Aqui também é sem a parte da bateria. É a relação entre a potência a entrar na bateria, tensão DC vezes corrente e a potência medida pelo EVSE. Ou seja, é a potência carregada.
Talvez os tais 95% sejam o número que tenho obtido como relação entre potência descarregada e carregada. Ou seja, a velocidades de estrada/auto-estrada é a eficiência energética da bateria (só me dou ao trabalho de olhar para registos de viagem), ou por outra, os 5% é a potência dissipada sob a forma de calor na bateria (tanto quanto nos é possível aceder via OBD, com o conhecimento ainda incompleto que temos).
Mas ainda não consegui consultar registos!
Então, para poder ter descarregado 12.5kWh, foi preciso carregar 14.3kWh num PCN Mobi.e de 7.4kW ou então, cá em casa, com as perdas que tenho no fio, eficiência máxima de 87%, gastei 15.1kWh de energia da rede, pagando 1.85€.
Olhando novamente para o gráfico, as perdas no fio de 4mm² no carregamento a 24A custam-me qualquer coisa como 0,06€ aos 100km. Em fio de 6mm² custar-me-iam qualquer coisa como 0,04€/100km e 2.4 cêntimos com fio de 10mm². Ou seja, para pagar uma despesa imaginada de 400€ (é preciso desfazer um tecto falso na garagem, voltar a fazê-lo, pintar, trocar o fio, comprar o fio) são precisos mais de 1 milhão de kms. A 32A em princípio são menos kms, mas...
A saúde aos 40
Noutro plano... algumas imagens comemorativas do primeiro aniversário/primeiro quarentemilquilometrário...
Eu sou partidário da wallbox, já sabem. Carregamento de emergência em tomadas industriais parece-me coisa de outro tempo... Porém, não sou obrigado a fazer o que digo... Seria estúpido ter um EVSE destes e não tirar partido dele.
Calha bem que as fichas de 32A são mesmo à altura do compartimento mais pequeno sob a bagageira, onde está o kit de reparação de pneus.... Cabem os 4 adaptadores mesmo, mesmo à justa. É preciso ter todas as fichas de 32A viradas para o lado exterior, mais fundo, e ter as de 16A a meio. A ficha Schuko cabe à vontade. Fica ainda naquele espaço o kit de reparação de pneus, primeiros socorros, rede da bagageira e a portinhola do OBD.
Fica assim o mini-porão mais espaçoso ainda completamente livre para levar as fraldas, aspirador, guarda-chuva, Minnie, e quem sabe se um EVSE...
Assim estamos em condições de nos aventurar pela remota Extremadura espanhola.
Mais um grande relato a caminho 
