Clubeletricos.com

EV Sales atualizou para Dezembro as vendas em Portugal. Leaf foi o mais vendido com 328 unidades. O mercado (BEV+PHEV) em Portugal cresceu 50% este ano!

Algumas questões de quem aprendeu muito com este fórum:
1) Qual o peso do mercado de usados face ao mercado de novos? Estes dados não aparecem nas vendas e sabemos que existe um grande mercado de usados vindos de França e Espanha. Nas ruas vejo bastantes leafs, muitos mais do que as vendas de novos justificariam
2) Os utilizadores de PHEV como o Mercedes C350e, BMW 330e, Mitsubishi Outlander PHEV,Volkswagen Passat GTE usam estes veículos parcialmente como eletricos ou são apenas vendas feitas a empresas por razões estritamente fiscais e na prática funcionam apenas a combustivel?
3) Por que razão o Zoe não vende em Portugal? O i3 é estupidamente mais caro e vende mais que o Zoe. O Hyundai Ioniq (BEV ou PHEV) pode ser um sucesso de vendas em 2017?
4) Que importancia terá o finalizar da rede de carregamento rápido e o ter os restantes postos de carregamento lento devidamente a funcionar, no crescimento de vendas para 2017?
5) Qual o impacto nas vendas de 2017 em Portugal no 2ª semestre quando formos bombardeados com notícias e videos dos primeiros utiliizadores do Ampera-E na Noruega, da Nissan anunciar a nova geração do Leaf e termos Musk alimentar a ideia (falsa) que o Model 3 será lançado em Dezembro nos EUA? Acreditam que os modelos com baterias de 60kWh vão revolucionar o mercado de automovel elétrico?

A minha opinião:

1) Qual o peso do mercado de usados face ao mercado de novos?

É significativo mas não muito contra o número de novos. Que saibamos, o Jasmim e o Orlando importam Leafs regularmente mas tomariam eles terem importado umas dezenas largas Hão-de existir outros importados mas a maioria terá sido pela mão destes dois meninos

2) Os utilizadores de PHEV como o Mercedes C350e, BMW 330e, Mitsubishi Outlander PHEV,Volkswagen Passat GTE usam estes veículos parcialmente como eletricos ou são apenas vendas feitas a empresas por razões estritamente fiscais e na prática funcionam apenas a combustivel?

Os carros que têm autonomia eléctrica vergonhosa de 25kms são construídos e comprados para espremer benefícios fiscais e deviam ser proibidos Outlanders há cá bastantes e os que conhecemos desta comunidades fazem o possível por não usar combustível.

3) Por que razão o Zoe não vende em Portugal?

Aluguer de baterias

4) Que importancia terá o finalizar da rede de carregamento rápido e o ter os restantes postos de carregamento lento devidamente a funcionar, no crescimento de vendas para 2017?

Misto. O principal obstáculo aos VE ainda é a mentalidade e essa demora muito tempo a crescer. Julgo que a rede será mais importante para os que já têm VE e sobretudo para os pioneiros. Claro que, como argumento para venda de VEs é importante, mas não é isso que vai fazer o "boom". Esse só virá com carros mais baratos.

5) Qual o impacto nas vendas de 2017 em Portugal no 2ª semestre quando formos bombardeados com notícias e videos dos primeiros utiliizadores do Ampera-E na Noruega, da Nissan anunciar a nova geração do Leaf e termos Musk alimentar a ideia (falsa) que o Model 3 será lançado em Dezembro nos EUA? Acreditam que os modelos com baterias de 60kWh vão revolucionar o mercado de automovel elétrico?

Ainda não é claro que *queiram* vender o Ampera-E em força. Se for para importar, se a Opel não for capaz de dar resposta aos carros (por não os venderem) torna-se um negócio arriscado. A nova geração do Leaf ainda é uma miragem e em relação ao Model 3, na minha opinião 2020 correndo bem (para quem não tem reservas, e mesmo para quem tem )

O ZOE não vende não só pelo aluguer de baterias, a nova versão com o carregador limitado a 22kW não tem carregamento DC CCS ficando impedida de tirar partido de carregamento de 30 minutos.
O preço com bateria em propriedade também está/estava um bocado alto.

Um ZOE 41kWh com.o carregador trifásico de 22kW e os 2 pinos extra para carregamento CCS era muito tentador...
Isto já faz lembrar a asneira do Fluence que também não dispõe de carregamento rápido.

RJSC Escreveu:O ZOE não vende não só pelo aluguer de baterias, a nova versão com o carregador limitado a 22kW não tem carregamento DC CCS ficando impedida de tirar partido de carregamento de 30 minutos.
O preço com bateria em propriedade também está/estava um bocado alto.

Um ZOE 41kWh com.o carregador trifásico de 22kW e os 2 pinos extra para carregamento CCS era muito tentador...
Isto já faz lembrar a asneira do Fluence que também não dispõe de carregamento rápido.

Para que é que o Fluence haveria de ter carregamento rápido se era para trocar de bateria em estações de serviço próprias para o efeito?

margarett Escreveu:A minha opinião:

2) Os utilizadores de PHEV como o Mercedes C350e, BMW 330e, Mitsubishi Outlander PHEV,Volkswagen Passat GTE usam estes veículos parcialmente como eletricos ou são apenas vendas feitas a empresas por razões estritamente fiscais e na prática funcionam apenas a combustivel?

Os carros que têm autonomia eléctrica vergonhosa de 25kms são construídos e comprados para espremer benefícios fiscais e deviam ser proibidos Outlanders há cá bastantes e os que conhecemos desta comunidades fazem o possível por não usar combustível.

Tendo um Prius plug-in de primeira geração com autonomia de 20 km, não concordo nada com esta opinião. Faço cerca de 1/3 dos meus 22.000 km anuais em EV, e só não faço mais por morar a apenas 5,5 km do local de trabalho. Já cheguei a fazer 1000 km seguidos em trajetos pendulares sem gastar gasolina. O que não faz sentido é querer autonomias de 100 km num plug-in, como se fosse um elétrico...cada tipo de veículo para a tipologia adequada de utilização.

Nada disso...
Um Prius de primeira geração não é um Mercedes deste ano. Olha o Ampera que já em 2011/2012 fazia 80kms eléctricos.

Nem sequer me referia ao Prius

margarett Escreveu:Nada disso...
Um Prius de primeira geração não é um Mercedes deste ano. Olha o Ampera que já em 2011/2012 fazia 80kms eléctricos.

Nem sequer me referia ao Prius

Pois não, mas uma pessoa morar a menos de 20 km do emprego, para quê uma bateria maior com os custos inerentes? E a maior parte das pessoas faz menos de 30 km por dia!

O ampera é um conceito diferente, tal como o i3 rex - elétricos com range extender. Todo o tipo de veículos é válido, cada pessoa tem de analisar o que melhor corresponde aos seus percursos!

Como te disse, não estou a falar de carros para quem está preocupado com o custo extra das baterias por ter um carro que faça mais de 30kms diários
Aqueles a que me refiro (especificamente o Mercedes C350e) são carros desenhados à medida da fiscalidade verde para empresas. Foi por isso que esse carro foi o "eléctrico" mais vendido do nosso país alguns meses do ano passado...

margarett Escreveu:Como te disse, não estou a falar de carros para quem está preocupado com o custo extra das baterias por ter um carro que faça mais de 30kms diários
Aqueles a que me refiro (especificamente o Mercedes C350e) são carros desenhados à medida da fiscalidade verde para empresas. Foi por isso que esse carro foi o "eléctrico" mais vendido do nosso país alguns meses do ano passado...

Sem duvida, tenho sempre que posso (e cada vez mais vontade) "combater" este tipo de situações, a meu ver erradas e contra a ME.

As leis são criadas num certo momento, enquadradas com a realidade do momento e com a perspectiva de determinado impacto futuro (neste a caso aumentar a quota de carros, eléctrico), peca por vezes em não evoluir, da mesma forma que evolui o mercado.

Não percebo como é que podem concordar com este tipo de carros que custam 50.000€, tem uma bateria pequena e é caro.

Caro como PHEV e muito muito caro pela autonomia eléctrica, onde é que este carro é barato? Para as empresas, como CI e sendo Mercedes. Infelizmente leva a que outros sigam os mesmo caminho (BMW).

Atenção que as marcas são livres de fazer aquilo que bem entenderem e as pessoas de comprar, agora sem o incentivo do estado, que depois se vei traduzir nos impostos que pagamos...

Acham que existe mais alguma razão por ser o VE mais vendido? Porque é que em Inglaterra o mais vendido foi o Outlander e em Portugal o Mercedes c350e?

Pessoalmente acredito que os PHEV são carros de transição, os BEV estão-se a diversificar, aumentar a autonomia e os preços cada vez mais próximos dos actuais CI.

Teremos carros citadinos (com baterias pequenas, para quem não precisa de mais) com custo mais baixo, familiares, de luxo, desportivos, etc...

Que puritanismo. Então mas as pessoas não podem comprar os carros que querem? Se existem pessoas que compram PHEV e nunca os carregam é porque podem pagar os impostos inerentes ao combustível. No meu entender estão errados, mas enfim.

Agora tentar generalizar o típico cliente do PHEV como alguém que nunca carrega as baterias é retirar ilações sem o mínimo de base sólida.

Falo por mim (e não sou seguramente o único), tenho uma Passat GTE e TODOS os dia faz entre 40 a 85 kms eléctricos consoante carrego 1 ou 2 vezes e os percursos que faço. Tomara eu que tivesse mais do que 50 kms autonomía (teóricos), mas infelizmente não tem, nem existe no mercado. Perguntam por não tenho um BEV. Não posso, não me serve, porque em muitos dias do mês, por questões profissionais, tenho de fazer mais de 500 ou 600 kms e não posso ficar à espera da eternidade do tempo de carregamento para além de encontrar postos de abastecimento que funcionem ou estejam disponíveis (sim porque isto dos eléctricos AINDA é muito bonito para quem não tem uma utilização intensiva do carro nem as horas contadas).

Mas mesmo nesses dias, os 40 a 85 kms eléctricos ninguém mos tira, e mesmo mais alguns, que quando em hibrido, através da boa regeneração que tem o carro, se conseguem acrescentar e utilizar.