Postos de carga rápida

[rimsilva]

Quem paga a energia e a manutenção é o concessionário que ficar com o posto, pelo menos foi isso que me foi transmitido. Claro que sem se pagar não podemos exigir a qualidade do serviço, pelo que a minha opinião é que se antecipe a fase comercial o mais possível, nem que seja só para os PCRs.

Certamente, nunca lá passeia mas seguramente ninguém quer a pouca vergonha do PCR da A5 repetida.

Na pior das hipóteses fica como está actualmente, mas com muito mais postos.
Actualmente os PCR não têm funcionado nada mal, pelo que se vai sabendo

A questão é mesmo essa... Fica como está mas os custos multiplicam-se para os concessionários. Hoje a Galp tem 4 postos, se vão avançar com mais postos, mais custos.

As notícias não são públicas, mas também ninguém disse que era segredo... O estado paga os 49 PCR que aí vêm. As concessionárias pagam a instalação e ficam a explorar os PCR. Das concessionárias, a GALP disse: "sim senhor, vamos a isso". Há que fazer obras, arranjar certificações (EDP, junta-te à malta e dá aí uma ajuda se faz favor). EFACEC fabrica os bichos e: Voilà! Habemos férias 100% livres de emissões feias!

Óptimo, tudo gente bacana. Espero é que não se esqueçam que Portugal não começa em Lisboa, mas certamente que esse rollout de PCRs está bem estudado.

[BrunoAlves]

Na pior das hipóteses fica como está actualmente, mas com muito mais postos.
Actualmente os PCR não têm funcionado nada mal, pelo que se vai sabendo

A questão é mesmo essa... Fica como está mas os custos multiplicam-se para os concessionários. Hoje a Galp tem 4 postos, se vão avançar com mais postos, mais custos.

Compreendo perfeitamente e concordo. Daí que defenda que a rede de abastecimento tem de ser paga, já o disse por aqui várias vezes e nas conversas eléctricas extra-fórum. Esperemos que não seja como em Espanha que é muito (muito!) paga, mas só pagando é que pode tornar-se interesante para os concessionários, da mesma forma que podemos exigir manutenção adequada

@rdias, sim e nim...

as concessionarias que ganham em outras coisas, deveriam fornecer nestes casos serviços de qualidade.

Não sei se será assim. Eu vejo mais como "ou dá lucro ou não interessa que isto não é a Santa Casa".
Neste momento só a Galp e a Prio é que parecem querer alguma coisa com isto. Parece que não há outros para dar o lugar...

[snowman]

Bom dia a todos.

rimsilva Escreveu:
…”A questão é mesmo essa... Fica como está mas os custos multiplicam-se para os concessionários. Hoje a Galp tem 4 postos, se vão avançar com mais postos, mais custos.”

Desculpem-me o desconhecimento…
Oeiras, Aveiras, Pombal… Qual é o 4º PCR da Galp

Rdias escreveu. “Quanto a outros interessados, talvez a fastned toma-se conta disto tudo ou então os utilizadores (todos juntos) podíamos comprar e tomar conta da rede. O estado podia-a dar a exploração durante 50 anos, por exemplo, por um euro.
Os custos, nós arranjaria-mos maneira de tratar disso. Basta vontade.”

Subscrevo.

[mjr]

O estado só quer oferecer os postos, tudo o resto (instalação, ligação à rede, manutenção, etc) fica do lado do concessionário. Estes custos são potencialmente superiores ao preço do próprio posto.

Com base nisto gostava de perceber como é que os utilizadores poderiam tomar conta da rede, sem fantasias de que o estado oferece tudo (muito difícil de justificar para a população portuguesa em geral). Eu queria muito que isso fosse possível, mas não consigo visualizar um modelo onde os utilizadores não tivessem que despender muitos milhares de € cada um, só para o arranque.

O argumento que a electricidade pode ser gratuita porque os utilizadores vão gastar mais do que isso nas lojas, como na Galp e na Prio.e é hilariante. Primeiro porque pensa pequeno, ou seja, uma carga rápida de 60kW.h facilmente vai para 12€ em horário normal. Segundo porque o lucro da venda de produtos não é de 100% do valor dos mesmos. Há que retirar o custo dos produtos, aluguer/amortização das instalações, custos com pessoal, etc. Se assim fosse, os combustíveis nas AE até deveriam ser mais baratos que nos outros locais (é precisamente ao contrário!), pois normalmente as pessoas vão consumir.

[rimsilva]

Bom dia a todos.

rimsilva Escreveu:
…”A questão é mesmo essa... Fica como está mas os custos multiplicam-se para os concessionários. Hoje a Galp tem 4 postos, se vão avançar com mais postos, mais custos.”

Desculpem-me o desconhecimento…
Oeiras, Aveiras, Pombal… Qual é o 4º PCR da Galp

Não é desconhecimento, é mais falta de esclarecimento meu...

Não estava a considerar o de Oeiras (como referi não conheço) estava-me a referir aos de Aveiras e Pombal, onde existem 2 postos por local, um em cada sentido (em termos de instalação os custos podem ser um pouco diluidos, mas relativamente aos equipamentos estão lá e é x 4).

[snowman]

Bom dia a todos.

rimsilva Escreveu:
…”A questão é mesmo essa... Fica como está mas os custos multiplicam-se para os concessionários. Hoje a Galp tem 4 postos, se vão avançar com mais postos, mais custos.”

Desculpem-me o desconhecimento…
Oeiras, Aveiras, Pombal… Qual é o 4º PCR da Galp

Não é desconhecimento, é mais falta de esclarecimento meu...

Não estava a considerar o de Oeiras (como referi não conheço) estava-me a referir aos de Aveiras e Pombal, onde existem 2 postos por local, um em cada sentido (em termos de instalação os custos podem ser um pouco diluidos, mas relativamente aos equipamentos estão lá e é x 4).

Obrigado pelo esclarecimento. sendo assim serão 5 no total, uma vez que em Oeiras só existe de um lado, sentido Cascais - Lisboa. Mas é muito simples aceder ao mesmo, vindo de qualquer um dos sentidos porque há passagem entre um lado e outro.
Cumprimentos

[meira78]

É fácil fazer as contas.

Por exemplo, o PCR de Oeiras tem tido uma utilização bastante superior dado a proximidade à zona do país com maior densidade de VE e à gratuitidade da energia...

Os de Pombal e Aveiras servem mais para quem está de passagem ou é da zona, mas ninguém vai de propósito fazer vários kms na A1 pagar portagem para ter energia de borla...

A Galp, a Mobi.E e a UVE têm estes números, concerteza.

Por exemplo, o mês de Junho, no PCR de Oeiras com os UBER Green a fazerem fila, devia ter sido cá um "Sr. Rombo" que rapidamente deviam ter sido "espantados" da zona.

Acredito que não tenham ficado longe dos 20.000 kWh no mês passado. A preços de energia bem negociada e sem IVA (0,10€), representa pelo menos perto de 2.000€ por mês.

A manter-se assim por muitos meses, era um instantinho até ir todo o sistema à falência de novo.

Agora, imaginemos que seria x50 PCR... e durante 12 meses!

[lmlr]

Já agora, o PCR do Concessionário de Leiria, alguém sabe se está a funcionar e acessível a Leaf não comprados lá?

[BrunoAlves]

Também estou a contar usá-lo no próximo mês. Pelo que se tem lido por aqui, sim. Telefona 1 dia antes, é o que vou fazer

[ricardot]

Sofrem um pouco agora mas depois quando for a pagar vao cobrar bem o kwh