A ideia do compliance car, neste construtor, pelo menos na Europa não cola. (Talvez na Califórnia) Como as marcas ainda só são responsabilizadas pelas emissões de CO2 em testes artificiais, a BMW com PHEV em quase todos os modelos, não tem tido dificuldades. Diz que desde 2006 a BMW reduziu as emissões dos carros que produz em 70%. Não sei qual será o efeito nas emissões reais, nem que percentagem dos carros produzidos desde 2006 ainda mantém os seus componentes de controlo de emissões, mas não parece precisar de andar a fugir à multa.
A razão para estes carros elétricos é mesmo a concorrência. Em primeiro lugar, a Mercedes já tem, EQC, EQV, e isso é o que mais lhes fala ao coração. Depois a China é o mercado em maior expansão, mas as licenças de circulação para carros fósseis são proibitivas, e há as marcas chinesas premium. E há a Tesla também.
Neste contexto, e pensando nos meios que estas marcas premium têm, as suas próprias pistas, os seus próprios túneis de vento à escala real, modelos de cerâmica, (enquanto outros testam modelos à escala, mandam testar fora ou fazem simulações por computador)...
Parece pouco pegar no i3, um projecto que ficou famoso por sair caro, meter num carro mais convencional e barato e por ser mais pequeno ficou mais eficiente. O iX3 também parece pouco com 6,8s dos 0 aos 100.
Não se resume à BMW. O EQC também está um bocado longe de ser o Mercedes dos VE.
Enfim, vamos ver se o i4 e o outro que ainda não percebi se vai ser i20 ou iNext são mais interessantes do ponto de vista dinâmico. Senão, vêm aí os chineses, que evoluem de um ano para o outro, e ficam com o mercado todo.