Folha, velhinho em folha

[ogadiv]

Como muitos sabem, comprei um mk2 de serviço à SOVECO Viseu, mais tarde descobri que o mesmo não trazia carregador de 7,4kWh. Reclamações para a SOVECO, reclamações para a linha de apoio (também me diziam que a carro não tinha sido comprado novo), reclamações para a NIssan Portugal através de advogada, mas nunca deu em nada. Decidi não avançar para os tribunais ...

[2cisnesdemim]

Pelos vistos tem mesmo 78% ou menos um bocado. Aquilo foi erro de interpretação naif, pelo que as minhas sentidas, assumidas e humildes desculpas a todos vocês, são manifestamente devidas.
Não acredito, contudo, que dos 30 mil km que me faltam, nestes dezasseis meses, não baixe para a barra oitava!
No alto minho, podia haver um posto de carga rápida, colocado a custo zero pela EDP, mas rejeitado pelo autarca pois "estragava a estética limiana". Num qualquer beco manhoso, sugerido pelo edil, a empresa em questão denegou tal instalação.
Rude golpe para quem tinha, como eu, verdadeiras expectativas de mobilidade e que se vê no meio destes fogos cruzados. Agora, só mesmo rumando para além fronteiras.
Que pode um humilde consumidor como eu fazer para responsabilizar estas forças negativas? Que interesses estarão por trás destes sistemáticos bloqueios?
Apresentei um pedido para carregar eu e quem cá viesse nas tomadas camarárias enquanto se aguardava pela instalação dos postos públicos e o técnico, a pedido do engenheiro responsável, disse que ninguém fornecia energia. Que é que eu tinha a dizer sobre isso, questionou-me.
Calei-me porque me lembrei do visionário Elon Musk; do alto quadro que falou do bojesso que deixou ir para o município vizinho tal investimento. Calei-me porque me calei...
É tão triste haver estes ignorantes diplomados, como lhes chama Ortega y Gasset. Parafraseando o grande mestre Abel Salazar, "aquele médico que percebe só de medicina, nem de medicina percebe".
E não percebendo ninguém nada de nada; com carros velhos que se compram como novos; com uma justiça ineficaz que pode um pobre desgraçado fazer?
Fugir. Fugir como eu fiz em busca de felicidade...

[pnunes]

Ó 2cisnesdemim, poderias pf ser mais objetivo nas tuas palavras e substituir essa poesia toda por dados concretos. O pessoal está interessado em saber mais acerca do teu penoso caso!
Podemos ter dados que ajudem outros proprietários e até tu seres ajudado, nem que seja somente a diminuir esse stress que o carro te tem causado.
cumps

[2cisnesdemim]

Quando comprei o carro era só facilidades: ia ter uma autonomia de ene km, que não corresponde à verdade; que ia ter na minha terra vários postos de carregamento, inclusivé onde os indicasse eles surgiriam.
E não aconteceu nada disso. Em vez da autonomia anunciada, é uma autonomia esmagada. Ainda ontem, fiquei sem energia.
O carro entrou em modo tartaruga numa descida, de vários km, ainda por cima, não aproveitando a energia da desacelaração.
Empurraram-me até ao café duma gasolineira que ainda não tinha aberto; como me empurrou um colega nosso pois o carro não fez 90 km sequer há menos de 3 meses!
A gasolineira da Prios em Olivera do Douro era o futuro que eu sonhei. Hoje é um desalento: em vez do dois postos de carga rápida, tem lá gpl estando os outros desativados atrás. Como desativados foram os postos igualmente da Prios na Zona Industrial do Porto e o de Vila Nova de Gaia.
Hoje não há postos rápidos a norte de Pombal, exceto o privado onde eu comprei o meu que nem sempre funciona. O da Nissan de Braga, que não tem encerramento como aquele, nunca funcionou.
Poderia haver, por sugestão minha, que em vez dos lentos, Ponte de Lima deveria ter um rápido. O autarca agradeceu a crítica, mas nada fez, pelo contrário.
Só na zona industrial de Porrinho, Pontevedra, existe um posto de carga rápida.
Quanto aos lentos, é melhor nem falar: excetuando Viana que ainda vão funcionando razoavelmente, em Braga nunca conheci postos a funcionar, como os dõ centro de nanotecnologia e os que funcionavam na rua dos bombeiros voluntários, estão como os da antiga bracalândia.
Como posso aliviar o stress?

[zeuz]

Talvez lhe possa ser útil: http://www.nissanleafpt.com/viewtopic.p ... 110#p63994

[2cisnesdemim]

Claro que graças à Folha, a namorada francesa do meu primo aprendeu português naquele agosto de 2013.
"A bateria está fraca. Procure..."
É que de tanto repetir acabou por instruir. Mas, santa paciência! poderia ter aprendido algo mais que não esse aperto existencial. Não deveria ter repetido tanto. Foi uma aprendizagem pela saturação.
Devolveu-mo pois estava a ter as férias estragadas enquanto as minhas, sem ele, estavam a ser abençoadas.
Tenho familiares que quando lhes digo que vamos num carro do futuro, quase me fazem um esconjuro! Outros, se tivessem um carro desses, atiravam-no ao Neiva, ou ao Lima... Uns que, por favor, nunca mais os convide para passearmos nesse carro!
O cônjuge, nesse só vai se for casa, trabalho, e/ou trabalho casa, para não pagar os sete euros de taxi com ida e volta!
Dantes, com sete horas e meia para ter uma carga completa o carro ainda andava. Como eu fazia isso de Famalicão, outro posto que não funciona há que tempos e que lá ia até Celeirós, em Braga.
Desde há uns tempos a esta parte, quando indica seis, já sinto um aperto fortíssimo. Pois sei que com mais meia hora em cima, já sei que vai ter que ser empurrado ou rebocado.
Reforcei, aliás a assistência do meu seguro.
Tinha um tablet, não o podia usar no carro, pois até disso me culparam. Acabei por ficar sem ele quando o concessionário me mandou levá-lo. Desapareceu ao ir do Ikea, furtado, com queixa na polícia, de Leça da Palmeira, mas acabou por ser arquivado pelo Ministério Público da comarca Matosinhos.
E as cartas registadas de multas e coimas de passagem em autoestradas em datas que nem sonhava sequer em ser dono da Folha?
Até nisto vi a minha qualidade de vida abalada.

[Filipe]

Claro que graças à Folha, a namorada francesa do meu primo aprendeu português naquele agosto de 2013.
"A bateria está fraca. Procure..."
É que de tanto repetir acabou por instruir. Mas, santa paciência! poderia ter aprendido algo mais que não esse aperto existencial. Não deveria ter repetido tanto. Foi uma aprendizagem pela saturação.
Devolveu-mo pois estava a ter as férias estragadas enquanto as minhas, sem ele, estavam a ser abençoadas.
Tenho familiares que quando lhes digo que vamos num carro do futuro, quase me fazem um esconjuro! Outros, se tivessem um carro desses, atiravam-no ao Neiva, ou ao Lima... Uns que, por favor, nunca mais os convide para passearmos nesse carro!
O cônjuge, nesse só vai se for casa, trabalho, e/ou trabalho casa, para não pagar os sete euros de taxi com ida e volta!
Dantes, com sete horas e meia para ter uma carga completa o carro ainda andava. Como eu fazia isso de Famalicão, outro posto que não funciona há que tempos e que lá ia até Celeirós, em Braga.
Desde há uns tempos a esta parte, quando indica seis, já sinto um aperto fortíssimo. Pois sei que com mais meia hora em cima, já sei que vai ter que ser empurrado ou rebocado.
Reforcei, aliás a assistência do meu seguro.
Tinha um tablet, não o podia usar no carro, pois até disso me culparam. Acabei por ficar sem ele quando o concessionário me mandou levá-lo. Desapareceu ao ir do Ikea, furtado, com queixa na polícia, de Leça da Palmeira, mas acabou por ser arquivado pelo Ministério Público da comarca Matosinhos.
E as cartas registadas de multas e coimas de passagem em autoestradas em datas que nem sonhava sequer em ser dono da Folha?
Até nisto vi a minha qualidade de vida abalada.

Acho que está a usar o tradutor do Google, será melhor talvez para conseguirmos entender, postar diretamente em Francês ou Inglês, no que escrever melhor.

[VETL]

Eu acho que é poesia...

[t3lmo]

Eu acho uma perca de tempo... nem sentido faz e só confunde quem tenta ajudar

[santanamos]

Agora deu para perceber o poema. Alem do problema dos postos de carregamentos que só lá vão com reclamações e esperança que dias que melhores virão, o resto foram as argoladas do concessionário que lhe passaram uma herança pesada.
O homem até parece gostar do carro, mas foi um bocado iludido pela galinha que não chegou a pôr o ovo!