Clubeletricos.com

BrunoAlves Escreveu: ↑

25 mai 2021, 17:20

Nos terminais de pagamento automático nas bombas (e não só) o pagamento é a 2 tempos. Passa-se o cartão no inicio e a sessão é terminada e o cartão debitado no fim do abastecimento. Não há aqui nenhuma reinvenção da roda.

Há muitos anos que deixei de frequentar esses sítios...

Então passas o cartão, abasteces e ele fecha a transação quando terminas de abastecer? Isso será replicável para sessões de 1 hora ou mais? Não estou a tentar complicar, não sei sinceramente como se processam os pagamentos nesses locais...

Eu já vi de duas maneiras.

1 - pões o cartão seleccionas a bomba a maquina devolve o cartão.
2 - abasteces.
3 - voltas a por o cartão para teres o recibo.

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1 - pões o cartão, selecionas a bomba a máquina devolve o cartão
2 - abasteces
3 - ao pores a mangueira no local próprio a máquina imprime o talão.

Como o Bruno escreveu - "não é preciso inventar a roda". Olha que isto já existe há mais de 20 anos. E a cereja no topo do bolo, tem opção para pores o NIF

Isto aqui acima mesmo
Os que passas o cartão novamente no fim são regra geral os mais antigos. Aqui na Repsol da região era assim, ainda era Mobil vejam lá vocês. Alguém que veja no Google há quanto tempo a Mobil deixou de operar...
Esses muito antigos não me recordo se dão para colocar NIF.

Os mais recentes só metes cartão no início. E sim, com introdução de NIF. Que sai em papel mas nós, nos VE, podemos e devemos exigir que seja enviado por email.

https://expresso.pt/economia/2021-05-25 ... s-d17a7013

A solução implementada não requer que o utilizador tenha uma conta miio ou a aplicação miio. Pode fazer o carregamento através do QRCode, com o telemóvel (browser) e um cartão de crédito com 3DS2.

Para mim, estes são os verdadeiros ad hoc, mantendo uma solução acessível para o utilizador sem cobrar mais por ser ad hoc.

No caso da Ionity, é cobrado 0,79€/kWh, preço final, como no resto da Europa.

Ora lá está. 2 soluções do século XXI e que em NADA dependem deste modelo absurdo. Cartão de débito/crédito e APP/QR numa app que fala directamente com o OPC.
Lindo

rafaelferreirapt Escreveu: ↑

25 mai 2021, 20:10

https://expresso.pt/economia/2021-05-25 ... s-d17a7013

A solução implementada não requer que o utilizador tenha uma conta miio ou a aplicação miio. Pode fazer o carregamento através do QRCode, com o telemóvel (browser) e um cartão de crédito com 3DS2.

Para mim, estes são os verdadeiros ad hoc, mantendo uma solução acessível para o utilizador sem cobrar mais por ser ad hoc.

No caso da Ionity, é cobrado 0,79€/kWh, preço final, como no resto da Europa.

Apesar do aparente avanço e de todo o mérito no trabalho da miio, usar um QR code para carregar, fazer um pagamento ad hoc, não é novo no âmbito da ME.
O que é incrivel é como foi possivel iniciar uma fase comercial, sem disponibilizar essa opção.

Volto a referir que não vejo qualquer vantagem em ter pagamentos com MB porque não desmaterializa o processo actual, apena substitiu o cartão do OPC.
Surge apenas porque a situação actual é fraca e põe em risco os carregamentos, se assim não fosse, ninguém sentiria a falta do MB.

Assim como é desnecessário as faturas no momento para as empresas.

As empresas não se querem preocupar com dezenas de papeis de carregamento, que depois se perdem e são um pesadelo, o que elas pretendem é um fatura resumo mensal ou um ficheiro para integrar na contabilidade.

Só se está a pedir para regredir em termos de processos, porque (mais uma vez) na maioria das situações, temos CEMEs que demoram uma eternidade a emitir as faturas e muitas vezes com erros...

Apesar de o pagamento por App/Browser ser para mim suficiente como pagamento ad hoc, aqui estamos a discutir o uso de cartões de débito/crédito físicos.

Para o utilizador comum e informado a solução ideal, para mim, será sempre o contrato pós pago. A questão é se é realmente necessário em 2021 que o pagamento ad hoc seja com um cartão físico ou possa ser desmaterializado através de uma app/browser. A minha opinião já a dei, considero um custo desnecessário o equipamento estar provido de hardware e de encargos com um TPA. Friso que há 2 anos atrás a minha opinião era diferente, antes de reunir com a ERSE e auscultar os OPC/CEMEs aquando do grupo de trabalho UVE/CEiiA. Depois com a constação que seria uma barreira à entrada e um custo adicional a pagar pelo UVE, evoluí a opinião de que um meio de pagamento como uma App/Browser seria suficiente.

Por isso, neste momento, a minha opinião é contra a obrigatoriedade de os PCVE terem meios de pagamento com cartão físico/numerário. Daqui a mais 12-24 meses isto poderá mudar, mas neste momento é a minha opinião.

rimsilva Escreveu: ↑

25 mai 2021, 17:32

Nonnus Escreveu: ↑

25 mai 2021, 14:53

Agora fiquei confuso

Então numa ultima entrevista (não sei se era a mesma pessoa) alguém da Miio dizia que o nosso modelo era cobiçado (um cartão e toda uma rede de oportunidades) e agora podemos ler isto:

"O nosso objetivo é continuar a inovar no setor da mobilidade elétrica em Portugal, permitindo que qualquer condutor, independentemente de residir ou não em Portugal, consiga fazer o carregamento do seu veículo elétrico de forma cada vez mais simples e sem burocracias. Esta parceria com a Ionity é mais um passo nesse sentido, permitindo que qualquer utilizador que não saiba como carregar, saiba como proceder assim que chegar ao posto", diz Daniela Simões, CEO da Miio.

Afinal parece que o nosso modelo esta cheio de burocracias! Eu já tinha notado algumas, mas pensava que era só eu. Conforme é o vento assim é o discurso...

Ele é tão pouco burocrático que chega ao ponto da sua "salvação" estar dependente de uma aplicação... Toda a logica está invertida e até parece que não havia hipotese para evitar termos chegado a este ponto, mais de 2 anos depois, de se começar a pagar os carregamentos . Estou convencido que o problema disto tudo foram os 2 anos de atraso no inicio da fase comercial, 2 anos é pouco....

Relativamente a esta discussão eu até percebo a necessidade que há de servir todos e da grande falhas que ainda hoje se procura resolver, mas continuo a achar que o caminho é o da desmaterialização e não ao contrário, quem usa um cartão MB também usa outro cartão qualquer.

O problema é a burocracia para obter esse cartão e a falta de plano contiguência no caso de algum imprevisto, algo que hoje não existe, porque caso o cartão/app não funcione, o risco de ficar apeado é enorme!

O cartão MB serve para pagar em mais locais que o carregamento, o cartão CEME só serve para os carregamentos.

Gameiro101 Escreveu: ↑

27 mai 2021, 16:54

O cartão MB serve para pagar em mais locais que o carregamento, o cartão CEME só serve para os carregamentos.

Quanto a isso não há minima duvida, mas o meu comentário não foi em relação à abrangência do cartão mas à sua utiliação prática no âmbito de um carregamento.

Se há algo que não está bem, em minha opinião não é o cartão, mas o sistema de autenticação/comunicação dos postos.

Acredito também que o desejo da maioria dos utilizadores não seja usar um cartão, mas sim uma aplicação ou simplesmente ligar o cabo e carregar como nos SuCs Tesla.

rimsilva Escreveu: ↑

27 mai 2021, 17:41

Acredito também que o desejo da maioria dos utilizadores não seja usar um cartão, mas sim uma aplicação ou simplesmente ligar o cabo e carregar como nos SuCs Tesla.

Sim, mas isso é uma coisa diferente. Mesmo que venha a ser possível fazê-lo nunca será universal. A rede Tesla é uma coisa muito específica. É cómodo claro, mas vai sempre excluir uma grande fatia da população.
Se puder acontecer, óptimo. Mas a solução mais inclusiva de todas é o dinheiro. Aquilo que permite a qualquer pessoa ir de carro daqui à China, sem ter de pensar como é que pode abastecer, é o dinheiro (obviamente no formato dos cartões bancários).

O que esta nova realidade permite é eventualmente oferecer aos clientes formas mais apelativas de usar o serviço. E aí sim, contratos, apps, liga e esquece, tudo e mais alguma coisa, haja imaginação que as plataformas tecnológicas o permitirão. Mas o que devia ser a base de qualquer rede de carregamento era o acesso descomplicado e universal. E esse existe no formato de redes mundiais de pagamento bancário.