Duma maneira geral, vem-se falando da necessidade de "reconverter" este "país", (de tão maltratado não suporta maiúsculas), de forma a criar um maior equilibro entre produção e consumo, e portanto, a sua sustentabilidade.
Alguma coisa me está a escapar.
Já se anda a falar e a propor/vender a ideia de que se deve nacionalizar bancos. Já que os problemas são tão sérios, retira-se o "brinquedo" da mão dos "garotos" que só tem destruído a finança.
OK. Se tem solução vamos a ela!
Mau!!! afinal o que é que anda mal?
O meu problema começa logo que penso em "gestão". Então não é que os "gestores" são um dos grupos profissionais que mais devem ao "estado"...(de tão maltratado não suporta maiúsculas)?
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=5042981
Gestores de empresas lideram dívidas ao Fisco
LUCÍLIA TIAGO | Ontem
Os administradores e gerentes de empresas estão a ser cada vez mais chamados a responder pelas dívidas fiscais das suas empresas. É isso que explica que 18 260 dos 26 679 contribuintes individuais que integram a lista de devedores ao Fisco - 68% do total - ali estejam na qualidade de sócios de empresas.
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Alguém me sabe dizer qual é o número de gestores deste país? Será que metade deles são sérios? E como é que é possível ter "gestores", cidadãos tão exemplares?
Acho que o problema deste país começa a este nível e se calhar responde a muitas das perguntas/dúvidas que por cá se vão fazendo. Não há pais nenhum que seja viável com este nível/percentagem, de comportamentos.
Como é que podemos confiar em "garotos"?
Será que algum dia encontraremos dirigentes capazes de assumir mesmo a defesa do "BEM" Público ou privado? Será que algum dia estaremos em condições de confiar nestes especialistas da "coisa" comum ou dos rendimentos e trabalho do "cidadão"?
Nos bancos é o que se vê! Os que lá vão buscar grandes quantidades de dinheiro não pagam. Passam a dividas incobráveis. Os que lá depositam as suas poupanças, são tratados como "lorpas" que lá foram entregar o "seu ouro".
Nos políticos, nem se fala. Estão sempre prontos a atribuir justiça aos mais necessitados de entre eles, ... subvenções, mordomias, ajudas de custo, suplementos, subsídios, isenções de impostos, refeições em conta, etc, etc.
Na justiça é o que se sabe e vê. Sempre prontos afazer "justiça" aos seus. Até verificam rapidamente a constituição se os seus foram "englobados" ou molestados.
Já temos de desconfiar e muito das forças de segurança. Até nas escutas estão muito empenhados! Os "indubitáveis" continuam "inimputáveis". E se houver documentos secretos que "fujam", então sai bala. É a lei da rolha.
Os marginais, entram e saem à hora que lhes dá jeito.
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Bom, salvam-se algumas poucas empresas que vão investindo/aplicando conhecimento, trabalho e materiais, de forma a manter a cabeça fora de água... o resto é para vender, encerrar, privatizar, transferir ou desmantelar!
Será que ainda é oportuno criar um "leilão de sucata" em que o país possa ser arrematado por "atacado" de forma a que "alguma entidade externa(?)", consiga reverter este estado de calamidade? Vá lá. Uma "caridadezinha" das sete irmãs, não (?!), uns diamantes (?), ou uns tigres asiáticos (?). Ninguém sugere nada?
É que quando me falam de nacionalizar bancos, para serem geridos por "especialistas" como os que temos, vem-me à memória tantos negócios ... que eu preferia saltar borda-fora e fugir para a ilha!
Será que estamos prontos para ensinar uma geração "toda", que assuma mesmo, a defesa do BEM comum e portanto a Nossa Casa, a estrutura social em que nos movemos (e precisamos confiar), o tecido produtivo, os transportes, a saúde, a segurança, a justiça, a confiança no vizinho, a alimentação, a educação, etc,?
Digam-me que ainda é possível sem aceder ao camartelo, aos leilões e ao desmantelamento para o "ferro velho"... é que não estou a ver soluções viáveis! Digam-me...