Update aqui ao tópico que isto tem sido só conduzir que nem dá tempo para escrever
Portanto tenho o carro desde 16 de julho e até agora fiz cerca de 4000 kms. Portanto a média habitual dos 20k por ano é para esquecer
Tratei do selo verde pelo que o tenho trazido para o trabalho (zona do Campo Pequeno). São cerca de 25 kms (ir e vir) até casa. Antes tinha de fazer cerca de 8 kms, ir e vir, de casa até ao metro (Adeus metro). Claro que já me estou a preparar psicologicamente para o regresso dos putos às aulas que vai tornar o trânsito bem pior (especialmente na calçada de carriche mas é o que é. Aproveito para ouvir uns podcasts
Até agora usei muito poucos PCRs, devem-se contar com os dedos de uma mão. Basicamente foi uma vez que fui à praia do Carvalhal (zona da Comporta), outra quando fui a São Martinho do Porto (não conhecia e achei muito bonito) e à Nazaré e outra vez foi para experimentar o sistema e o uso do cartão.
Esta para mim foi a maior surpresa (única?) desagradável até agora. E não tem a ver com o carro em si mas com a mobilidade elétrica. Então, apesar de carregar em CCS, se houver um Nissan, por exemplo, a usar a ligação CHADdeMO no mesmo carregador não dá para carregar em simultâneo?
Fiquei francamente surpreendido quando soube deste pedaço de informação. Penso que terá sido também esse o caso quando tentei carregar em 2 postos de carregamento lento ou normal (não me recordo) nos quais a outra ligação já estava a ser usada por outro veículo e o meu não houve forma de carregar. Eventualmente há uma falta de capacidade energética que permite carregar 2 carros ao mesmo tempo (?). Enfim, com a parca existência de postos de carregamento públicos em Portugal, esta situação de só ser possível carregar um carro de cada vez é francamente diminuta.
Ainda por cima na maior parte dos sítios só existe um posto de carregamento. Ainda se houvesse vários.
Mas é como digo, basicamente os meus carregamentos são efetuados na rede doméstica. Aqui tenho uma dúvida que gostaria que me esclarecessem. Tendo verificado que a tomada que tenho na arrecadação permite o carregamento (e que tem ligação ao meu quadro de casa, existindo mesmo um botão que me permite cortar o fornecimento da eletricidade para esta tomada), acabei por não fazer qualquer alteração. Isto apesar da extrema lentidão no carregamento, carrega cerca de 50% em 10h.
Mas a minha preocupação agora é outra, até porque com a experiência tenho aprendido a gerir os tempos de carregamento e a capacidade da bateria. Até agora apenas uma vez fiquei 'agarrado' com a lentidão de carregamento porque tinha chegado a casa um dia com pouca bateria e no dia seguinte precisei de dar outra volta maior, pelo que o carregamento caseiro acabou por não chegar e tive de usar um PCR.
A preocupação deriva da leitura deste documento:
https://www.uve.pt/page/wp-content/uplo ... to_VEs.pdf
Nomeadamente da parte em que indicam que deve ser garantida "A existência de um disjuntor diferencial de calibre in <=30mA (é permitido um diferencial no cabo)".
Confirmam que isto tem de ser feito? Quais são os riscos que corro se não o fizer e o grau de possibilidade de eles se virem a confirmar?
Não sei se já disse mas continuo maravilhado com o carro. É que caiu mesmo na 'mouche' das minhas necessidades. Pequeno, com ótima 'brekagem', com potência se for caso disso (estou sempre a ganhar corridas de semáforos

) e uma performance estupenda se soubermos refrear os nossos ímpetos de Niki Lauda.
Ainda ontem só tinha 22% de bateria e tendo que fazer uma alteração ao trajeto habitual de modo a ir de Lisboa a Massamá (16 kms) e depois de regresso a Loures (cerca de 22 kms) fiz uma condução defensiva e otimizada à quinta casa pelo que cheguei a casa com 12,5% de bateria. Isto quando no início o carro me apresentava uma previsão de cerca de 40 kms de autonomia.
Aliás esta foi outra, deixei de ligar a essa previsão. Arranjei uma forma que foi 'dar' 60 kms a cada barra de 25% de bateria. Perfazendo desta forma 240 kms no total. Sendo esta uma previsão bem conservadora, sei que a posso esticar se mudar para uma condução mais defensiva e que a consigo atingir sem problemas com uma condução normal. Desta forma sei ou vou sabendo as linhas com que me coso, dependendo da percentagem de bateria que o carro tem em determinada altura.
Ah só mesmo para finalizar, agora em setembro vou uma semana para Viseu e já planeei a viagem com carregamento num PCR no caminho para lá (Viseu afinal é longe para caraças, não tinha nada essa ideia antes de planear a viagem) e além disso após algumas trocas de email com o sítio onde vou ficar lá acabaram por disponibilizar uma ficha que lá têm, tendo eu somente que pagar o preço que pagam por kWh. Depois pelo que li aqui noutro tópico acho que posso adicionar esse local às apps de mobilidade elétrica que o permitam para que outros utilizadores tenham essa informação disponível.