Pagamento postos públicos

[Spin]

Já comentei este assunto no post da UVE.
Estimo que para um consumo médio de 16kWh/100km em AE, o carregamento será de 8€. Ou seja 0.5€ o kWh. A ser verdade, pode "matar" a grande mobilidade elétrica e ficarmos somente pelas viagens de casa-trabalho-casa.

[Ricardo]

Podemos fazer apostas no preço? Vai ser divertido. 0,4 cêntimos por kWh

[rimsilva]

Acabei de receber um email da UVE a explicar a situação dos pagamentos, mas no caso das operadoras não têm nada nos sites, não estará tudo a ser tratado demasiado em cima do joelho? Tanto tempo que tiveram para isto e agora querem fazer tudo num mês?

Não é bem assim, há mais de um ano atrás foi o mesmo tipo de discussão, andaram 1 ano a adiar porque ninguém se entende, agora voltamos à mesma discussão porque o prazo foi de novo estabelecido e o countdown começou...

Já comentei este assunto no post da UVE.
Estimo que para um consumo médio de 16kWh/100km em AE, o carregamento será de 8€. Ou seja 0.5€ o kWh. A ser verdade, pode "matar" a grande mobilidade elétrica e ficarmos somente pelas viagens de casa-trabalho-casa.

Essa é a visão sobretudo de quem não tem VE, que assume logo que agora não vale a pena comprar VE, quem tem um VE tem de ver mais além e rentabilizar da melhor forma, mesmo que só se pense numa vertente económica.

Mesmo que carregar num PCR se equipare a um CI, em casa é infinitamente mais barato e por isso no final o preço do carregamento será um mix.

Vejamos um exemplo que se passou comigo durante alguns meses, casa - trabalho - casa (150km), até poderia fazer este percurso sem carregar, mas tornava a viagem muito mais demorada, por isso carregava 50% da bateria no regresso.

Custos:
Carga em casa: 19 kWh - 1,90€
Carga rápida: 8 kwh - 4€
Custo Total (chegava a casa com 10 a 20% da Bateria: ~3 kWh): 24 kWh - 5,25€
Com um CI quanto me custará percorrer 150 km (7l/100km)? 15€?

Há diversos outros aspectos que um preço mais elevado vem mostar que até aqui muita gente estava a fazer uma utilização errada dos carregadores, os PCR são para serem usados em determinado contexto, não são carregadores para usar como se de um PCN se tratasse, daqui para a frente vai ser colocada alguma ordem nisto, espero que a maioria dos operados optem pelo tempo para que seja ainda mais evidente este escalonamento (PCR - PCN e casa).

[Ricardo]

Essa é a visão sobretudo de quem não tem VE, que assume logo que agora não vale a pena comprar VE

Não porque, novamente, ele não diz que se abandone o carro eléctrico. Ele diz apenas que quem tem dois carros provavelmente poderá deixar de usar o carro eléctrico em viagens

e ficarmos somente pelas viagens de casa-trabalho-casa.

[rimsilva]

É verdade que não foi referido que vai vender o VE (como já li no Facebook).
No entanto quem não tem VE é quase certo que se pensar assim, não vai comprar.

[Spin]

Essa é a visão sobretudo de quem não tem VE, que assume logo que agora não vale a pena comprar VE, quem tem um VE tem de ver mais além e rentabilizar da melhor forma, mesmo que só se pense numa vertente econômica.
[/quote]

Boas Rimsilva, se esta citação é para mim. Está enganado porque tenho um bev e pondero comprar outro. O que pretendia dizer é que pode por em causa a grande mobilidade eléctrica. Isto é, viagens superiores a 350km.
Deixo um trecho do que escrevi no post da uve e ainda não obtive reação.

Outro aspeto surpreendente é a possibilidade das tarifas por tempo. Então e o produto?
Porque os VE não carregam todos à mesma velocidade. Acho que só faz sentido tarifar o tempo se o VE estiver a ocupar o posto sem estar a carregar e não haver falhas no sistema.
Quanto a taxas tenho dificuldade em identificar o seu valor acrescentado para serem presenteadas também com 23% de IVA.
Agora, o acesso às redes a 0.1387€/kWh é arrebatador, com um pouco mais de imaginação dos burocráticos da ERSE podiam igualá-lo ao custo comercial da energia ativa do kWh.
* inclui o custo da energia ativa na bi-horária fora de vazio e com estimativa de acréscimo do fornecedor sobre a tarifa normal BT.
Escrito isto, não quero que me interpretem mal e não sou apologista do kWh à borla, mas sou frontalmente contra a transformarem a ME numa nova vaca leiteira com seis tetas.

[Spin]

É verdade que não foi referido que vai vender o VE (como já li no Facebook).
No entanto quem não tem VE é quase certo que se pensar assim, não vai comprar.

Novamente engano. Porque não tenho, nunca tive e não faço tensões de ter conta no FB.

[Spin]

Essa é a visão sobretudo de quem não tem VE, que assume logo que agora não vale a pena comprar VE

Não porque, novamente, ele não diz que se abandone o carro eléctrico. Ele diz apenas que quem tem dois carros provavelmente poderá deixar de usar o carro eléctrico em viagens

e ficarmos somente pelas viagens de casa-trabalho-casa.

Afirmativo Ricardo, para grandes viagens vou de ci com uma autonomia superior a 1.000km.

[BrunoAlves]

Eu não. Porque:
- não tenho mais nenhum.
- porque não quero ter mais nenhum.
- porque comprei um VE muito eficiente quer em andamento quer em carga, gasto pouco a andar e carrego a excelente ritmo.
- porque mesmo que tenha que pagar no PCR carote, saio de casa carregado e faço 160-180km. Depois carrego talvez até carote (logo se vê quanto) e chego aos 350km. Lá carrego no destino de borla ou quase. E repito para o retorno.

Cada um sabe de si, mas olhar só ao valor do carregamento no PCR esquecendo TUDO o resto que o VE oferece, parece-me muito redutor.

Dito isto espero que sim, façam o favor de tirar os fumarolas da garagem que os PCR são poucos e assim eu espero menos

[migle]

Eu também tenho que dizer que não deixo de viajar de VE. Eu estou apreensivo com a forma como as coisas ficaram. Acho que não estão bem assim.
No entanto, na prática, no imediato, o que pode acontecer de pior é ficar caro. Os males que me preocupam é no futuro a rede não crescer como deveria.

Se ficar mais caro do que me parece razoável, é um sapo que vou ter de engolir. Mas é um sapinho que me custa muito menos engolir do que o outro que me vem acompanhando desde há um ano: o facto de que venho sendo obrigado a entrar numa auto-estrada paga para carregar. Pior, como a AE não tem saídas e entradas práticas, sou obrigado a viajar por auto-estrada e a ter de parar em áreas de serviço onde um café custa um euro e onde a comida é cara e não tem qualidade nenhuma. São custos bem maiores do que poderá vir a ser o carregamento, mesmo a 10€/100km.

Se eu suportava isso... Claro, se aparecer um PCR no Canal Caveira e cobrar os 10€/100km, eu como muito melhor e ainda poupo bastante dinheiro.