A culpa é do modelo?
Enviado: 11 dez 2020, 10:11
Dia 11 de Dezembro de 2020, o panorama em Portalegre é o seguinte:

Existem 3 postos disponíveis:
O PCN do E.Leclerc EDP tem um custo OPC de 0,04€/min resultando num preço final médio de 0,36€/kWh para quem tenha carregador interno de 22kW.
O PCR tem um custo OPC de 0,10€/min resultando num preço final médio de 0,34€/kWh para quase todos os VE com carga rápida.
Para quem tenha um VE com carregador interno de 11kW os preços nos PCN passam para 0,55€/kWh e 0,49€/kWh.
Para quem tenha um VE com carregador interno de 7.4kW os preços nos PCN passam para 0,70€/kWh e 0,61€/kWh.
A minha questão é:
Esta realidade, em que fica mais barato carregar em PCR do que em PCN, deve-se ao modelo Mobi.E ou a outras condicionantes da realidade portuguesa relacionadas com a carga fiscal e burocrática das redes eléctricas e infraestruturas em locais públicos?
Por outras palavras, se não existisse o modelo Mobi.E e fosse como em Espanha (por exemplo) onde cada OPC é livre de cobrar o que quiser também acabaríamos por chegar a esta estrutura de preços ?
ATENÇÃO que não estou a perguntar se ficaríamos com preços mais baratos no geral, estou a perguntar se também ficaríamos com PCN mais caros que PCR.

Existem 3 postos disponíveis:
- Um PCN 2x22kW (não concessionado) do OPC EDP Comercial
- Um PCN 2x22kW (não concessionado) do OPC Powerdot no E.Leclerc
- Um PCR 50kW do OPC Powerdot no E.Leclerc
O PCN do E.Leclerc EDP tem um custo OPC de 0,04€/min resultando num preço final médio de 0,36€/kWh para quem tenha carregador interno de 22kW.
O PCR tem um custo OPC de 0,10€/min resultando num preço final médio de 0,34€/kWh para quase todos os VE com carga rápida.
Para quem tenha um VE com carregador interno de 11kW os preços nos PCN passam para 0,55€/kWh e 0,49€/kWh.
Para quem tenha um VE com carregador interno de 7.4kW os preços nos PCN passam para 0,70€/kWh e 0,61€/kWh.
A minha questão é:
Esta realidade, em que fica mais barato carregar em PCR do que em PCN, deve-se ao modelo Mobi.E ou a outras condicionantes da realidade portuguesa relacionadas com a carga fiscal e burocrática das redes eléctricas e infraestruturas em locais públicos?
Por outras palavras, se não existisse o modelo Mobi.E e fosse como em Espanha (por exemplo) onde cada OPC é livre de cobrar o que quiser também acabaríamos por chegar a esta estrutura de preços ?
ATENÇÃO que não estou a perguntar se ficaríamos com preços mais baratos no geral, estou a perguntar se também ficaríamos com PCN mais caros que PCR.