Diário de Bordo do Peugeot e208 Arrudense
Enviado: 23 abr 2020, 21:02
Olá a todos.
Vamos lá então dar início a um diário de bordo ou DB como aqui se diz do meu Peugeot e208.
Vou começar por explicar o porque de comprar um elétrico (VE) e não efetuar a normal troca da carrinha diesel agora com 8 anos por outro diesel parecido. Como se pode verificar o e208 é bastante mais pequeno (+- 70 cm) e como tal não parece ser a escolha correta, mas já lá vamos.
A mudança para um VE partir de um raciocínio puramente económico como explico desde já.
A fazer, antes da pandemia, cerca de 2.000 km por mês, com um gasto só em gasóleo na casa dos 200 €, com outro o outro carro a gasolina a gastar cerca de 150€, já para não falar que a carrinha se aproxima do 250.000km, conclui que era necessário substituir um dos veículos.
Para completar a festa a carrinha diesel é usada ao serviço de uma empresa que nos tempos correm obriga a considerar as despesas do automóvel como lucro tributável, a famosa contribuição autónoma.
Primeira opção: Trocar o diesel por outro diesel ou gasolina. Teria que ser como particular. Para empresa não é vantajoso. É preferível pagar despesas ao empregado, que mesmo assim são tributadas. Como tal foi descartada.
Segunda Opção: Trocar o diesel por híbrido plug-in. Era uma opção interessante em termos fiscais, mas como o consumo apenas é baixo nos primeiro 50 km e são muito caros, ficou logo colocado de parte pois diariamente faço cerca de 130/150km em estrada nacional.
Terceira opção: Trocar Diesel por Elétrico. Aqui foi onde comecei a fazer contas e verifiquei que a coisa tinha pernas para andar. Fiscalmente para empresas é muito interessante, mas teria que arranjar um EV com muito boa autonomia para prescindir do diesel. Aqui apenas o Tesla seria aceitável. Não considerei Kia ou Hunday por não gostar de SUV. Após algumas pesquisas e conversa no stand tesla do Elcorteingles conclui que dar 60.000€ por um primeiro EV era puxado para mim.
Foi então que equacionei a venda do carro a gasolina e troca por um EV mais pequeno que fosse viável para as 90% das viagens que faço. Com esta opção, o diesel vai ficar por cá a fazer muito menos quilómetros e a poupar na conta da gasolina (o diesel ainda é mais barato mas pouco).
Nas opções, surgiu o Leaf 40 como a escolha obvia. Fiz teste drive, gostei da resposta, do equipamento e do espaço e estava quase a fechar negócio quando vejo que o e208 estava a chegar. Os 340km de autonomia, a bateria refrigerada a água e os carregamentos até 100kwh, aos quais se juntavam uma estética fantástica que faziam esquecer a perda de bagageira para o Leaf não deixaram outra opção senão experimentar. O vendedor disponibilizou-me o carro para teste drive por três dias, permitindo-me fazer dois dias de deslocações normais durante e semana com o carro. Fiquei doido com o carro. É mesmo espetacular o comportamento e funciona muito bem nos trajetos que normalmente faço. Quando entreguei o carro deixei logo um sinal para a aquisição do e208.
O carro chegou no dia 20 de março, já em plena pandemia do Coronavírus, e como tal quase não anda. Mesmo assim já tem de 650 km, pois entre idas ao supermercado e duas idas ao hospital para acompanhar um familiar já deu para fazer o gosto ao pé, incluindo 100 km em Autoestrada.
Deixo aqui umas fotos iniciais do pequeno “foguete”. Em próximas atualizações ao diário avanço com mais experiências.



Vamos lá então dar início a um diário de bordo ou DB como aqui se diz do meu Peugeot e208.
Vou começar por explicar o porque de comprar um elétrico (VE) e não efetuar a normal troca da carrinha diesel agora com 8 anos por outro diesel parecido. Como se pode verificar o e208 é bastante mais pequeno (+- 70 cm) e como tal não parece ser a escolha correta, mas já lá vamos.
A mudança para um VE partir de um raciocínio puramente económico como explico desde já.
A fazer, antes da pandemia, cerca de 2.000 km por mês, com um gasto só em gasóleo na casa dos 200 €, com outro o outro carro a gasolina a gastar cerca de 150€, já para não falar que a carrinha se aproxima do 250.000km, conclui que era necessário substituir um dos veículos.
Para completar a festa a carrinha diesel é usada ao serviço de uma empresa que nos tempos correm obriga a considerar as despesas do automóvel como lucro tributável, a famosa contribuição autónoma.
Primeira opção: Trocar o diesel por outro diesel ou gasolina. Teria que ser como particular. Para empresa não é vantajoso. É preferível pagar despesas ao empregado, que mesmo assim são tributadas. Como tal foi descartada.
Segunda Opção: Trocar o diesel por híbrido plug-in. Era uma opção interessante em termos fiscais, mas como o consumo apenas é baixo nos primeiro 50 km e são muito caros, ficou logo colocado de parte pois diariamente faço cerca de 130/150km em estrada nacional.
Terceira opção: Trocar Diesel por Elétrico. Aqui foi onde comecei a fazer contas e verifiquei que a coisa tinha pernas para andar. Fiscalmente para empresas é muito interessante, mas teria que arranjar um EV com muito boa autonomia para prescindir do diesel. Aqui apenas o Tesla seria aceitável. Não considerei Kia ou Hunday por não gostar de SUV. Após algumas pesquisas e conversa no stand tesla do Elcorteingles conclui que dar 60.000€ por um primeiro EV era puxado para mim.
Foi então que equacionei a venda do carro a gasolina e troca por um EV mais pequeno que fosse viável para as 90% das viagens que faço. Com esta opção, o diesel vai ficar por cá a fazer muito menos quilómetros e a poupar na conta da gasolina (o diesel ainda é mais barato mas pouco).
Nas opções, surgiu o Leaf 40 como a escolha obvia. Fiz teste drive, gostei da resposta, do equipamento e do espaço e estava quase a fechar negócio quando vejo que o e208 estava a chegar. Os 340km de autonomia, a bateria refrigerada a água e os carregamentos até 100kwh, aos quais se juntavam uma estética fantástica que faziam esquecer a perda de bagageira para o Leaf não deixaram outra opção senão experimentar. O vendedor disponibilizou-me o carro para teste drive por três dias, permitindo-me fazer dois dias de deslocações normais durante e semana com o carro. Fiquei doido com o carro. É mesmo espetacular o comportamento e funciona muito bem nos trajetos que normalmente faço. Quando entreguei o carro deixei logo um sinal para a aquisição do e208.
O carro chegou no dia 20 de março, já em plena pandemia do Coronavírus, e como tal quase não anda. Mesmo assim já tem de 650 km, pois entre idas ao supermercado e duas idas ao hospital para acompanhar um familiar já deu para fazer o gosto ao pé, incluindo 100 km em Autoestrada.
Deixo aqui umas fotos iniciais do pequeno “foguete”. Em próximas atualizações ao diário avanço com mais experiências.


