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Mais uma aquisição de um carro elétrico.
Depois do Ion, C-zero, leaf 24/30 kWh, I3 rex e Ioniq, desta vez adquiri um E-up da Vw.

Trata-se de um modelo de 2014 com 8500 km







As luzes diurnas são de belo efeito e visíveis a uma grande distância. Também são elas que distinguem o E-Up do Up.


O E-Up, pelo seu gabarito, tem como concorrente direto o Ion/C-zero/imiev.
É mais baixo e mais largo.


O tom claro domina o interior







A bagageira tem dois níveis de profundidade:





Tem ainda um compartimento fundo para arrumar trianglo, colete e cabo de carregamento.


Com a tampa do fundo da mala na posição alta e os banco rebatidos, consegue-se uma superfície plana.


As jantes são praticamente todo fechadas. Apenas uma pequena abertura. O efeito pintado de preto transmite a sensação de mais aberturas.



Compartimento do motor.


O painel de instrumentos é claro e o CB é completo. Tem várias informações como consumo instantâneo, médio, velocímetro digital etc...









Tem carregamento rápido






Sensores de estacionamento


Vidros de trás, só abrem parcialmente.

Bem giro.

Engraçado, e um carro que se vê pouco
Já o testaste, qual a autonomia que prevês com que tipo de condução?

Ainda não deu para testar a autonomia com uma só carga. O CB indica 140 km. A bateria tem cerca de 18 kWh. Em ritmos de nacionais os consumos rondam os 12 kWh, portanto será exequível.

Primeiras impressões:

A nível de espaço interior tem lugar para 4 pessoas em que todos têm espaço suficiente para viajar confortavelmente. Tem um pouco mais de espaço em largura e um pouco menos em altura do que os ION/czero/imiev.

Esteticamente gosto muito do carro sob todos os ângulos. Não é um carro desenhado exclusivamente para ser elétrico, como os clones ou Leaf, pois existe a mesma carroçaria em CI. Exteriormente distingue-se dos seus irmão CI, pelas luzes diurnas LED em forma de "C" e pelas jantes cuja forma aerodinámica foram pensadas para este modelo elétrico.

A nível interior os tons claros dão maior luminosidade ao carro. Requer mais cuidados a nível de sujidade, nada que umas proteções de estofos não resolvam.

A bagageira tem 2 níveis de profundidade. A capacidade com o nível mais alto equipara-se aos ION/czero/imiev, levantando/baixando a tampa fica com uma capacidade de carga assinalável para as dimensões do carro. Tem tampa para esconder os objetos da mala, inexistente de série nos clones.

A nível de equipamento, está muito bem dotado, mas carece de um ou outro que existem, por exemplo nos clones. São o acendimento automático das luzes, os 4 vidros elétricos e o rabatimento elétrico dos espelhos. Em contrapartida o e-Up tem desembaceamento dos espelhos. Tem apenas 2 vidros elétricos à frente e os de trás imcompreensivelmente não são manuais sequer, apenas entreabrem... Pior, são os comandos dos vidros elétricos: um à esquerda para o condutor, ou na porta da direita para o passageiro. Ou seja, o condutor se quiser abrir o do passageiro tem de se esticar até ao botão da porta da direita.
Pela positiva tem bancos aquecidos e parabrisas aquecido, sim, aquecido, como no vidro de trás. O parabrisas tem uns filamentos transparentes, praticamente impercetíveis. Com estes dois equipamentos, pouco uso se dá ao ar condicionado de inverno, poupando energia. Apesar de tudo, ligando o aquecimento, pouca autonomia retira, como se um a bomba de calor tivesse... Não sei se tem ou não. Mas o sistema é deveras eficaz.

Tem um GPS Garmin, nómada, com o qual se tem acesso a diversos parâmetros como programação de carga visualização de fluxo de energia. Também é com este dispositivo que se consegue utilizar o sistema bluetooth dos nossos telemóveis, para comunicação e audição de música. Aqui falha uma entrada USB, existente nos clones... O Rádio tem apenas uma entrada Jack. O volante não tem botões de comando. Apareceram na versão de 2017.

Tem cruise control, equipamento que aprecio particularmente. O CB é bastante completo: Trip A, B, média instantânea, desde o início, desde sempre.

A posicão de condução é boa. Pode-se regular o banco em altura assim como o volante.

Tem sensores de estacionamento atrás com display através do Garmin. Ponto negativo, ao engrenar a marcha atrás, desliga o rádio. Estive às voltas no manual e não vejo referência para desativar, talvez só na VW.

O carregamento faz-se por CCS e tem carga rápida até 50 kWh e lenta a 16A no máximo.

Condução, mais logo...

No ano passado andei com um Up a gasolina e confirmo as tuas impressões em relação ao interior.
Gostei bastante do carrito.

Para o carro que é, a situação dos vidros elétricos e a inexistência (do mecanismo elétrico) atrás, não faz grande sentido... para mim é riscado da lista, apesar de tudo o resto.
É a minha opinião.

A primeira vez que entrei no carro o que me impressionou de imediato foi ao fechar a porta. Não há dúvida, é um VW. Um bater com som sinónimo de qualidade. Neste ponto, a milhas de um clone e muito semelhante ao Leaf (zoe não tenho experiência).

Após sentar-me e regular banco, volante e espelhos, a posição de condução é quase perfeita. Quase, porque no meu caso, devido a minha estatura, sou obrigado a elevar o volante na posição mais alta para ter a visibilidade total do conta km e, pessoalmente, prefiro que esteja um pouco mais baixo. Mesmo assim muito bom.

O carro tem uma seleção de vários estilos de condução. Ao ligar, por defeito, está no modo normal. Neste modo as acelerações são francas e não regenera (regeneração zero).
Existe um botão eco e eco+ que torna as acelerações menos viva, à semelhança do leaf no modo ECO.
Na manete de seleção de marcha, na posição D assume regeneração zero. Ao dar um toque para a esquerda (+) aumenta-se o nível de regeneragão até ao nível 3, à semelhança do ioniq com as palas no volante. Este último é deveras mais prático. Com esta manete do e-Up apanhei-me rapidamente a conduzir à "maneira antiga", como se de um CI com caixa manual se tratasse. Pois conduzo com a mão esquerda no volante e mão direita na manete, aumentanto ou diminuindo a regeneração. Puxando a manete para baixo, posição B, obtem-se a regeneração máxima. Ou seja, se estiver em D zero, passa de uma só vez para nível máximo. Nesta posição pouco ou nada se usa o travão de pé, exceto nos últimos metros para parar o carro. Um e-(Up) pedal



A experiência de condução no e-Up supera as melhores expetativas. Pensava que estaria ao nível dos clones, que já é muito boa, mas de facto, está-se noutra dimensão. Muito perto de um leaf...
Barulhos de plásticos, inexistentes! Certo que este tem apenas 8500 km. O tempo dirá se neste campo se assemelha ao Leaf.
Tem uma boa brecagem não ao nível dos clones, que neste nível são imbatíveis. Talvez só um smart seja melhor ainda.
A suspensão absorve bem as irregularidades do piso, havendo um muito bom compromisso com o conforto.
A velocidade de ponta é de 135 km/h limitado eletronicamente.
Até 100 km/h silêncio absoluto. A partir daí começa-se a ouvir o vento nos espelhos. Nada que o som do rádio não abafe.
A estabilidade deste carro é surpreendente a qualquer velocidade. Não sofre do mal dos clones neste campo. Normal devido à maior altura destes últimos.

As acelerações e recuperações estão ao nível de qualquer elétrico. Este não dececiona, pelo contrário...

Falta falar da autonomia. Neste momento não tenho experiência suficiente. Tenho andado muito pouco. Sei que a velocidade estabilizada de 80 km/h o CB aponta 12 kWh/100 km.

renateves Escreveu:Para o carro que é, a situação dos vidros elétricos e a inexistência (do mecanismo elétrico) atrás, não faz grande sentido... para mim é riscado da lista, apesar de tudo o resto.
É a minha opinião.

Por acaso tambem foi por causa disso que ainda não comprei 2...

Até que ponto será importante abrir os vidros traseiros num carro com AC?
Quando era miúdo andava num carro que os vidros de trás abriam até meio... aquilo chateava-me bué no verão... não podia por o braço na porta como o meu pai fazia no lugar da frente... que seca!
Quantas vezes será preciso o condutor abrir o vidro da direita?
Devem contar-se pelos dedos de uma mão a quantidade de vezes que fiz isso desde sempre...

pemifer Escreveu: Quantas vezes será preciso o condutor abrir o vidro da direita?

Quando é preciso pedir informação sobre o caminho a alguém

Ou para assobiar à boazona que vai no passeio