Re: Entrevista ao presidente do ACP / post da revista Turbo
Enviado: 03 nov 2021, 15:23
Fórum de discussão sobre a Mobilidade Elétrica e Parceiro privilegiado da Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos - UVE
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Obviamente que a "pré-conclusão" é 100% válidaBrunoAlves Escreveu: ↑03 nov 2021, 13:18- nem toda a gente usa a app frequentemente ou está avisado para o fazer
- a Miio, por muito que se desejasse, não é a rede pública e era há pouco tempo o 3º CEME mais usado (agora com os novos preços provavelmente menos), ou seja sobra muita gente - a maioria? - que nem isso tem.
O que não me parece fazer sentido é alegar alto e bom som que um veículo a combustão é um encargo financeiro inferior ao comparar com um VE quando, tudo o que tinha de ser feito, era escolher outro posto ou, consultar o preço em 2 cliques.
Obrigado.
No relato do senhor apenas recebeu a factura quando chegou a casa.
Obrigado.
Exacto! Vai demorar uns bons meses até esta "mensagem" cair no esquecimento! Até lá, a ideia de que carros eléctricos é para gente endinheirada vai continuar presente!
Já aqui foi referido a miio, e naturalmente que o CEME em questão só poderia ser esse ou a Evaz.Bom dia,
Após vários dias de acompanhar este assunto a circular na internet foi com muita surpresa que vi a SIC a abordar o tema, sem o cuidado de confirmar primeiro os contornos deste caso e apurando as razões antes de informar (neste caso será mais desinformar) e dando depois toda a informação com todo o rigor que julgava existir na SIC.
Este caso ocorre única e exclusivamente por falta de conhecimento (e quem sabe interesse do utilizador) em questão que contratou um serviço de fornecimento de energia para a mobilidade eléctrica que pratica um tarifário 3 vezes superior aos restantes operadores de energia para a mobilidade eléctrica em Portugal (CEME).
Bastava que o utilizador em questão tivesse prestado atenção à comunicação de aumento dos preços da energia, para que esta situação não tivesse acontecido.
Se o utilizador deste VE tivesse usado outro CEME, em vez de pagar 57€, teria pago 40€ nas mesmas circunstâncias.
No actual contexto de subida do custo da energia a nível europeu, esta situação não é exclusiva da ME e pode acontecer a qualquer pessoa na sua própria casa, que tenha um contrato com um comercializador de energia no mercado liberalizado.
A mobilidade eléctrica é fundamental para a descarbonização que tanto necessitamos e não será com notícias deste tipo que se vai ajudar a esclarecer a opinião pública, está-se antes a desresponsabilizar comportamento de falta de conhecimento ou de má utilização dos próprios veículos eléctricos.
A mobilidade eléctrica em Portugal, apesar de recente, tem já graves problemas que a SIC poderia ajudar a resolver, promovendo um debate sério e responsável, nomeadamente ao nível dos incentivos fiscais injustos e ultrapassados e de uma legislação que implementou este modelo com comercializadores de energia (CEME) e operadores de postos de carregamento (OPC) que só dificultam os utilizadores de VEs actuais e colocam barreiras à adesão de novos utilizadores e operadores estrangeiros de carregamento.
Promover utilizadores pouco informados e com más práticas de utilização de VEs não me parece que seja o caminho mais correto.
Agradeço desde já toda a atenção e espero ter ajudado nos esclarecimentos do tema.
Eu, quando saiu o texto do senhor da Turbo enviei um email para o poligrafo explicando que o texto era omisso e, que precisava de alguns esclarecimentos, mas caiu em saco roto, porque em vez escrutinarem o assunto fizeram uma reportagem que peca pelo mesmo mal do texto.rimsilva Escreveu: ↑03 nov 2021, 16:11Como acho que a obrigação de uma TV é informar em vez de desinformar, tomei a liberdade de contactar a SIC nesse sentido. Segundo a 1ª resposta, o assunto foi encaminhado para o departamento responsável, estou curioso para saber se respondem e o que respondem
Já aqui foi referido a miio, e naturalmente que o CEME em questão só poderia ser esse ou a Evaz.Bom dia,
Após vários dias de acompanhar este assunto a circular na internet foi com muita surpresa que vi a SIC a abordar o tema, sem o cuidado de confirmar primeiro os contornos deste caso e apurando as razões antes de informar (neste caso será mais desinformar) e dando depois toda a informação com todo o rigor que julgava existir na SIC.
Este caso ocorre única e exclusivamente por falta de conhecimento (e quem sabe interesse do utilizador) em questão que contratou um serviço de fornecimento de energia para a mobilidade eléctrica que pratica um tarifário 3 vezes superior aos restantes operadores de energia para a mobilidade eléctrica em Portugal (CEME).
Bastava que o utilizador em questão tivesse prestado atenção à comunicação de aumento dos preços da energia, para que esta situação não tivesse acontecido.
Se o utilizador deste VE tivesse usado outro CEME, em vez de pagar 57€, teria pago 40€ nas mesmas circunstâncias.
No actual contexto de subida do custo da energia a nível europeu, esta situação não é exclusiva da ME e pode acontecer a qualquer pessoa na sua própria casa, que tenha um contrato com um comercializador de energia no mercado liberalizado.
A mobilidade eléctrica é fundamental para a descarbonização que tanto necessitamos e não será com notícias deste tipo que se vai ajudar a esclarecer a opinião pública, está-se antes a desresponsabilizar comportamento de falta de conhecimento ou de má utilização dos próprios veículos eléctricos.
A mobilidade eléctrica em Portugal, apesar de recente, tem já graves problemas que a SIC poderia ajudar a resolver, promovendo um debate sério e responsável, nomeadamente ao nível dos incentivos fiscais injustos e ultrapassados e de uma legislação que implementou este modelo com comercializadores de energia (CEME) e operadores de postos de carregamento (OPC) que só dificultam os utilizadores de VEs actuais e colocam barreiras à adesão de novos utilizadores e operadores estrangeiros de carregamento.
Promover utilizadores pouco informados e com más práticas de utilização de VEs não me parece que seja o caminho mais correto.
Agradeço desde já toda a atenção e espero ter ajudado nos esclarecimentos do tema.
Pode ser que com mais emails olhem para o assunto com outros "olhos"...Nonnus Escreveu: ↑03 nov 2021, 16:25Eu, quando saiu o texto do senhor da Turbo enviei um email para o poligrafo explicando que o texto era omisso e, que precisava de alguns esclarecimentos, mas caiu em saco roto, porque em vez escrutinarem o assunto fizeram uma reportagem que peca pelo mesmo mal do texto.
Vê o comentário do Telmo (user aqui do fórum) em resposta ao Sérgio Magno no post https://www.facebook.com/DanielaSimoes1 ... 4024033118
Nota-se que estão a fazer um bom trabalho.08.09.2021 às 21h11
SIC Notícias
Grupo Impresa e EDP promovem debates, eventos e episódios sobre carros elétricos.
"Carta Elétrica" é o novo projeto do Grupo Impresa em parceria com a EDP. Procura desmistificar a nova modalidade elétrica que, dentro de 29 anos, deverá ser a única em circulação.
Segundo as metas da União Europeia, em 2035 vai terminar a venda de carros não elétricos e, em 2050, só será permitida a circulação destes novos carros. São poucos anos para um objetivo tão ambicioso, mas a mudança já começou. No ano passado, as vendas de carros elétricos creceram 55% face ao ano anterior e os números continuam a subir.
A SIC Notícias irá emitir dez episódios explicativos da mobilidade elétrica para ser possivel tirar o código da estrada de elétricos no sofá da sala. O Expresso irá analisar a temática e completar com quatro guias para a mobilidade elétrica.
Se tiver alguma dúvida, tem a oportunidade de a colocar a um grupo de especialistas de várias áreas através do Whatsapp (930 440 750). Poderá também, em breve, ouvir esclarecimentos no novo podcast.