Diário de bordo - Malm

[Malm]

Não tem lógica nenhuma não carregar as barras todas, obviamente que as carrega, agora a quantidade de energia é que será menor, aliás como no Leaf.

Sim, estou de acordo. Aliás, se não carregassem as 16, quem comprava topava logo que lhe tinham vendido um de 14,5 kW. Era só contar as barras. Muita gente comprou um de 14,5 a pensar que estava a comprar um de 16. Isso só se consegue ver num autocolante presente no pack, por baixo do carro (ou então com o Canion).

[Malm]

Filipe, lá vamos nós a caminho da 88.

Quem vai lendo umas coisas aqui neste diário de bordo, sabe que, de vez em quando, desenvolvo um truque ou uma teoria malmonástica. Nem sempre se confirmam, mas tenho uma nova e aqui vai disto.

Não deixa de ser estranho verificar que os proprietários de i-MiEV, na generalidade, não se apercebem de qualquer perda de autonomia dos seus carros. Começo a acreditar que eles têm razão, enquanto o carro não perder 4,5% por cento da capacidade, o carro vai ter exatamente a mesma autonomia. Como é que isso é possível? Desta maneira - o carro, quando novo, consegue carregar mais de 16 kWh, vamos supor 16,6 kWh mas não o faz, ficasse pelos 16 kWh (mas indica 100% de SoC, porque para ele, quando a bateria tem 16 kWh são 100% de SoC). Quando a degradação começa a aparecer, a bateria passa, por exemplo, a carregar apenas 16,2 kW.h, mas o carro continua a carregar 16 kW.h, porque é isso que ele considera 100%. A bateria perdeu 2,5% da capacidade, mas o carro continua a carregar o mesmo e por isso a andar o mesmo. Por isso, um proprietário de um i-MiEV com um, dois anos, mesmo três em paises mais frios, não vão notar degradação nenhuma. Mas quando ele começar a carregar menos de 16, já vão notar.

Estive aqui à procura, na internet, de dados que possam encaixar nesta minha teoria e encontrei isto:
http://www.electric-vehiclenews.com/201 ... ctric.html
16,4 kW.h para o i-MiEV. Será engano?

A capacidade nominal do pack do i-MiEV deverá ser 50 Ah. Considerando a voltagem nominal do pack 330 V (cada célula com uma voltagem nominal de 3,75V ou seja, 88*3,75=330V) isso dá 16,5 kW.h.

Mesmo para os Ion e C0 de 14,5 kW.h, as minhas contas dão 15 kW.h, repetem-se os 0,5 kW.h excedentes.

A existirem, estes 0,5 kW.h para além dos 16, nunca são carregados. Corresponde a mais ou menos 3% que se podem degradar sem que se note nada na autonomia.

[Malm]

Rdias, estou de acordo com o que referes. A degradação, numa fase inicial, ocorre muito rapidamente, e por isso esses 3% a mais durarão poucos meses. O meu "Leaf" não funciona com o Spy Leaf, mas sim com o canion. E como o canion ainda não nos apresenta a capacidade restante, também não existe maneira de se ficar a saber se o carro, quando chega às nossas mãos, tem 50 Ah ou 49,5 Ah ou 49 Ah,... Isso quer dizer que através do Canion eu não tenho nenhum valor que me dê diretamente a capacidade restante da bateria. Por alguns relatórios que tenho visto a testes efetuados a baterias de i-MiEV, é normal, ao fim de uma ano, apresentarem valores de 45,0 Ah, ou seja, 10% de degradação.

[Malm]

Eu sei Malm. O canion não da mas também sei que tem esperança que consigam em próximas versões colocar essa opção ou algo que nos possa dizer a degradação. acho imoral as marcas estarem a esconder algo tao importante e não darem ate mais dicas para abrandar a degradação. O comum dos mortais não tem de ter preocupações mas ha muita boa gente que sempre se preocupou com os seus automóveis.

Acontece que se não tivermos precupações com os carros estes perdem capacidade muito rapidamente. Haverá casos em Portugal de 25% de degradação em 3 anos (que podem correspoder a perdas de 30% de autonomia devido a terem uma ou das células significativamente mais degradadas). Portugal é um caso especial, pelo clima que tem. No Japão, por exemplo, neste momento à tempestades de neve em grande parte do território. As marcas não tinham qualquer noção da influência que a temperatura média ambiente tinha na degradação das baterias em Portugal. Tive uma conversa com alguém na Mitsubishi (que deverá ser das pessoas, dentro da Mitsubishi, que mais sabe sobre o carro) que ficou confuso quando lhe disse que a degradação das baterias em Portugal seria muito superior à registada na Noruega (na ideia dele, como na Noruega teriam de realizar mais ciclos devido à perda de autonomia e devido ao uso do aquecimento, a degradação avançaria mais rápido). E acho que ainda não se consciencializaram disso.

[Malm]

O Rdias está mesmo apostado em isto chegar às 100, até repete os posts. Vamos lá ver quem é que vai abrir o centenário. A moderação já não dá vazão ao tráfico de posts neste diário de bordo. Mas também é da maneira que sempre deve dar uns trocos na publicidade. Eu sugiro que seja o Filipe, que provavelmente irá indicar 1., mas entretanto com o post dele a indicar 1. passa para o 0

[mjr]

O Rdias está mesmo apostado em isto chegar às 100, até repete os posts.

Essa parte é tratada pela moderação

[lmlr]

O Rdias está mesmo apostado em isto chegar às 100, até repete os posts.

Bem me parecia deja vu

A ver se dá...

[Filipe]

1.

[Filipe]

Para quando o BI....................................................................................................

[Filipe]

Oi Malm, tenho de te pedir para não te estribares, ( já podias estar perto do BI ); Faz-me lembrar da cena da entrega do meu Leaf, que estava a travar
a entrega de 2 outros já desalfandegados em Coimbra, e que só foram disponibilizados após o meu pedido para os entregarem aos respectivos donos.