História do Zézinho e da sua caixinha
Enviado: 14 nov 2018, 17:44
História do Zézinho e a sua caixinha (box)
Era uma vez um rapazinho chamado Zézinho que tinha dois popós que cheiravam mal e que gastavam um liquido esquisito; acho que chamam petróleo ou coisa parecida.
Em 2010 o menino descobriu que havia uns popós com pilhas que não cheiravam mal e que para andar ele tinha de dar em troca menos rebuçados.
Partiu o porquinho mealheiro e comprou um desses popós mais uma caixinha pequenina com um fio que os senhores grandes diziam que era para por electricidade nas pilhas do pópó. Uma coisa destas:

O Zézinho cresceu mais um bocadinho e já não cabia no pópó e trocou por outro; mas como era um carro para pessoas mais crescidas a ficha da caixinha não dava para o novo pópó: acho que precisava de uma ficha diferente que eles chamam “mão neques”, ou “mais queques”, não sei bem.
Como o Zézinho estava mais crescido comprou uns livros de magia e viu uns filmes, quis imitar os grandes mágicos e disse: -vou trocar a ficha! Entalou um dedo, partiu uma unha, mas conseguiu trocar a ficha. Vitória! Sou o maior! Vou ligar o novo pópó à caixinha para carregar e....puff! O pópó não carregou e ficou com uma luz de cor igual à daquele clube de jogadores, ai como é que se chama? Benfica acho eu...
O Zézinho chorou, mas o pópó quando acordou no outro dia estava bom.
Então, o Zézinho pensou, pensou e disse: vou chamar os senhores, grandes feiticeiros, que fizeram a caixinha, duma escola de magia “ÉpraSeca”, acho que é assim que se chama. Naqueles dias devia de haver uma grande festa de feiticeiros, e os senhores disseram que não podiam vir a casa nunca,e tinha de ser o menino a mandar a caixinha para eles. Claro que o menino ficou com medo de partir a caixinha e não mandou.
Passado umas semanas o Zézinho descobriu outros feiticeiros que arranjam caixinhas, acho que pertencem a outra escola chamada Magicum Crap e disse: -vou chamá-los!
Um grande feiticeiro disse que vinha ver a minha caixinha, mas o Zézinho esperou, esperou, esperou e....nunca apareceu! Desistiu de arranjar a caixinha.
Até que um dia comprou outro pópó a pilhas, maior, com tantas pilhas e tão grande e bonito que o Zézinho pensou: vou ligar a caixinha a este pópó, ele vai gostar!
Não gostou! E zangou-se comigo. E para me castigar o pópó novo quis comer a ficha mas como era grande ficou entalada na boca. Nunca mais saíu e o Zézinho teve de ir ao hospital dos popós onde os doutores tiveram de operar o meu querido pópó.
Esta fotografia foi tirada por um senhor cheio de pena do meu pópó; gostava de lhe dizer que o pópó já está bom da saúde.

O Zézinho consultou um livro de magia muito antigo e cheio de pó, e falou com outros feiticeiros amigos, e ficou a saber que na ficha faltava uma “insistência” ou “resistência”, uma coisa dessas. Mas como não queria magoar outra vez o pópó voltou a chamar os feiticeiros da Magicum Crap para arranjar a ficha da caixinha.
Vieram dois magos imponentes com varinhas mágicas, poções com cheiro esquisito, asas de morcego e palavras mágicas que assustaram o Zézinho, e passaram uma manhã a olhar para a caixinha e para a ficha, trocar fios e outras diabruras que o Zézinho não entendeu.
Pediram para ligar ao pópó mais pequeno, e o Zézinho obedeceu cheio de medo e...milagre, começou a carregar as pilhas! Os magos fizeram uma dança para agradecer aos espíritos, umas rezas estranhas e declararam vitória. Quando o Zézinho se juntou aos magos na dança, o pópó fez...puff! e ficou outra vez com a cor dos tais jogadores...
Os magos pararam a dança, conferenciaram e disseram: -há um espirito maléfico superior que não conseguimos combater; deve ser a tal “resistência” mas precisamos de falar com o nosso Grão Mestre!
Nesse mesmo dia o Grão Mestre telefona ao Zézinho e diz: -temos que fazer um bruxedo especial e para isso a caixinha tem de ir para a nossa escola onde temos todos os equipamentos, poções, livros, palavras mágicas e magos para resolver o problema.
O Zézinho até ficou contente; finalmente a caixinha ia ser arranjada sem magoar os meus popós. Em troca teria de lhes enviar 110 rebuçados, uma quantidade que era justa.
Passaram uns dias e recebo noticias do Grão Mestre: a caixinha não tinha resistido às macumbas e feitiços para a sua salvação e estava toda queimada! Mas não foi na escola que se queimou, garantiu o Grão Mestre, já devia estar queimada...
Mas uma boa escola tem sempre ideias para ajudar os meninos: o Zézinho podia agora escolher entre arranjar a caixinha por 600 rebuçados ou os magos voltariam à casa dele para montar uma caixinha nova por 800 rebuçados! E era uma caixinha nova muito boa, diziam eles pois carregava as pilhas dos popós a 3,7 kW (não sei o que é que isto quer dizer...)
O Zézinho chorou, chorou e disse, ainda a soluçar: - mas os magos que estiveram cá em casa viram que estava a funcionar, só faltava a tal “insistência”...ou “resistência”....
Além disso, os meus amigos dizem que já não se usa 3,7 k.......qualquer coisa...e 800 rebuçados é muito para uma caixinha do tempo do meu avô!
Se calhar foi aí na escola que queimaram a caixinha, disse o Zézinho, mas o Grão Mestre é soberano e tem muita força e muita sabedoria e não concordou com ele.
Ainda com lágrimas nos olhos o Zézinho pediu ao Grão Mestre para lhe devolver a sua querida caixinha para poder fazer um enterro decente. O Grão Mestre ficou um pouco apreensivo, temendo provavelmente um contágio de maus espíritos a outras caixinhas, mas concordou em devolve-la.
Neste momento o Zézinho ainda está à espera da sua caixinha para poder fazer o luto antes de procurar outra caixinha.
Nota do autor: qualquer semelhança com a realidade não é ficção, é mesmo verídico; só os nomes foram alterados.
Era uma vez um rapazinho chamado Zézinho que tinha dois popós que cheiravam mal e que gastavam um liquido esquisito; acho que chamam petróleo ou coisa parecida.
Em 2010 o menino descobriu que havia uns popós com pilhas que não cheiravam mal e que para andar ele tinha de dar em troca menos rebuçados.
Partiu o porquinho mealheiro e comprou um desses popós mais uma caixinha pequenina com um fio que os senhores grandes diziam que era para por electricidade nas pilhas do pópó. Uma coisa destas:

O Zézinho cresceu mais um bocadinho e já não cabia no pópó e trocou por outro; mas como era um carro para pessoas mais crescidas a ficha da caixinha não dava para o novo pópó: acho que precisava de uma ficha diferente que eles chamam “mão neques”, ou “mais queques”, não sei bem.
Como o Zézinho estava mais crescido comprou uns livros de magia e viu uns filmes, quis imitar os grandes mágicos e disse: -vou trocar a ficha! Entalou um dedo, partiu uma unha, mas conseguiu trocar a ficha. Vitória! Sou o maior! Vou ligar o novo pópó à caixinha para carregar e....puff! O pópó não carregou e ficou com uma luz de cor igual à daquele clube de jogadores, ai como é que se chama? Benfica acho eu...
O Zézinho chorou, mas o pópó quando acordou no outro dia estava bom.
Então, o Zézinho pensou, pensou e disse: vou chamar os senhores, grandes feiticeiros, que fizeram a caixinha, duma escola de magia “ÉpraSeca”, acho que é assim que se chama. Naqueles dias devia de haver uma grande festa de feiticeiros, e os senhores disseram que não podiam vir a casa nunca,e tinha de ser o menino a mandar a caixinha para eles. Claro que o menino ficou com medo de partir a caixinha e não mandou.
Passado umas semanas o Zézinho descobriu outros feiticeiros que arranjam caixinhas, acho que pertencem a outra escola chamada Magicum Crap e disse: -vou chamá-los!
Um grande feiticeiro disse que vinha ver a minha caixinha, mas o Zézinho esperou, esperou, esperou e....nunca apareceu! Desistiu de arranjar a caixinha.
Até que um dia comprou outro pópó a pilhas, maior, com tantas pilhas e tão grande e bonito que o Zézinho pensou: vou ligar a caixinha a este pópó, ele vai gostar!
Não gostou! E zangou-se comigo. E para me castigar o pópó novo quis comer a ficha mas como era grande ficou entalada na boca. Nunca mais saíu e o Zézinho teve de ir ao hospital dos popós onde os doutores tiveram de operar o meu querido pópó.
Esta fotografia foi tirada por um senhor cheio de pena do meu pópó; gostava de lhe dizer que o pópó já está bom da saúde.

O Zézinho consultou um livro de magia muito antigo e cheio de pó, e falou com outros feiticeiros amigos, e ficou a saber que na ficha faltava uma “insistência” ou “resistência”, uma coisa dessas. Mas como não queria magoar outra vez o pópó voltou a chamar os feiticeiros da Magicum Crap para arranjar a ficha da caixinha.
Vieram dois magos imponentes com varinhas mágicas, poções com cheiro esquisito, asas de morcego e palavras mágicas que assustaram o Zézinho, e passaram uma manhã a olhar para a caixinha e para a ficha, trocar fios e outras diabruras que o Zézinho não entendeu.
Pediram para ligar ao pópó mais pequeno, e o Zézinho obedeceu cheio de medo e...milagre, começou a carregar as pilhas! Os magos fizeram uma dança para agradecer aos espíritos, umas rezas estranhas e declararam vitória. Quando o Zézinho se juntou aos magos na dança, o pópó fez...puff! e ficou outra vez com a cor dos tais jogadores...
Os magos pararam a dança, conferenciaram e disseram: -há um espirito maléfico superior que não conseguimos combater; deve ser a tal “resistência” mas precisamos de falar com o nosso Grão Mestre!
Nesse mesmo dia o Grão Mestre telefona ao Zézinho e diz: -temos que fazer um bruxedo especial e para isso a caixinha tem de ir para a nossa escola onde temos todos os equipamentos, poções, livros, palavras mágicas e magos para resolver o problema.
O Zézinho até ficou contente; finalmente a caixinha ia ser arranjada sem magoar os meus popós. Em troca teria de lhes enviar 110 rebuçados, uma quantidade que era justa.
Passaram uns dias e recebo noticias do Grão Mestre: a caixinha não tinha resistido às macumbas e feitiços para a sua salvação e estava toda queimada! Mas não foi na escola que se queimou, garantiu o Grão Mestre, já devia estar queimada...
Mas uma boa escola tem sempre ideias para ajudar os meninos: o Zézinho podia agora escolher entre arranjar a caixinha por 600 rebuçados ou os magos voltariam à casa dele para montar uma caixinha nova por 800 rebuçados! E era uma caixinha nova muito boa, diziam eles pois carregava as pilhas dos popós a 3,7 kW (não sei o que é que isto quer dizer...)
O Zézinho chorou, chorou e disse, ainda a soluçar: - mas os magos que estiveram cá em casa viram que estava a funcionar, só faltava a tal “insistência”...ou “resistência”....
Além disso, os meus amigos dizem que já não se usa 3,7 k.......qualquer coisa...e 800 rebuçados é muito para uma caixinha do tempo do meu avô!
Se calhar foi aí na escola que queimaram a caixinha, disse o Zézinho, mas o Grão Mestre é soberano e tem muita força e muita sabedoria e não concordou com ele.
Ainda com lágrimas nos olhos o Zézinho pediu ao Grão Mestre para lhe devolver a sua querida caixinha para poder fazer um enterro decente. O Grão Mestre ficou um pouco apreensivo, temendo provavelmente um contágio de maus espíritos a outras caixinhas, mas concordou em devolve-la.
Neste momento o Zézinho ainda está à espera da sua caixinha para poder fazer o luto antes de procurar outra caixinha.
Nota do autor: qualquer semelhança com a realidade não é ficção, é mesmo verídico; só os nomes foram alterados.