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A proposta pode ser encontrada em:

http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Pa ... t%C3%B3rio

Pelo que vi os elétricos continuam isentos de IUC, pois o ponto 1 do artigo 5º não é alterado.

E ainda bem, mas já reparam no ridículo do novo imposto sobre veículos ligeiros a gasóleo em que os carros mais velhos (1985-1989), que são precisamente os mais poluentes (é insuportável circular por trás deles enquanto tiverem o motor em funcionamento) são os que pagam menos imposto?
O imposto deveria ser precisamente ao contrário: os carros velhos, sem filtros de partículas nem injeção eletrónica que emitem fumo denso de odor insuportável (e comprovadamente mais prejudicial que o fumo de tabaco) é que deviam pagar a taxa máxima.
E quanto aos velhos autocarros que quando arrancam da paragem ou dos semáforos cobrem os peões com nuvens de fumo negro, não vejo fazer nada.

Está visto que a medida só tem o objetivo de sacar dinheiro apesar de ter sido dito que tinha motivações ambientais.
Se tivesse reais motivações ambientais, seriam precisamente os veículos mais antigos os sujeitos à taxa máxima por não terem qualquer tecnologia para mitigar a emissões poluentes.

Na semana passada ao entrar na estrada tive que ficar 1 km atrás de um mercedes de 1988 diesel até o poder ultrapassar e já estava a fazer-me impressão respirar mesmo com os vidros fechados.

Claro que é para ir buscar dinheiro... eles apenas dizem que optaram por penalizar apenas os veículos a Diesel por estes serem mais poluentes, em vez de ir a todos.

Os veículos antigos não veem o seu imposto muito aumentado pois pagaram muito mais imposto automóvel do que os carros novos. Antigamento o IA, atual ISV, era muito mais elevado do que atualmente, e o selo do carro, atual IUC, era muito mais reduzido.

mjr Escreveu: Os veículos antigos não veem o seu imposto muito aumentado pois pagaram muito mais imposto automóvel do que os carros novos. Antigamento o IA, atual ISV, era muito mais elevado do que atualmente, e o selo do carro, atual IUC, era muito mais reduzido.

Que saiba isso é verdade para todos os veículos matriculados antes de 1 de Julho 2007.

No entanto os que foram matriculados antes de 1990 têm a taxa mais reduzida que os que forma matriculados entre 1990 - 1995 e 1995 - 2007, que também foram sujeitos à mesma taxa de IA.

E carros com mais de 30 (por aí) anos não pagam IUC. Sempre foi assim pois representa a menor usabilidade de um carro antigo. Aliás em termos e ecológicos é complicado analisar se é preferível substituir um carro antigo por um novo devido aos custos ambientais de produção do novo veiculo e de destruição do antigo.

Só estou a enquadradar as razões dos impostos serem assim. Precisava de ter mais informação para concordar contigo acerca de taxar mais os carros antigos. É que seria também uma medida socialmente injusta por taxar pessoas com menos recursos.

Pelo menos, haverá mais gente a pensar em mudar para os VE's, penso eu de que ( parafraseando o nosso Papa )

RJSC Escreveu:E ainda bem, mas já reparam no ridículo do novo imposto sobre veículos ligeiros a gasóleo em que os carros mais velhos (1985-1989), que são precisamente os mais poluentes (é insuportável circular por trás deles enquanto tiverem o motor em funcionamento) são os que pagam menos imposto?
O imposto deveria ser precisamente ao contrário: os carros velhos, sem filtros de partículas nem injeção eletrónica que emitem fumo denso de odor insuportável (e comprovadamente mais prejudicial que o fumo de tabaco) é que deviam pagar a taxa máxima.
E quanto aos velhos autocarros que quando arrancam da paragem ou dos semáforos cobrem os peões com nuvens de fumo negro, não vejo fazer nada.

Está visto que a medida só tem o objetivo de sacar dinheiro apesar de ter sido dito que tinha motivações ambientais.
Se tivesse reais motivações ambientais, seriam precisamente os veículos mais antigos os sujeitos à taxa máxima por não terem qualquer tecnologia para mitigar a emissões poluentes.

Na semana passada ao entrar na estrada tive que ficar 1 km atrás de um mercedes de 1988 diesel até o poder ultrapassar e já estava a fazer-me impressão respirar mesmo com os vidros fechados.

Concordo plenamente, às vezes sou obrigado a ultrapassar para me livrar.