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25.000 km feitos maioritariamente em viagens longas (mais de 100 km), sem nunca ter ficado parado sem eletrões. E já há uns meses valentes que não vejo a tartaruga, que nisto de conduzir um elétrico a prática conta muito. E agora com o calor, sempre dá mais uma folgazita, resta saber se a idade e o uso não vão começar a pesar. Mas também é verdade que tenho ficado uns tempos de espera bem longos quando faço viagens como esta última. Saiu às 6 da manhã e só estou de volta à uma da manhã. Se houvesse carregadores rápidos com há dos normais, aí sim, convencia muita gente.

ruimegas Escreveu:Parabéns Malm...sinceramente admiro-te a audácia...És o maior nas viagens longas num VE

Cumprimentos

É claramente um "Bartolomeu Dias" dos tempos modernos!

Espero que o "mar" de carregadores (ou a falta destes) não te vença no final.

Se for sempre a descer, eu até dou a volta ao mundo. Mesmo com os carregadores todos avariados.

Estou aqui a pensar, será que, com a experiência reconhecida que tenho em conduzir um carro elétrico, e com a minha participação ativa neste fórum, será que eu não poderia ter umas quantas equivalências se entrasse agora para engenharia eletrotécnica. Com a quantidade de professores que para o ano vêm para a rua, é uma situação a considerar.

Tendo em conta a facilidade com que se consegue equivalências a "licenciaturas", provavelmente conseguirias um doutoramento

Isso é que era. Doutor em Sistemas de Mobilidade Sustentável. Vou já acrescentar isso no currículo do Linkdin .

O veículo presente na fotografia seguinte é 0 emissões... O mesmo já não se pode dizer do condutor.

Ontem parei na garagem após 1,5 km em tartaruga e fiz um carregamento até 100%. No final saíram da tomada 16,28 kwh. Supondo que com a tartaruga morta poderia ir até aos 16,50 e que no seu início, ou seja, há 16 meses levava 18 kwh, temos um valor de degradação da bateria próximo de 8%. Devo ter uns 250 ciclos completos (eu vou sempre aos 100%). Apesar de alguns valores serem suposições, parece-me que a conclusão não deve afastar-se da realidade. Escrevi à pouco tempo que não notava diferenças na autonomia, mas de facto, isso já se verifica. A distância máxima que poderia percorrer há 16 meses seria cerca de 155 km, não passando os 70 km/h e sempre no plano. Agora esse valor, pelas minhas contas, baixou para 142 km.
Esperemos agora que a taxa de degradação vá diminuindo (tal irá acontecer, resta saber a que ritmo), para conseguir chegar aos 1000 ciclos, daqui a mais ou menos 5 anos, com os tais 17% de degradação.
O que vale é que a distância mais longa que tenho de percorrer semanalmente, uma única vez, é a Viseu, o que corresponde a mais ou menos 90 Km, o que quer dizer que vou continuar a poder usá-lo durante uns quantos anos para as viagens usuais. E temos sempre a hipótese de carregar qualquer coisa por lá, que espero seja ainda mais fácil daqui a uns anos.

Provavelmente até ficar sem carga gastaria mais de 0,22kW.h. A tartaruga do iMiEV começa muito mais cedo do que no LEAF, e por isso contém bastante mais energia. A perda de capacidade deve ser menor do que esse valor.

Eu estou já a considerar que ele ainda tinha 0,22 kwh. A minha esperança é que ele de início não meteria 18 kwh, mas sim 17 ou 17,5 kwh, e então a perda já não é tanta. Mas também já tem 16 meses e carrega sempre 100%, que isso de programá-lo para 80% não existe no i-MiEV e por isso não é de admirar que a perda já vá a mais de 5%. Ainda hoje fui à Figueira da Foz com ele, restabeleci-lhe a carga por lá e fiz os 96 km para cá diretos, a uma média de 80 km/h, e cheguei com duas barras.