 estava a caminho da Bobadela, para mostrar o electrodoméstico a um amigo, com a autonomia surpreendemente inalterada (trânsito na 2ª circular, velocidade baixa/moderada).
- Às 14:00 estava a almoçar no Almada Fórum, aonde fui para tentar mais uma vez adquirir o adaptador ou os seus compenentes (e para o cônjuge fazer compras), mas mais uma vez sem sucesso. Quando estacionei no Fórum, a autonomia rondava os 130km (sem nunca passar dos 70km/h).
- Às 17:00 estava a ligar o Leaf a um dos pontos Mobi.E na Av. Luisa Todi, em Setúbal. Com 80km no depósito, o painel falava em 4 horas para carregar totalmente as baterias (idem para a velocidade).
- Enquanto passeava em Setúbal, fiz contas aos percursos possíveis para chegar a Beja e deparei-me com uma possibilidade aliciante: embarcar no Ferry para Tróia, sendo que daí distam uns meros 120km até casa. Ainda fui informar-me sobre os horários do Ferry - bastante generosos, diga-se -, mas acabei por me acobardar e voltar à opção inicial, rumo a Évora.
- Assim, pelas 19h30, com a autonomia outra vez nos 145km, segui para a capital do Alto Alentejo, começando pela auto-estrada e continuando pela nacional. Neste troço Setúbal - Évora, os primeiros 3/4 da viagem foram aflitivos, uma vez que, tendo partido com uma folga na autonomia de 40km, foi com horror que a vi reduzir-se rapidamente a 20km, nunca passando dos 60/70km/h. Felizmente, ao passar Montemor, e provavelmente porque começaram ser mais as descidas que as subidas, a situação melhorou e cheguei a Évora com 30km de folga.
- Em Évora começou logo tudo mal. Tive que recorrer a uma planta da cidade impressa do mapa de pontos de carregamento do Nova Energia, porque para o GPS do Leaf os pontos mais próximos eram em... Lisboa. O problema é que, tendo corrido em vão os locais dos três ou quatro pontos mais à mão, tive que me contentar com o da Universidade, ainda longe da feira de S. João, onde iria passar as próximas três horas a queimar tempo.
- Às 23h30, depois de uma bifana com queijo gigante e muito barraquinha sem interesse, voltámos para a Universidade. O carro estava lá, o cabo estava ligado, mas no Mobi.E, em vez da luz azul de carregamento via-se uma luz vermelha. Alguma coisa estava mal, mas o pior é que estava mal há três horas, e aos 14km de autonomia com que tinha deixado o carro só tinham acrescido mais 4. Conclusão: com os bancos recostados, até se dorme bem dentro de um Leaf. O problema é estarmos sempre a acordar com as pessoas que se põem a comentar um carro com cabo ligado a um parquímetro.
- Pelas 04h00 arrancámos para Beja com cerca de 120km nas baterias. Como já tinha percebido a forma de "pensar" do carro, não me preocupei com a queda acentuada de autonomia até ao topo da serra do Mendro, porque sabia que a partir daí era basicamente sempre a descer. Até deu para esticar um bocadinho a máquina antes de chegar a Beja, o que aconteceu lá para as 05h00, ainda com 24km para gastar.
- Neste momento que escrevo, tenho o carro à porta do trabalho com 9km de autonomia, porque os pontos Mobi.E em Beja estão avariados ou offline. Felizmente moro relativamente perto e até lá é quase sempre a descer.
Divirtam-se e aprendam com os meus erros.
- No sábado, pelas 08h00, arranquei, mais o cônjuge (interessava-lhe mais matar saudades dos shoppings do que estrear o Leaf), de Beja para Lisboa de Expresso.
- Pelas 11h00 estava na Catedral do Automóvel a finalizar a papelada e a ouvir as instruções de funcionamento da máquina.
- Com a autonomia a 145km, fui até ao Colombo tentar arranjar material para o adaptador para tomada Schuko, sem sucesso.
- Às 12:30 estava a caminho da Bobadela, para mostrar o electrodoméstico a um amigo, com a autonomia surpreendemente inalterada (trânsito na 2ª circular, velocidade baixa/moderada).
- Às 14:00 estava a almoçar no Almada Fórum, aonde fui para tentar mais uma vez adquirir o adaptador ou os seus compenentes (e para o cônjuge fazer compras), mas mais uma vez sem sucesso. Quando estacionei no Fórum, a autonomia rondava os 130km (sem nunca passar dos 70km/h).
- Às 17:00 estava a ligar o Leaf a um dos pontos Mobi.E na Av. Luisa Todi, em Setúbal. Com 80km no depósito, o painel falava em 4 horas para carregar totalmente as baterias (idem para a velocidade).
- Enquanto passeava em Setúbal, fiz contas aos percursos possíveis para chegar a Beja e deparei-me com uma possibilidade aliciante: embarcar no Ferry para Tróia, sendo que daí distam uns meros 120km até casa. Ainda fui informar-me sobre os horários do Ferry - bastante generosos, diga-se -, mas acabei por me acobardar e voltar à opção inicial, rumo a Évora.
- Assim, pelas 19h30, com a autonomia outra vez nos 145km, segui para a capital do Alto Alentejo, começando pela auto-estrada e continuando pela nacional. Neste troço Setúbal - Évora, os primeiros 3/4 da viagem foram aflitivos, uma vez que, tendo partido com uma folga na autonomia de 40km, foi com horror que a vi reduzir-se rapidamente a 20km, nunca passando dos 60/70km/h. Felizmente, ao passar Montemor, e provavelmente porque começaram ser mais as descidas que as subidas, a situação melhorou e cheguei a Évora com 30km de folga.
- Em Évora começou logo tudo mal. Tive que recorrer a uma planta da cidade impressa do mapa de pontos de carregamento do Nova Energia, porque para o GPS do Leaf os pontos mais próximos eram em... Lisboa. O problema é que, tendo corrido em vão os locais dos três ou quatro pontos mais à mão, tive que me contentar com o da Universidade, ainda longe da feira de S. João, onde iria passar as próximas três horas a queimar tempo.
- Às 23h30, depois de uma bifana com queijo gigante e muito barraquinha sem interesse, voltámos para a Universidade. O carro estava lá, o cabo estava ligado, mas no Mobi.E, em vez da luz azul de carregamento via-se uma luz vermelha. Alguma coisa estava mal, mas o pior é que estava mal há três horas, e aos 14km de autonomia com que tinha deixado o carro só tinham acrescido mais 4. Conclusão: com os bancos recostados, até se dorme bem dentro de um Leaf. O problema é estarmos sempre a acordar com as pessoas que se põem a comentar um carro com cabo ligado a um parquímetro.
- Pelas 04h00 arrancámos para Beja com cerca de 120km nas baterias. Como já tinha percebido a forma de "pensar" do carro, não me preocupei com a queda acentuada de autonomia até ao topo da serra do Mendro, porque sabia que a partir daí era basicamente sempre a descer. Até deu para esticar um bocadinho a máquina antes de chegar a Beja, o que aconteceu lá para as 05h00, ainda com 24km para gastar.
- Neste momento que escrevo, tenho o carro à porta do trabalho com 9km de autonomia, porque os pontos Mobi.E em Beja estão avariados ou offline. Felizmente moro relativamente perto e até lá é quase sempre a descer.
Divirtam-se e aprendam com os meus erros.