Clubeletricos.com

BrunoAlves Escreveu: ↑

24 mai 2019, 10:41

Não creio. O problema que se aponta no artigo é o mesmo que se apontava ao ioniq: mudança do tipo de células, nova disposição séries/paralelo da qual resulta menos tensão nominal, etc.

1h para carregar 80% de 37kWh são 30kW de potência média, não tem nexo nenhum

assim nao precisa de arrefecimento.. é tipo o e-golf..

beme83 Escreveu: ↑

24 mai 2019, 10:22

Dificilmente alguém faz mais 265km num dia habitualmente. Além disso e com base nas médias do e-up antigo este veículo por nacionais fará 300km ou mais

E 640kB de RAM devem satisfazer as necessidades de qualquer pessoa. 265km de autonomia WLTP podem significar 265km a 90km/h, com sorte, dos quais tem de se guardar uma margem de segurança. Na auto-estrada, a 120km/h, fará uns 180km com sorte, na prática 150km. Continua a ter de fazer um carregamento a meio se fizer uma viagem Porto/ Lisboa ou Lisboa/Algarve.
O problema é que vai ser uma paragem dolorosa... enquanto que os carros actuais de bateria na casa dos 30kWh precisam de uma paragem de 20-30 minutos. Não vai ser bom.

As médias do e-Up não são más, mas em estrada pioram. Cuidado com o wishful thinking,

ruramos Escreveu: ↑

24 mai 2019, 10:49

BrunoAlves Escreveu: ↑

24 mai 2019, 10:41

Não creio. O problema que se aponta no artigo é o mesmo que se apontava ao ioniq: mudança do tipo de células, nova disposição séries/paralelo da qual resulta menos tensão nominal, etc.

1h para carregar 80% de 37kWh são 30kW de potência média, não tem nexo nenhum

assim nao precisa de arrefecimento.. é tipo o e-golf..

Não, isso é um erro. Apesar da fraca potência, precisa na mesma. O calor produzido está relacionado com a corrente e também com a taxa C (relação entre a corrente e a capacidade da bateria). O que se está a dizer é que este carro num PCR que é de 50kW porque pode fornecer 125A até uma tensão de 400V, vai obter uma potência muito mais baixa com a mesma corrente de 125A, porque a tensão é mais baixa.

Então vai aquecer na mesma. E o esforço que se pede à bateria num carregamento, do qual a taxa C é uma indicação, é o mesmo do que noutro carro que estivesse a carregar a uma média de 45kW. EDIT: Não, aqui enganei-me. Menor tensão, significa que para a mesma energia armazenada, kWh, a carga armazenada, Ah, é maior. Então, para a mesma corrente, A, a taxa C (A/Ah) é menor... Então a razão deve ser mesmo essa, maior densidade energética mas menor robustez, por isso têm de usar taxas C menores para não degradar a bateria.

Eu só vejo a questão da menor tensão como problemas geométricos de arranjo dos módulos. Como os módulos têm dimensões físicas fixas e o espaço disponível é reduzido, para obter a maior capacidade possível pode não ser exequível ter os 96 conjuntos de módulos em paralelo em série. De resto é só desvantagens: menor potência de carga nos PCR, maiores perdas no cobre, maiores perdas no inversor. Enfim.

Skoda Enyaq iV
https://observador.pt/2020/09/02/skoda- ... iluminada/

Eu gosto...

Está giro. Não fazia ideia que a skoda ia lançar um SUV 100% elétrico, pensava que o primeiro 100% elétrico seria o citigo. Ao que parece afinal foi descontinuado... Portanto este SUV aparenta ser mesmo o VE em que vão apostar agora. Inclusivamente o carro já aparece no site oficial da skoda.