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Há um carro antes de março e depois de março. Antes de março, sempre me lembro de ao fim de um carregamento completo estar assim. A maioria das células com 4,1V. Se me perguntam se isto foi no final desse carregamento específico, a resposta é não. Mas era sempre assim, pelo que me recordo. E no final de um carregamento, os recalculos de SoC eram sempre para cima, nunca para baixo. Nunca me deixava carregar mais, e eu tentei várias vezes. O valor de 15,8 kWh também foi obtido mais vezes e é para mim, sem qualquer dúvida, o máximo que ele carregava no final do verão passado.

Antes de março o meu carro considerava-se de uns 16,5 kWh, carregava tudo o que podia, sendo que nunca consegui colocar lá tudo isso, pois estava errado por excesso. Agora considera-se de 13,25, carrega-os na totalidade e ainda fica lá espaço para mais uns 0,4 kWh. Agora está errado por defeito.

Teve direito a carregamento completo até aos 92,5%. Na rua. Ficou a menos de 16º C . Ao meio-dia, parado à sombra, nem sequer subiu.

https://www.dropbox.com/s/9rt0y7v445z97 ... 120716.png

Mais um dia de degradação 0.

Malm Escreveu:Teve direito a carregamento completo até aos 92,5%. Na rua. Ficou a menos de 16º C . Ao meio-dia, parado à sombra, nem sequer subiu.

https://www.dropbox.com/s/9rt0y7v445z97 ... 120716.png

Mais um dia de degradação 0.

MALM, passou-me agora mesmo pela cabeça ...
Tu não deixes que a degradação 0 das baterias do carro aumente a tua própria degradação com as preocupações...

Pelo contrário, isto para mim é uma terapia. A minha vida é uma tremenda monotonia, que o que interessa é no final do mês estar lá o dinheirito que é bastante menos que o ordenado mínimo no Luxemburgo, mas que permite pagar as contas certinho e ainda sobra algum que aqui não se gasta a verba do gasóleo. É o i-MiEV que lhe dá alguma graça (à minha vida). E outra coisa, da forma como me obriga a pensar, a fazer contas de cabeça, todos os dias a obrigar-me a rever os cálculos, não há Alzheimer que me ataque. Este i-MiEV é um verdadeiro ginásio de atividade cerebral. O que mantém vivo são estas coisas, e quanto maior o desafio maior a vitalidade.

Há quem pratique desporto, há quem vá para o casino, há quem tenha amantes, há quem se meta nos copos, há quem vá ver a bola, há quem vá ao cinema. Eu cuido do meu filho e sou i-MiEV. Chega e sobra.

Malm Escreveu:Pelo contrário, isto para mim é uma terapia. A minha vida é uma tremenda monotonia, que o que interessa é no final do mês estar lá o dinheirito que é bastante menos que o ordenado mínimo no Luxemburgo, mas que permite pagar as contas certinho e ainda sobra algum que aqui não se gasta a verba do gasóleo. É o i-MiEV que lhe dá alguma graça (à minha vida). E outra coisa, da forma como me obriga a pensar, a fazer contas de cabeça, todos os dias a obrigar-me a rever os cálculos, não há Alzheimer que me ataque. Este i-MiEV é um verdadeiro ginásio de atividade cerebral. O que mantém vivo são estas coisas, e quanto maior o desafio maior a vitalidade.

Há quem pratique desporto, há quem vá para o casino, há quem tenha amantes, há quem se meta nos copos, há quem vá ver a bola, há quem vá ao cinema. Eu cuido do meu filho e sou i-MiEV. Chega e sobra.

Que essa vitalidade se mantenha.
Vais estar no encontro de Ourém?

"Que essa vitalidade se mantenha. "

A minha mulher também costuma dizer isso.


Não, Ourém é demasiado perto. Se fosse Olhão, não falhava.

Conheces este doc?
http://afvsafetytraining.com/erg/Mitsub ... V-2012.pdf

Não, não conhecia. Obrigado Orlando, que mais uma vez, se não for eu a perceber alguma coisa disso, mais ninguém vai saber. Esperemos que nunca seja preciso, e se for, que esteja capaz de falar.

Eu sou o impossível.
Eu sou aquilo em que ninguém acredita.
Uma visão.
Um sonho.
Uma ideia insensata.
Eu sou um milhão de perguntas.
A busca obsessiva por respostas que ninguém tinha.
Tentativa.
Erro.
Tentativa uma e outra vez.
Eu estou a emergir.
Eu estou a crescer.
Eu estou a chegar lá.
Olhem para mim.
Eu sou a vitória.
Sobre o medo, sobre a dúvida, sobre a razão.
Eu sou possível.
Eu sou...

Sim, revejo-me no anúncio. Em quase tudo o que é dito. No fundo, é sobre o avançar da mobilidade elétrica. Nós, os pioneiros que aderiram à mobilidade elétrica, somos todos um pouco daquilo. Uns mais que outros, que há quem seja mais atrevido e até já brinque com a sua tartaruga. Já me fugiu uma vez, a malvada, mas voltou. Só tinha de esperar por ela, que ela haveria de voltar a casa quando lhe desse a fome. Agora, no planeta Malm, já não vai fugir tão facilmente outra vez, que com estas temperaturas ela tende a ficar mais sossegadinha.

Eu brinco com ela mas que mais ninguém brinque. Não é para qualquer um. É preciso horas de treino e muita paciência para se chegar a maior domador de tartarugas do mundo. E há dias em que não dá para brincar, que o bicho não se comporta sempre da mesma maneira. Mas também há dias em que aquela tartaruga é uma ilusão e é com essas que eu brinco. As que são uma ilusão deveriam aparecer com voltagens bem mais baixas, mas fazem-se uns truques, ele perde-se no SoC e ei-las.