Fim do modelo ridículo português à vista?
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Hoje mais uma excelente notícia, e como já tinha dito, os supermercados não precisam de redes privadas e isoladas para investir na rede de carregamentos interoperável em Portugal, parabéns ao Intermarché e à Mobilectric pelo excelente projeto:
Mais informações aqui: https://link.miio.pt/point/JCzB
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Já anunciaram preços ?
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Não anunciaram preços, mas aqui nestes carregadores super rápidos os veículos que não aproveitarem a potência máxima de carregamento não devem utilizar, devem optar pelo PCR ao lado.
Diria que para um investimento desta natureza, então que deve rondar os 35 a 55ct o minuto para o operador, e para o eMSP deverá ser o mesmo mas com a vantagem do desconto na TAR que será MT, mas posso estar errado
Diria que para um investimento desta natureza, então que deve rondar os 35 a 55ct o minuto para o operador, e para o eMSP deverá ser o mesmo mas com a vantagem do desconto na TAR que será MT, mas posso estar errado
- BrunoAlves
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Se ficar a 55cts para o operador mais a fatia restante, bem...
Por outro lado, não percebo qual a relação deste investimento com o modelo da rede pública.
Por outro lado, não percebo qual a relação deste investimento com o modelo da rede pública.
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!!
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
É uma questão de ver o título deste tópico neste fórumBrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 19:15Por outro lado, não percebo qual a relação deste investimento com o modelo da rede pública.
Os operadores não faziam este investimento se não estivessem contentes com o modelo e se "o fim do modelo ridículo português" estivesse à vista.
Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 19:15Se ficar a 55cts para o operador mais a fatia restante, bem...
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
É uma forma de ver a coisa Obviamente que não a partilho, mas entendo.
Os operadores estão no mercado no modelo que existe. Como disse atrás ou noutro tópico, construiu-se este castelo, todos os players estão no mercado com esta base e isto já não muda. Liberalizar (não é o melhor termo, mas não me ocorre outro agora ) o mercado significaria o fim de muitos dos players e isso não vai acontecer.
Nessa perspectiva, os operadores vão continuar a investir com o que há. Portanto acho que a tua conclusão é um pouco arrojada, esse investimento ser feito não deve nada ao modelo, penso eu.
Na minha opinião, os investimentos teriam até muito mais potencial se o operador tivesse o controlo total do posto, porque o potencial de retorno seria logicamente maior.
Só que infelizmente nunca vamos poder saber se eu teria ou não razão.
Edit:
Os operadores estão no mercado no modelo que existe. Como disse atrás ou noutro tópico, construiu-se este castelo, todos os players estão no mercado com esta base e isto já não muda. Liberalizar (não é o melhor termo, mas não me ocorre outro agora ) o mercado significaria o fim de muitos dos players e isso não vai acontecer.
Nessa perspectiva, os operadores vão continuar a investir com o que há. Portanto acho que a tua conclusão é um pouco arrojada, esse investimento ser feito não deve nada ao modelo, penso eu.
Na minha opinião, os investimentos teriam até muito mais potencial se o operador tivesse o controlo total do posto, porque o potencial de retorno seria logicamente maior.
Só que infelizmente nunca vamos poder saber se eu teria ou não razão.
Edit:
E 60kWh em meia hora de faturação para o CEME com zero investimento, zero despesas de manutenção e zero capital a amortizarrafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 20:18Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!!
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Depende do CEME, há CEMEs que efetivamente só vendem energia, concordo que nesse caso essa visão simplista possa ter fundamento, mas mesmo assim têm despesas, mínimas, mas têm.BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 21:01E 60kWh em meia hora de faturação para o CEME com zero investimento, zero despesas de manutenção e zero capital a amortizarrafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 20:18Se o carro conseguir carregar em média a 120kW, dá 0,275€/kWh, para o operador, ou estou em erro?
Agora no modelo que acredito, de roaming, há eMSP (que tem o papel de CEME em Portugal) que têm muito investimento e muitas despesas, que trazem e muito, benefício para os operadores e para o utilizador final, criando um ecossistema de confiança, porque está visto e já temos uma rede privada com a qual podemos comparar, os operadores não são software house e não se preocupam com o utilizador final - UX e UI etc, só estão competir com o preço.
O operador fica com o trabalho todo feito, em relação à relação com o consumidor final, além disso nem tem de se preocupar com as comissões das transações bancárias, da fatura ao utilizador final, da dívida de utilizadores que depois não têm dinheiro para pagar.
Aconselho a leitura: https://translate.google.pt/translate?s ... JPC0Dq0V0k
Última edição por rafaelferreirapt em 21 out 2020, 22:37, editado 1 vez no total.
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Claro que têm. Como é óbvio. Mas as despesas são "as mesmas" (exagero intencional) quer o parque tenha 10 PCN ou 10.000 PCUR. O OPC tem "um bocadinho" mais de despesa para aumentar o parque.
Na relação das partes, é só isto que me faz espécie.
A minha discordância do modelo tem a ver com o facto de ser castrador (na medida em que os donos dos postos não podem procurar as melhores condições para o fornecimento de energia) e o utilizador é penalizado. Chegamos ao ridículo de pagar energia ao preço residencial em instalações com geração solar, pelamordedeus.
E a prova do pudim está nas redes privadas: todas, todas, todas têm preços inferiores à rede pública: Tesla, Continente, Hubs para TVDE, uns PCR que apareceram em cima de umas paletes há uns meses. Todas têm backoffices, todas têm cartões e autenticação (menos a Tesla, vá).
Portanto, voltando ao investimento da Mobiletric e intermarche e à relação com o modelo, confesso que não a entendo.
2 coisas:rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51Agora no modelo que acredito, de roaming, há eMSP (que tem o papel de CEME em Portugal) que têm muito investimento e muitas despesas, que trazem e muito, benefício para os operadores e para o utilizador final, criando um ecossistema de confiança,
- o que a Miio faz não é o exemplo do resto dos operadores. Todos os restantes são de um marasmo atroz. O vosso investimento e despesa são o garante de novos clientes. Seria assim se vocês fossem o electromaps do mercado espanhol, num sistema de operadores independentes onde vocês variam a ponte, o tal roaming. Fazem um trabalho largamente superior, têm mais clientes.
- ecossistema de confiança, pois... É uma expressão gira para o marketing. Na prática não, essa tem de ser ganha, com o histórico dos últimos anos vai demorar um bocado. Aliás, a expectativa para o que está a acontecer agora é -2 numa escala de 0 a 10. 10 anos de dinheiro público enterrados numa plataforma com os resultados fantásticos que fomos assistindo (atualizações de preços introduzidos à mão e que jogam a rede ao chão quando são feitos?), como é que têm uma fé tão grande nesta actualização ultrapassa-me.
O que é que a Miio oferece, do ponto de vista do software e vantagem para o utilizador, que seria impossível de implementar num sistema como o que há em todo o lado?
É uma acusação graverafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51s operadores não são software house e não se preocupam com o utilizador final, só conseguem competir com o preço.
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Pois, têm um preço inferior, também não estão a operar segundo a mesma lei, será uma comparação justa?BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23Claro que têm. Como é óbvio. Mas as despesas são "as mesmas" (exagero intencional) quer o parque tenha 10 PCN ou 10.000 PCUR. O OPC tem "um bocadinho" mais de despesa para aumentar o parque.
Na relação das partes, é só isto que me faz espécie.
A minha discordância do modelo tem a ver com o facto de ser castrador (na medida em que os donos dos postos não podem procurar as melhores condições para o fornecimento de energia) e o utilizador é penalizado. Chegamos ao ridículo de pagar energia ao preço residencial em instalações com geração solar, pelamordedeus.
E a prova do pudim está nas redes privadas: todas, todas, todas têm preços inferiores à rede pública: Tesla, Continente, Hubs para TVDE, uns PCR que apareceram em cima de umas paletes há uns meses. Todas têm backoffices, todas têm cartões e autenticação (menos a Tesla, vá).
A pergunta acho que consegue responder sozinho. Sobre o implementar, acho que já entendeu que os operadores não são software houses e que precisam delas para conseguirem criar boas interfaces de experiência de utilização para quem entra na mobilidade eléctrica. Não estou acusar nada, estou a constatar que os operadores não são por natureza empresas de software, e que precisam delas, por isso existem os eMSP (Emobility Service Provider). Não tiremos as coisas do contexto. E se acha que o software de mobilidade eléctrica se limita a backoffices, cartões e autenticação, pronto...BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23O que é que a Miio oferece, do ponto de vista do software e vantagem para o utilizador, que seria impossível de implementar num sistema como o que há em todo o lado?
Sim, pode-se fazer o mesmo trabalho em Portugal, mas é preciso que depois essas redes queiram cooperar e não se fechem ao roaming.
Consegue implementar em todo o lado sim, espero que a miio consiga ir para a Europa, e com isso terá de usar plataformas de agregação de operadores que já têm os acordos pré-estabelecidos. Pode ter de fazer um ou outro acordo com operadores de forma direta, mas hubs de roaming é o caminho mais "adequado" ao crescimento exponencial de operadores.BrunoAlves Escreveu: ↑21 out 2020, 22:23O que é que a Miio oferece, do ponto de vista do software e vantagem para o utilizador, que seria impossível de implementar num sistema como o que há em todo o lado?rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 21:51Agora no modelo que acredito, de roaming, há eMSP (que tem o papel de CEME em Portugal) que têm muito investimento e muitas despesas, que trazem e muito, benefício para os operadores e para o utilizador final, criando um ecossistema de confiança,
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Re: Fim do modelo ridículo português à vista?
Será talvez a lei que é descabida? Se num modelo sem pilha de entidades, sem MobiE (iupiiiiiii), em que só há o dono do posto e o utilizador, se conseguem preços melhores de forma consistente, parece-me boa ideia olhar para isso nessa perspectiva?rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 22:32Pois, têm um preço inferior, também não estão a operar segundo a mesma lei, será uma comparação justa
Não, honestamente não. Não estou obviamente a falar da Miio como CEME, mas da app e da possibilidade de chegarem a qualquer posto de qualquer operador, como o electromaps em Espanha, quer para display do posto quer como carregamento e pagamento.
Um bocado, sim. É que tu falas de roaming, ecossistema, software house e tal, eu falo de chegar a um posto Easycharger e carregar a 30cts no PCR e 20cts no PCN. Fácil. Recebo a factura no email. Não sou cliente, instalo a app, associo cartão e carrego.rafaelferreirapt Escreveu: ↑21 out 2020, 22:32E se acha que o software de mobilidade eléctrica se limita a backoffices, cartões e autenticação, pronto...
Chego ao continente e faço o mesmo. Chego ao tal posto em cima da palete e faço o mesmo. Estás a ver um padrão?
Em relação ao roaming OPCIONAL, era fácil. Se a lei conseguiu arranjar este castelo, seguramente que podia ter uma cláusula que dissesse que os OPC teriam de permitir.
Quem quisesse usava o operador directo e as 20 apps, quem quisesse o operador único de roaming, pagava isso. É que eu vou ter de pagar à MobiE, direta ou indirectamente. E não quero.
Em princípio temos pontos de vista diferentes sobre o que é mais importante para o utilizador. Para ti é a experiência "full package", para mim é mais pagar menos pelo mesmo serviço
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