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Eu sou da opinião que quanto mais tecnologia existe, melhor é, vai-se diversificando, e no fim é possível verificar qual é a melhor para cada um dos casos. Relativamente à célula de combustível, vai demorar muitos anos, tal como admitiu o entrevistado, até porque se os eléctricos carecem de postos e há centenas deles, no caso do hidrogénio deve haver uma dúzia no mundo todo, já para não falar da energia gasta a produzi-lo e mantê-lo. Com isto não quero dizer que no futuro não será melhor, espero bem que sim, mas para as próximas décadas parece-me que será mesmo a ficha a mandar.

Elétricos com baterias são muito mais eficientes energéticamente e permitem ao utilizador carregar em casa da fonte de energia que lhe apetecer em equipamentos extremamanete caros e complexos como um eletrolizador de água e um compressor.
Claro que às empresas isso é visto como prejudicial pois o preço da energia para os veículos passa a ter um teto máximo: o custo de produzir energia em casa a partir de fontes renováveis.
Se o preço na rede ficar superior os clientes começarão a produzir em casa. Com um combustível a alta pressão, baixas temperaturas e extremamente explosivo praticamente ninguém vai produzir em casa.

E isto para não falar do pior: 25% da energia elétrica gasta para fazer a eletrólise da água perde-se e na células de combustível perdem-se outros 25%.
O resultado gasta-se quase o dobro da eletricidade que com um VE a bateria. Dos kWh que se gastam a produzir hidrogénio com eletricidade e a voltar a produzir eletricidade no veículo na células de combustível 50% perde-se.

Atualmente praticamente todo o hidrogénio que as estações de abastecimento têm é produzido a partir de gás natural.

A única esperança são depósitos expostos ao sol com colónias de algas que produzem hidrogénio:


Eu só compraria um veículo com células de combustível como extensor de autonomia para emergência se as baterias e rede de abastecimento não evoluírem significativamente.
Para mim a sensação de independência de poder utilizar qualquer fonte de energia no veículo é muito importante.
Em casa tenho uma micro-produção propriedade do meu pai com 4 kW de painéis solares que mesmo sem rede assim que arranjar um inversor off-grid me permite carregar 3 Leafs num dia.

Aos electrotécnicos aqui, alguém tem um esquema interno ou fotos do carregador dos Leaf MK1?
Como o carregador é uma fonte comutada deveria poder funcionar diretamente com os 200V a 400V DC dos painéis sem tem que comprar um inversor. Em falhas de energia já liguei a TV, computadores, routers diretamente a DC de alta tensão sem problemas, porque a primeira coisa que as fontes comutadas têm é um retificador.
O carregador do Leaf deverá ter um retificador seguido de um conversor boost para correção do fator de potência, mas não quero desmanchar o carro para levvantar o esquema do carregador nem arriscar queimar um carregador de mais de 3000€ para experimentar...
Em teoria o carregador do carro recebendo o piloto do EVSE e DC entre 200 e 400V deveria funcionar

RJSC Escreveu:Aos electrotécnicos aqui, alguém tem um esquema interno ou fotos do carregador dos Leaf MK1?
Como o carregador é uma fonte comutada deveria poder funcionar diretamente com os 200V a 400V DC dos painéis sem tem que comprar um inversor. Em falhas de energia já liguei a TV, computadores, routers diretamente a DC de alta tensão sem problemas, porque a primeira coisa que as fontes comutadas têm é um retificador.
O carregador do Leaf deverá ter um retificador seguido de um conversor boost para correção do fator de potência, mas não quero desmanchar o carro para levvantar o esquema do carregador nem arriscar queimar um carregador de mais de 3000€ para experimentar...
Em teoria o carregador do carro recebendo o piloto do EVSE e DC entre 200 e 400V deveria funcionar

Descobriste algo acerca disto RJSC?
Seria bom demais, não?

VETL Escreveu:

RJSC Escreveu:Aos electrotécnicos aqui, alguém tem um esquema interno ou fotos do carregador dos Leaf MK1?
Como o carregador é uma fonte comutada deveria poder funcionar diretamente com os 200V a 400V DC dos painéis sem tem que comprar um inversor. Em falhas de energia já liguei a TV, computadores, routers diretamente a DC de alta tensão sem problemas, porque a primeira coisa que as fontes comutadas têm é um retificador.
O carregador do Leaf deverá ter um retificador seguido de um conversor boost para correção do fator de potência, mas não quero desmanchar o carro para levvantar o esquema do carregador nem arriscar queimar um carregador de mais de 3000€ para experimentar...
Em teoria o carregador do carro recebendo o piloto do EVSE e DC entre 200 e 400V deveria funcionar

Descobriste algo acerca disto RJSC?
Seria bom demais, não?

Não me parece bom de mais, mas vai ter que aguardar a construção do EVSE sobre o qual fiz a sondagem, já que os da Nissan, pelo menos os tijolos maiores como os que tu e eu temos, não funcionam com DC por terem um transformador de núcleo de ferro e não uma fonte de alimentação comutada (que consegue funcionar com DC).
Além disso o EVSE de origem com corrente mais baixa que temos é de 10A e os painéis típicos da microproduções (250W) que temos só dão 8A no máximo com um dia fresquinho e sol aberto.

Se isto carregar fico com um sistema de Backup 5 estrelas: de dia carrega, de noite posso usar um inversor de 1500W ligado no barramento de 12V do Leaf. Desde que esteja de dia em casa e haja sol, pode faltar eletricidade uma semana.

Sei que um dia me disseste que qualquer dia ia arranjar maneira de carregar o Leaf diretamente dos painéis solares e eu ri-me porque na altura estava a pensar que seria para utilizar a ficha Chademo que me obrigava a dar 3000€ por uma e construir um conversor DC-DC.
Agora que me lembrei de aproveitar o carregador original do carro e um EVSE construido por mim que tanto servirá para DC como AC, o caso muda de figura... É carregamento DC só com o custo extra de umas fichas MC4 para ligar na instalação fotovoltaica.

Quero ver alguém fazer uma coisa destas com o carro com "Fool Cells"...
Ainda se arrisca e explodir com a casa...