A saída de casa foi feita de manhazinha, pela fresca. para lá dividmos a viagem em 2 dias, pois queriamos aproveitar a viagem para ir visitar o Dinopark na Lourinhã. Da 1ª vez o meu rapaz gostou tanto que estava sempre a pedir para ir lá outra vez.
fomos então até a AS do pombal, chegamos lá com 13% e carregamos até os 80%. depois seguimos até a Lourinhã, visitamos o parque e seguimos caminhos. Voltamos a carregar pouco depois, na A8, na AS Torres Vedras. Aproveitamos para almoçar. Terminadas as tarefas seguimos caminho até Setubal, onde pernoitamos.
Chegamos lá assim:

O Percurso foi feito praticamente todo em AE, com o cc a 105Kmh.
carregamos no hotel a 100% e no dia seguinte seguimos caminho até o Algarve. A carga daria para chegar, dado que fomos pela Nacional, mas seria muito à justa, então optamos por desviar um bocadito até Castro Verde e carregar lá.
Tivemos de esperar uns 15m por um Jaguar que estava a carregar,e depois lá carregamso nós. Entretanto, aproveitamos para almoçar.
Fizemos o restante caminho e chegamos ao destino assim:

Correu tudo bem e conforme o planeado.
No regresso é que já não foi bem assim. Fizemos de uma assentada e as coisas já não correram conforme o planeado, Houve que improvisar pelo caminho. Não correu tão bem, em parte por mau planeamento, pelo rapidgate que bateu em força e também por PCR's ocupados. O ABRP, dava aproximadamente 8h10m sempre pela AE. Como eu ía fazer a parte sul por nacional e tendo em conta que o ABRP não leva em conta o rapidgate, estimei que pudesse demorar umas 9h a 9h30m.
Saímos pela hora do almoço e, tal como na ida, no regresso fizemos a parte sul pela nacional, com destino ao PCR de Grandola. Chegamos lá com cerca de 30% e estava um peugeot a carregar. Demorou uns 10m e carregamos nós. Tinha estado a ver no dia anterior e seria muito à justa seguir directo para a AS de Santarém, então a ideia era seguir por nacional até Alcacer do Sal, entrar na AE e dar um cheirinho na AS de Alcacer para chegar a Santarém. Depois seria carregar na AS da Mealhada para chegar a casa.
Enquanto carregava em Grândola andava a ver a MIIO e reparei que havia um PCR no Lidl de Alcácer do Sal, a cerca de 30 kms dali. Que raios, se tivesse ido directo para lá, já daria para chegar a Santarém à vontade. Mas como já estava a carregar ali, deixei estar. Depois entre dar o cheirinho no PCR do Lidl ou da AS, optei pelo do LIDL de Alcacer. Achei que a probabilidade de estar livre seria maior, e caso estivesse muito ocupado, sempre daria para seguir para a AS de Alcacer e carregar lá.
Cheguei ao Lidl com 70% e estava lá um TMX, que demorou uns 5minutos a sair. Carreguei até os 90%, aproveitamos e fomos ao lidl fazer umas compras para a viagem e seguimos caminho. Entretanto optei por ir até Santarém pela Nacional. Pelo caminho, por distracção não virei onde o GPS mandou e como não consegui fazer logo a inversão de marcha, optamos por entrar na AE na próxima oportunidade e seguir até Santarém por AE.
E é aqui que as coisas começam a correr menos bem. Coloquei o carro à carga e.... a velocidade de carregamento é de 18kwh!!! o que dava cerca de 1h25 até os 80%!!! Bem, nada a fazer. Na área de serviço havia umas mesas numa zona arborizada, com sombra agradável e fomos até lá comer as coisas que tínhamos trazido e comprado no Lidl. A viagem até aqui foi feita sempre com 36 graus, com AC ligado a velocidades limite nas nacionais e com cc a 105kmh na AE.
Chegado aos 80% seguimos caminho, com a temperatura da bateria já na primeira parte do vermelho. Entro na AE e por causa da temperatura, meto o CC a 100kmh. Passado uns 5m, entra o modo tartaruga. Baixei a velocidade para os 95kmh e pensei que a essa velocidade talvez fosse melhor irmos pela Nacional. A subida seguinte o carro baixa quase para os 80kmh, e a temperatura chega ao máximo (nunca tinha visto), o que tornou como efectiva a decisão de sair e ir pela Nacional e carregar em Coimbra, em vez da AS da mealhada.
Assim o fizemos, e pelo caminho a temperatura foi baixando, o modo tartaruga acabou por desaparecer e a temperatura baixou e ficou abaixo do vermelho. Chegamos a Coimbra com cerca de 30% e estava um ZOE a carregar em AC. Porreiro, pensei eu, assim também dá para eu carregar. Mas...pensei mal, pois este PCR só dá mesmo para carregar um carro. Foi o primeiro que vi assim. O ZOE tinha chegado há 3m e tinha cerca de 60% de carga. Ficamos um pouco indecisos se esperaríamos ou seguíamos caminho até a AS da Mealhada, entretanto os miúdos já estavam fora do carro e decidimos esperar. A família foi procurar um restaurante para jantarmos e eu fiquei à espera. 45m depois lá conseguir por a carregar à fantástica velocidade de 20kwh!. Demorou cerca de 50m a carregar até os 80%. Acabei por ter de vir tirar o carro de carga para acabarmos de jantar e ainda demoramos mais uns 30m. No total estivemos aqui 2h, quando o normal seria uns 25m.
Depois deste tempo todo lá seguimos pela Nacional até ao St Maria da Feira e depois AE até casa, onde chegamos as 00h30m, cerca de 12 horas depois de termos saído!!
aqui está a viagem de regresso:

O total das férias, com as voltinhas lá pelo Algarve, foram cerca de 1450 kms:

Porque raio este parcial pára no 999kms?!!!!!
Portanto, umas 3h mais do que o previsto. 1h foi em espera para desocupar PCR, o resto foi pelo rapidgate, cargas lentas e o tempo a mais por ter de vir pela nacional.
Um amigo meu, antes da viagem chamava-me de maluco por eu ir no Leaf, dizia para ir no ICE, para ter a certeza que lá chegava.
Eu disse-lhe que isso nem sequer era hipótese. Até porque a probabilidade de não chegar lá era maior no ICE, do que no Leaf. O maior risco do Leaf, era demorar mais tempo do que o previsto, o que veio a acontecer, mas ficar pelo caminho sem carga na bateria seria quase impossivel, teriam de ser uma conjugação de factores para tal acontecer.
Talvez devesse ter saído mais ao final da tarde, para vir mais pela fresquinha e ter parado no LIDL de Alcacer em vez do de Grândola para reduzir uma carga. Não sei que efeito teria no rapidgate. Em contrapartida, saindo mais tarde, por exemplo 18h, se demorasse o mesmo tempo, só chegaria a casa pelas 6h da manhã, o que tornaria tudo mais cansativo e estragava também o dia seguinte.
Notou-se muita ocupação dos PCR, por ser um FDS de fim/inicio de férias.
Apesar deste regresso mais atribulado, nada arrependido de ter ido no Leaf.