17ª Conferência das Partes (COP17) Alterações Climáticas

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17ª Conferência das Partes (COP17) Alterações Climáticas

Mensagem por JAbrizida » 28 nov 2011, 14:51

Há cerca de 15 dias, a Agência Internacional de Energia afirmou que se não for invertido o actual cenário crescente de queima de combustíveis fósseis até 2017, atingiremos nessa altura as emissões de carbono inicialmente previstas para o ano de 2035, tornando inevitável um aquecimento superior a 2º Celsius em relação à era pré-industrial, o que poderá ter consequências dramáticas. Por cada Euro investido em tecnologias mais limpas no sector electroprodutor até 2020, são 4,3 Euros que são evitados para lidar com as alterações climáticas após 2020.
Numa outra perspectiva, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) publicou, na passada semana, um relatório onde associa a maior frequência e severidade de um conjunto de eventos meteorológicos extremos às alterações climáticas. As perdas e danos associadas a cheias, tempestades e ondas de calor apenas na Europa foram estimadas em mais de 11 mil milhões de euros, apenas no último ano. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: 17ª Conferência das Partes (COP17) Alterações Climáticas

Mensagem por JAbrizida » 08 dez 2011, 21:21

Durante a Conferência Internacional do Clima (COP17) que está a decorrer em Durban, na África do Sul, a Agência Internacional de Energia revelou uma nova análise global do consumo de energia. Resumidamente, se continuarmos a consumir energia da forma como estamos a fazer agora, com uma predominância dos conbustíveis fósseis, o mundo poderá tornar-se um local bastante perigoso no futuro.

Fatih Birol, economista-chefe da Agência Internacional de Energia referiu que o consumo mundial atual de energia colocou a Terra numa trajectória em que em 2100 poderemos ter um aumento de temperatura de 6ºC relativamente à temperatura da era pré-industrial. “Toda a gente, incluindo crianças da escola, sabem que isto é uma catástrofe para todos.”

As negociações internacionais que têm decorrido entre as Partes desde o protocolo de Quioto pretendiam restringir o aumento da temperatura média do planeta a 2ºC.

Segundo o Washington Post, Birol falou de uma forma brusca pouco comum sobre as implicações do cabaz energético no clima que estão a ser contestadas por muitos conservadores nos Estados Unidos.

David Burwell que dirige o Programa de Energia e Clima no Carnegie Endowment for Internacional Peace refere que os comentários de Birol “apresentam grandes implicações para o investimento de capital na energia.”

Burwell acrescentou ainda que a Agência Internacional de Energia tem analisado a produção e uso de energia ao longo dos anos mas, esta é a primeira vez que falaram publicamente sobre a necessidade de mudar o rumo. “Estão claramente a levantar a bandeira vermelha, porque os números falam por si.”

In Sapo Isabel Palma (02-12-2011) :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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