Clubeletricos.com

Tá quase VETL! E e bom rigor o EVSE já não é so meu, o RJSC também já queima pestanas a trabalhar nele.

Apr Escreveu:

pnunes Escreveu:(...)
Esse carregadores que dão para seleccionar potencia por unidade são interessantes, se bem que nunca entendi bem qual a utilidade pratica!
ainda por cima se nem sequer dão para o fazer sem ter que abortar a carga!!!! deve ser material de primeira!!!!!

O meu dá, é uma categoria! E de primeira!

Granularidade ao ampére não sei se é assim tão importante, são só ~230 Watts, estar no limite por essa diferença vai certamente aumentar muito a probabilidade de o quadro ir abaixo. Acho que o construtor do EVSE deve ter optado por bloquear os ampéres depois de começar a carga por uma questão de segurança. Tinha que implementar um codigo PIN ou outra coisa qualquer no LCD para não permitir nenhum curioso ir lá mexer.

O teu vai ser fabulástico!

E por um carregador a tirar finos!!!! Isso é que era...

Carregar a menos de 10 ou 12A é fazer cócegas .... O qye esta a ser entregue a bateria sao migalhas.
há coisas que me custam a entender, mas posso ser eu que não entendo!!

Não tem a ver com a bateria mas com a instalação elétrica. Por exemplo no Corte Inglês de Gaia se puser a 16A passado 15minutos dispara o térmico. 10A dá a vontade, mas se puder regular a 13A continua a dar e é 30% mais rápido que a 10A. Em minha casa, coloco muitas vezes a 6A para não ultrapassar a modesta potência que tenho nos painéis solares (Já tenho o telhado todo cheio de painéis...). Como o carregador do Leaf é eficiente mesmo a correntes baixas, ao contrário do carregador de um certo carro começado por Z, acaba por carregar durante as 8 horas do dia que fica ligado o mesmo que em 3 horas a 16A. Já não é mau...

OK patamares a começar a 12 ou 13 ainda se ademite mas menos acho que é perder tempo.
O teu a carregar a 6 deve estar a entregar quanto a bateria ? 2 ou 3A não mais, mesmo sendo muito mais eficiente que o outro z.

Sim, cerca de 2,9A. Para mim faz diferença, pois é energia que não é desperdiçada. Em 8 horas são 11kW.h. Claro que se precisar posso sempre colocar a 16A, mas aí já terei de pagar uma parte da energia, porque os painéis não chegam para isso.

Eu concordo que a regulação contínua é muito importante para quem tem potência limitada, seja por ter produção solar seja pela instalação.

O meu Evse caseiro permite regulação com potenciómetro continua sem desligar. No Fluence o carro respeita imediatamente as variações de corrente do Evse mas já ouvi dizer que alguns carros só o fazem quando se baixa a corrente, só voltando a subir após intertomper a carga.

Face ao baixo custo e complexidade que implicam variar o duty cycle do sinal Pwm do piloto não percebo porque é que existem EVSEs não reguláveis.

alexmol Escreveu:Eu concordo que a regulação contínua é muito importante para quem tem potência limitada, seja por ter produção solar seja pela instalação.

O meu Evse caseiro permite regulação com potenciómetro continua sem desligar. No Fluence o carro respeita imediatamente as variações de corrente do Evse mas já ouvi dizer que alguns carros só o fazem quando se baixa a corrente, só voltando a subir após intertomper a carga.

Face ao baixo custo e complexidade que implicam variar o duty cycle do sinal Pwm do piloto não percebo porque é que existem EVSEs não reguláveis.

Sim, de facto é importante porque podes adequar á potencia que tens disponivel, se for activo melhor então, mas para isso já tem que existir outro dispositivo que faça o interface, acho que o APR está atrabalhar nisso.

O leaf aceita variações tanto de aumento como de diminuição de potencia de carregamento em plena carga.

Mas, para poderes usufruir do solar em casa, como é o caso do MJR e do meu também, tens que lá ter o carro durante o dia!!! e aí a coisa complica!!!

Sim... do que já pude experimentar o modo "solar" não me parece para já muito prático. É um bocado contra natura nesta fase, porque com capacidades tão baixas se não temos sempre o carro cheio não o podemos usar para os trajetos que não foram planeados. O que se poupa por carregar só solar não compensa se tiver que tirar o CI da garagem. A isso juntando a inefeciência de carregar a 6A ainda agrava mais o cenário. Obviamente que esta opinião serve a mim, há certamente outras realidades.

Agora imagino eu que com um VE com 60kWh de capacidade, pode andar-se sempre com 30 disponiveis e carregar os restantes em "best effort" solar.

O que se está a revelar extremamente útil é o modo que tira partido da potencia contratada. Com 30A contratados, que é a potencia mais comum, sem o ajuste automático nunca se vai conseguir por o carro a carregar a potencias elevadas em alturas criticas como é o periodo do almoço ou de jantar. Registo com sucesso as ultimas experiências de carregar o Leaf a 25A durante periodos de "pico" de utilização de energia em casa.

E antevejo muita procura por este conceito, porque a potencia contratada à EDP não passa dos 45A monofasica. Uma familia com 1 elétrico de 32A + casa já tem um problema de gestão de energia. Uma familia com 2 VE's vai ter que racionar para não ter que andar sempre a ligar o quadro. Mesmo que enterre dinheiro em instalações trifásicas, o problema vai existir sempre.

Pois no meu caso tenho a vantagem do carro estar em casa durante boa parte do dia, carregando exclusivamente com solar.
Se por motivos profissionais deixar de ser assim e tiver que carregar em pós-laboral vou ter que investir em mais baterias.


No caso do circuito EVSE que eu utilizo, o simple EVSE, a corrente pode ser controlada por um sinal 0-5VDC, facilmente gerado por um qualquer microcontrolador ou PLC.
No meu caso tenho um Arduino que analisa a tensão das baterias e algumas entradas digitais e gera um sinal 0-5VDC para variar o piloto do EVSE.
O mesmo se pode aplicar com um analisador de energia para aproveitar ao máximo a potência contratada.

Estou convicto que cada vez mais vai aparecer soluções no mercado de EVSE com comunicação com um sensor de corrente (e outros EVSEs na mesma instalação) para fazer essa gestão da potência contratada.

Mas se a EDP não ficar na idade das trevas vai passar a ser possível fazer contratos com tarifários em real-time, em que a rede vai comunicar aos consumidores quando precisa que gastem mais ou menos. Fazendo variar o preço da energia em função da carga da rede em tempo-real, mesmo sem V2G esta ideia da rede pedir para reduzir consumos é muito vantajosa.