Rede de Carregadores rápidos

[meira78]

Será possivel "fundir" este tópico com o da gestão da rede Mobi.E? Assim não perdiamos opiniões bastante válidas e tinhamos toda a discussão no mesmo tópico.

[meira78]

Julgo que a adopção desta expansão de rede em PCR e a sua implementação dentro da rede Mobi.E não nos vai favorecer no futuro, dado que todos os parceiros necessitam de ter lucro e pagar uma série de despesas que não tem como objectivo ser o mais baixas possível.

Mas vamos estudando as várias opções disponíveis.

Um dos nossos amigos aqui presentes no fórum que é bem conhecer da realidade da gestão das redes em cada país, poderia ajudar-nos a perceber que entidades se podem candidatar a fundos comunitários.

E a questão da legalidade da criação de uma rede à parte da Mobi.E, mesmo não cobrando por energia, mas sim por acesso a um serviço de uma associação sem fins lucrativos/cooperativa, gostaria de ver bem discutida...

[zeuz]

Antes de votar, gostaria que esclarecessem se os valores propostos são referentes a uma quota para a tal associação, com acesso ilimitado a CR's, ou se em cima dessa quota pagaríamos as CR's individualmente.

Porquê a pergunta ?
Porque para CR's ilimitadas, 20€ é até pouco dinheiro.
Para CR's pagas à parte, a quota teria que ser o suficiente para manter a rede operacional.



P.S.:
Agrada-me sobremaneira a opção de instalar dentro de quartéis de bombeiros pois, tal como já mencionaram, estariam resguardados, estariam disponíveis 24h/24h e proporcionariam um local onde descansar e/ou consumir enquanto se aguarda a recarga. Além disso, estaríamos a contribuir para a melhoria desses quartéis.
Outro ponto a ter em conta diz respeito à questão legal. Pelo que tenho lido, não se pode "vender"/"dar" electricidade de qualquer maneira, mas estando os CR's reservados para os associados, creio que se contornaria esse problema.

[meira78]

Antes de votar, gostaria que esclarecessem se os valores propostos são referentes a uma quota para a tal associação, com acesso ilimitado a CR's, ou se em cima dessa quota pagaríamos as CR's individualmente.

Porquê a pergunta ?
Porque para CR's ilimitadas, 20€ é até pouco dinheiro.
Para CR's pagas à parte, a quota teria que ser o suficiente para manter a rede operacional.



P.S.:
Agrada-me sobremaneira a opção de instalar dentro de quartéis de bombeiros pois, tal como já mencionaram, estariam resguardados, estariam disponíveis 24h/24h e proporcionariam um local onde descansar e/ou consumir enquanto se aguarda a recarga. Além disso, estaríamos a contribuir para a melhoria desses quartéis.
Outro ponto a ter em conta diz respeito à questão legal. Pelo que tenho lido, não se pode "vender"/"dar" electricidade de qualquer maneira, mas estando os CR's reservados para os associados, creio que se contornaria esse problema.

Sim, zeus.

O valor da quota tem tudo incluído e tem de ser suficiente para adquirir o PCR, a sua manutenção, o custo da energia e as possíveis contrapartidas para a corporação dos Bombeiros. Esse valor incorporará cargas ilimitadas, mas para que isso seja possível teremos de investir em energias renováveis de forma a ter o custo mais baixo possível da energia.


Obrigado.

[meira78]

Eu também ainda não sou exactamente por isso.

E estou disposto a pagar um valor razoável tendo em troca cargas rápidas ilimitadas todo o mês.

Mesmo que tivesse de pagar uma jóia inicial para ajudar a colocar este projecto de pé... vale a pena...

[victormcpinto]

Pelo que sabem, a maioria dos corpos de Bombeiros terá potências superiores a 40kWs?

Esta é uma grande mais valia, dado que os PCR estando dentro dos quartéis diminuimos em muito o risco de vandalismo, poupamos muito em manutenção, uma vez que os PCR não estão sujeitos ao mau tempo e estão disponiveis 24/24 horas. E como são nossos, identificamo-nos com a rede e queremos tê-la eficiente o melhor possível.

A única dúvida que não tenho, prende-se com a vantagem da localização dos postos de carregamento em instalações de bombeiros.
Em tempos, tentei perceber da hipótese de tal se poder vir a concretizar-se, pedindo a colaboração de alguém que conhece esse universo.
Em resumo, poderei adiantar que os interpelados entendiam que as inicativas deviam partir das próprias marcas e ser tratado ao nível de associações nacionais,
Esta questão sugeria-me que:
1. Na qualidade de sócio de uma associação de bombeiros, poderia beneficiar de um pequeno desconto no preço a pagar por kw.h, incentivando os proprietaries de VEs a tornarem-se também sócios;
2. Os bombeiros não podendo receber pelo fornecimento de energia podiam receber o equivalente como donativo, emitindo o respectivo documento.
3. Nunca estaríamos a falar de muitos euros mas, em muitos casos, de cêntimos…

Tenho muita dificuldade em encontrar uma solução para este “negócio” e concordo que serão as marcas as mais interessadas numa solução.

Neste aspecto, já estou a 100% com a Tesla.

[meira78]

Mas há a possibilidade de os corpos de Bombeiros ganharem muito mais do que simples cêntimos, sem que nós tenhamos de pagar valores significativos do valor mensal.

Há outras mais valias para eles que não se prendem apenas com a necessidade de nós sermos sócios, dado que nesse caso devíamos ter de ser sócios de todas as corporações de bombeiros.

Já agora, victormcpinto, sabes que tipo de potência contratada têm os bombeiros e que tipo de factura mensal têm?

Obrigado.

[alexmol]

O que não estou a perceber nesta discussão é a insistência nas renováveis como forma de baixar o preço da energia.
O retorno desse investimento não é rápido e existe o risco de se um projecto destes for ultrapassado (por exemplo pela dinamização do mobi.e com dinheiro estatal, ou uma rede com a da Tesla, por exemplo) ter-se-à perdido uma boa parte do investimento.

Alguém consegue apresentar um cenário típico de um PCR com renováveis para se fazer umas contas rápidas?
Qual a potência renovável a instalar? Vai vender excesso à rede? Vai ter baterias?

[beme83]

Caros

Antes de tudo parabéns pela iniciativa e ousadia de se pensar numa rede de carregadores rápidos privada em parceria com os bombeiros voluntários do nosso país.
Já votei e assumo que o valor máximo fica aquém do valor que muitos de nós estariam interessados a pagar mensalmente.

Mas agora vamos a contas rápidas, pelo que já me informaram um carregador a 50kw (Chademo) fica aproximadamente por 25000+ IVA sem contar com PT (que neste caso o quartel já terá). Assim e por alto para equipar 10 quartéis seria necessário mais ou menos 325000 euros.
Da minha parte penso que o ideal será uma solução de carga semi-rápida tipo esta (http://e-move.tv/noticias/siemens-apres ... ara-o-leaf) ou outra solução portuguesa semelhante e o custo por unidade andará entre 5000 a 10000 mais IVA. Todas estas soluções teriam de se pensar numa filosofia multimarca para ter-se o maior número de aderentes em Portugal.

Penso que para arrancar com o projeto e com divulgação a adequada facilmente teríamos 300 pessoas interessadas. Se cada uma pagasse uma joia de 250 Euros, no arranque ter-se-ia 75000 Euros - (bem negociado 12 a 15 carregadores instalados).

A mensalidade seria distribuída entre as diversas corporações que aderiam ao projeto para compensar o pagamento da electricidade ( 5 carregamentos/dia= 20kw*5=100 KW*30= 3000 Kw mês a 15 cts/kw será 450 euros por carregador * 12= 5400 euros mês de energia)

5400/300=18 euros ou seja mensalidade de 20 euros ficaria com pouco dinheiro para investir em mais carregadores.

Continuo afirmar que a ideia é excelente mas temos que assumir que para concretizar temos de abrir cordões à bolsa e pensar em formas alternativas de fazer rentabilizar a mesma quer por sponsoring ou por pagamento a quem não pertence à associação/cooperativa.

Deixo aqui uma ideia parecida, mas esta com apoio da UE http://rapidchargenetwork.com/about.php

[Fil]

Isso depende muito dos quartéis. Já estive em quartéis que têm trifásicas à pazada, e outros que nem 16A têm nos disjuntores das shucko.