Vendas carros eléctricos em máximos puxados pela BMW e Nissa
Enviado: 04 fev 2015, 15:53
Em 2014 foram vendidos 2.215 veículos eléctricos, híbridos e ‘plug-in’ híbridos. Para este ano é esperado um aumento significativo das vendas dos carros mais amigos do ambiente.
O volume de vendas de veículos eléctricos (VE) e híbridos em Portugal ainda é residual, mas os números de 2014 representam o melhor ano de sempre para este segmento. A animar o mercado dos eléctricos estiveram as marcas BMW, com o eléctrico i3, e a Nissan, uma veterana neste sector desde 2011, com o Leaf.
Embora a Nissan tenha vendido apenas mais uma unidade que a BMW - no total 60 automóveis -, a marca alemã foi a que apresentou o maior crescimento. Segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (Acap) a BMW vendeu 59 unidades fazendo do i3 um sucesso de vendas.Lançado no final de Novembro de 2013 no mercado português, o i3 vendeu seis unidades em pouco mais de um mês e no ano passado chegou aos números do Nissan Leaf. Para 2015, e embora não avance com projecções, a BMW prevê "um aumento significativo das vendas de VE", refere João Trincheiras, director de comunicação da BMW Portugal.
Nos híbridos a gasolina a Toyota foi a campeã com 823 Prius comercializados, enquanto a Mercedes-Benz lidera nos híbridos a diesel com 646 unidades. No segmento de híbridos ‘plug-in' (que este ano são abrangidos com os incentivos criados no âmbito da Fiscalidade Verde) a Mitsubishi segue na frente com 32 unidades.
Para este ano, as perspectivas de vendas do mercado são animadoras. BMW, Porsche, Toyota e Peugeot são algumas das marcas contactadas peloDiárioEconómico e que acreditam que 2015 irá registar um aumento significativo nas vendas deste segmento, beneficiando da Reforma da Fiscalidade Verde. Apesar do sector automóvel considerar que as alterações fiscais introduzidas foram poucas, estas medidas deverão ajudar a aumentar as vendas de VE e ‘plug-in' híbridos.
"As nossas expectativas apontam para que exista um aumento das vendas destes veículos. Tratando-se de um mercado de reduzida dimensão é natural que o aumento percentual seja muito significativo, mas continuando a ter um peso reduzido no total do mercado", adianta Helder Pedro, secretário-geral da Acap. No ano passado, estes dois segmentos de veículos venderam 274 unidades. Os fabricantes defendem que os carros eléctricos são encarados pela maioria dos condutores como amigos do ambiente. Mas, no que toca à autonomia ainda estão aquém das suas exigências.
A projecção da Mitsubishi, que comercializa o eléctrico i-Miev e o híbrido Outlander PHEV, concretiza esse crescimento. A marca japonesa acredita que as vendas de veículos eléctricos e híbridos ‘plug-in' deverão ultrapassar as duas mil unidades, este ano, o que representa um aumento de oito vezes mais.
Para a francesa Peugeot estas alterações fiscais são um sinal positivo, no entanto, "todos sabemos que o mercado dos veículos eléctricos tem ainda um longo caminho pela frente e que apesar de alguma euforia inicial com estes benefícios fiscais, os impactos nas vendas serão ainda reduzidos", sublinha Jorge Magalhães, director de comunicação e relações externas da Peugeot Citroën.
De qualquer forma, a marca francesa mantém-se atenta às oportunidades e espera com algum "optimismo que as vendas dos veículos eléctricos possam ter um ligeiro aumento da procura". A marca comercializa o citadino eléctrico iOn e o 508 RHX híbrido, que por não ser ‘plug-in' não é abrangido pelo incentivo criado.
Por último, a marca de luxo Porsche que tem três modelos híbridos - o Cayenne, o Panamera e o superdesportivo 918 Spyder - prevê vender até às 40 unidades este ano. "De acordo com as nossas previsões podemos chegar às 40 unidades, o que representa cerca de 10% das nossas vendas totais", refere Nuno Costa, director de comunicação da Porsche.
http://economico.sapo.pt/noticias/venda ... 11299.html
O volume de vendas de veículos eléctricos (VE) e híbridos em Portugal ainda é residual, mas os números de 2014 representam o melhor ano de sempre para este segmento. A animar o mercado dos eléctricos estiveram as marcas BMW, com o eléctrico i3, e a Nissan, uma veterana neste sector desde 2011, com o Leaf.
Embora a Nissan tenha vendido apenas mais uma unidade que a BMW - no total 60 automóveis -, a marca alemã foi a que apresentou o maior crescimento. Segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (Acap) a BMW vendeu 59 unidades fazendo do i3 um sucesso de vendas.Lançado no final de Novembro de 2013 no mercado português, o i3 vendeu seis unidades em pouco mais de um mês e no ano passado chegou aos números do Nissan Leaf. Para 2015, e embora não avance com projecções, a BMW prevê "um aumento significativo das vendas de VE", refere João Trincheiras, director de comunicação da BMW Portugal.
Nos híbridos a gasolina a Toyota foi a campeã com 823 Prius comercializados, enquanto a Mercedes-Benz lidera nos híbridos a diesel com 646 unidades. No segmento de híbridos ‘plug-in' (que este ano são abrangidos com os incentivos criados no âmbito da Fiscalidade Verde) a Mitsubishi segue na frente com 32 unidades.
Para este ano, as perspectivas de vendas do mercado são animadoras. BMW, Porsche, Toyota e Peugeot são algumas das marcas contactadas peloDiárioEconómico e que acreditam que 2015 irá registar um aumento significativo nas vendas deste segmento, beneficiando da Reforma da Fiscalidade Verde. Apesar do sector automóvel considerar que as alterações fiscais introduzidas foram poucas, estas medidas deverão ajudar a aumentar as vendas de VE e ‘plug-in' híbridos.
"As nossas expectativas apontam para que exista um aumento das vendas destes veículos. Tratando-se de um mercado de reduzida dimensão é natural que o aumento percentual seja muito significativo, mas continuando a ter um peso reduzido no total do mercado", adianta Helder Pedro, secretário-geral da Acap. No ano passado, estes dois segmentos de veículos venderam 274 unidades. Os fabricantes defendem que os carros eléctricos são encarados pela maioria dos condutores como amigos do ambiente. Mas, no que toca à autonomia ainda estão aquém das suas exigências.
A projecção da Mitsubishi, que comercializa o eléctrico i-Miev e o híbrido Outlander PHEV, concretiza esse crescimento. A marca japonesa acredita que as vendas de veículos eléctricos e híbridos ‘plug-in' deverão ultrapassar as duas mil unidades, este ano, o que representa um aumento de oito vezes mais.
Para a francesa Peugeot estas alterações fiscais são um sinal positivo, no entanto, "todos sabemos que o mercado dos veículos eléctricos tem ainda um longo caminho pela frente e que apesar de alguma euforia inicial com estes benefícios fiscais, os impactos nas vendas serão ainda reduzidos", sublinha Jorge Magalhães, director de comunicação e relações externas da Peugeot Citroën.
De qualquer forma, a marca francesa mantém-se atenta às oportunidades e espera com algum "optimismo que as vendas dos veículos eléctricos possam ter um ligeiro aumento da procura". A marca comercializa o citadino eléctrico iOn e o 508 RHX híbrido, que por não ser ‘plug-in' não é abrangido pelo incentivo criado.
Por último, a marca de luxo Porsche que tem três modelos híbridos - o Cayenne, o Panamera e o superdesportivo 918 Spyder - prevê vender até às 40 unidades este ano. "De acordo com as nossas previsões podemos chegar às 40 unidades, o que representa cerca de 10% das nossas vendas totais", refere Nuno Costa, director de comunicação da Porsche.
http://economico.sapo.pt/noticias/venda ... 11299.html
