Liberalização da rede de carregamento

[beme83]

Parece-me que a mobi-e está a ficar para trás?

Aleluia!

Quem ouviu o secretário de estado (que está longe de conhecer a realidade) percebeu que a mobie é para continuar, o que foi liberalizado ou melhor aberto foi a possibilidade de pagamento nestes locais(parques privados de acesso público) nos mesmos moldes do que nos PCR. Por isso mobie é para continuar por muitos anos ou pelo menos até que se mude a legislação

[migle]

Mas então esta notícia não significa que vai sair mais legislação?

[t3lmo]

Não. Está tudo igual, mas simplesmente os PCN da rede pública instalados em locais privados (centros comerciais, parqueamentos, etc) irão numa primeira fase começar a sua fase comercial (pagamento) em abril. O resto na rede normal até ao fim do ano.

[BrunoFonseca]

Não. Está tudo igual, mas simplesmente os PCN da rede pública instalados em locais privados (centros comerciais, parqueamentos, etc) irão numa primeira fase começar a sua fase comercial (pagamento) em abril. O resto na rede normal até ao fim do ano.

Já tens ideia em que moldes é que a cobrança vai ocorrer?
Estes PCNs têm um OPC associado? Como é que sabemos qual é?
Os preços também serão diferenciados como acontece nos PCR?
Será por tempo ou por kWh?
Terão as mesmas parcelas como nos PCR? (CEME+OPC+ESTADO)
Abril não será demasiado ambicioso?
Está pensado o impacto que terá no turismo estrangeiro? Como é que um não residente em Portugal pode carregar um VE?

Tantas dúvidas...

Do meu ponto de vista o melhor modelo para os PCN de shoppings seria mesmo o replicar do modelo do pagamento do parque de estacionamento do Colombo. Vais ao Continente fazer compras acima de 50€ tens 2 horas de parque gratuito.

Com os PCN também poderia ser assim. Vais ao cinema, às compras ou comer uma refeição, e tens desconto no carregamento. Isto iria tirar os destes postos os "ubers" e afins e deixar o posto livre para aqueles que são de facto clientes desses shoppings.

Duas notas adicionais:
Estive no Colombo ontem e das 4 tomadas 3 estavam livres. Isto acontece por 2 motivos: 11kW e parque pago.
Também no Parque de estacionamento Saba do Campo Grande (ed NOS) as 4 tomadas também estão sempre vagas. Motivo 7,4kW e parque pago

[t3lmo]

Todos esses postos já têm OPC e estão identificados na informação pública dos postos sendo que as tarifas deverão ser afixadas no posto (por lei).
Os Soane são da Galp, os IKEA são Prio, os MacDonald são EDP, etc.

A fase comercial PCN será nos mesmos moldes que a cobrança dos PCR, mas com diferenciação de tarifas. Quais? Não se sabe ainda mas diria por lógica as do OPC pois a 'quantidade de energia' CEME é a mesma a ser cobrada, mas nos PCN o valor OPC a amortizar dos ramais, equipamento e manutenção é muito menor que nos PCR.
Os espaços podem também vir a fazer um acordo para pagar a energia dos clientes (e espero que alguns o façam para atrair e fidelizar) e a passagem do cartão não contabilize OPC/CEME na conta corrente do utilizador.

Quanto ao pagamento que se denomina por ad-hoc terá que vir a (e vai um dia) ser disponibilizado por uma app, Mobi.E ou CEME (com ou sem contrato). O problema infelizmente são os 'calendário marcianos' e a falta de milestones a cumprir.

[rimsilva]

Não. Está tudo igual, mas simplesmente os PCN da rede pública instalados em locais privados (centros comerciais, parqueamentos, etc) irão numa primeira fase começar a sua fase comercial (pagamento) em abril. O resto na rede normal até ao fim do ano.

Já tens ideia em que moldes é que a cobrança vai ocorrer?
Estes PCNs têm um OPC associado? Como é que sabemos qual é?
Os preços também serão diferenciados como acontece nos PCR?
Será por tempo ou por kWh?
Terão as mesmas parcelas como nos PCR? (CEME+OPC+ESTADO)
Abril não será demasiado ambicioso?
Está pensado o impacto que terá no turismo estrangeiro? Como é que um não residente em Portugal pode carregar um VE?

Só a mobi.e é que parece que não pensou nisso, muito antes de novembro de 2018 que essa situação era discutida, mas não, deixa-se tudo para a ultima da hora e depois é o que se vê.

Tantas dúvidas...

Do meu ponto de vista o melhor modelo para os PCN de shoppings seria mesmo o replicar do modelo do pagamento do parque de estacionamento do Colombo. Vais ao Continente fazer compras acima de 50€ tens 2 horas de parque gratuito.

Com os PCN também poderia ser assim. Vais ao cinema, às compras ou comer uma refeição, e tens desconto no carregamento. Isto iria tirar os destes postos os "ubers" e afins e deixar o posto livre para aqueles que são de facto clientes desses shoppings.

O modelo é o que está definido na lei, não há distinção (nem faria sentido), já basta de confusão. O que "conseguiram" implementar já é uma caixa suficientemente negra...

Não me canso de referir o quanto discordo desta aberração de modelo de pagamentos, mas já estava visto onde se pretendia chegar ao meter ao "barulho" os CEME, mais tachos e tachinhas, para se formarem estas parcerias SONAE-GALP, EDP- REPSOL, JM - BP e dessa forma começarem com os descontos em cartão, talão, etc... Por isso, é por esta via que os shoppings vão avançar.

Tudo seria muito mais simples se não andassem a inventar e deixassem essa responsabilidade a quem gere efectivamente a actividade, ou seja, aos operadores.
Quando a rede atingir um nível de quantidade de postos considerável, o que vai acontecer é que os operadores com menor dimensão vão acabar por desaparecer, exactamente o contrário que este modelo supostamente defende...

Duas notas adicionais:
Estive no Colombo ontem e das 4 tomadas 3 estavam livres. Isto acontece por 2 motivos: 11kW e parque pago.
Também no Parque de estacionamento Saba do Campo Grande (ed NOS) as 4 tomadas também estão sempre vagas. Motivo 7,4kW e parque pago

Mas há alguma duvida que a grande maioria das pessoas "abusa" dos postos porque é de borla? Sempre foi assim, basta ver a quantidade de postos que estão instalados no parque dos chãos vermelhos (acho que é assim que se chama, ou algo deste género) e apesar dos anos parecem novos, mesmo quando se queixavam da falta de postos em Lisboa, não faltavam lá postos, cheguei a carregar lá e estavam às moscas....

[FiwiPITO]

Não se espera outra coisa, espero que isto melhore, mas...na minha modesta opinião as coisas em PT só melhoram quando dão dinheiro a alguém, como ainda não dá, ou é pouco tendo em conta o investimento as coisas vão continuar assim...esquisitas...

Sobre os Abusos, é pah, é incrível...Ainda ontem no Gaiashopping, Dia da Mulher, Prenda para a Mulher claro, estavam os Postos todos ocupados, 2 deles já sem estar a carregar(Luz Azul a Piscar)...Agora compreendo que tb os funcionários do Shopping não tenham conhecimento disso, porque a minha vontade era obrigar a virem retirar o carro , Eu tento ter cuidado, quando acaba, ou estiver acabar retiro o carro, se todos fizessem o mesmo as coisas melhoravam bastante, obviamente posso falhar, mas até hoje nunca falhei, mas tb carrego pouco fora de casa, raramente aproveito as borlas.

EDIT: Ainda no Domingo passado, fui ao NorteShopping, Carregamento Acabar, estava 1 ICE a tapar o Meu lugar de Saida, E um ZOE atrás, motivo, tirei o carro, o Zoe entrou, ficou a carregar, e a rapariga poe-se andar no ICE... Este tipo de atitudes é que não compreendo, não podia ter posto o carro noutro sitio?Veio aproveitar para carregar de borla, e o dinheiro que gastou em gasolina para ir e vir buscar o carro, não ficou mais caro?

[FullElectric]

Carros da Uber. Também já assisti a isso, irem lá buscar um carro e deixar outro a carregar

[jfr2006]

http://exameinformatica.sapo.pt/mobilid ... comerciais

[FullElectric]

O Sérgio Magno esqueceu-se foi de perguntar qual a diferença entre um parque de estacionamento de um restaurante ou um Hotel (onde estão instalados os carregadores da rede Tesla, e um parque de estacionamento de um centro comercial
Ou são ambos locais privados de acesso público ou ambos locais privados de acesso privado. Não há qq diferença entre eles a não ser na dimensão.
A Tesla também vai passar a cobrar os carregamentos a quem não tiver SC gratuito
Segundo esta trapalhada criada pela ERSE e pela Mobi.E, para cumprir a lei deveriam estar ligados à rede nacional