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É por isso que VEs de segmentos abaixo do C neste momento não têm vendas expressivas. Mesmo o Zoe, que é do segmento B, se tivesse a opção com bateria incluída não faria muito sentido pois o preço de um carro do segmento B a combustão é mais de 10k€ abaixo de um elétrico do mesmo segmento. O segmento C é neste momento o mínimo aceitável para um VE. O i3 é um caso à parte pela performance e imagem de marca.

rdias Escreveu:Mas Malm... Uma discussão parecida como esta que eu vou gerar aqui aconteceu noutro tópico mas...

Estas informações veem na auto hoje desta semana...

E diz assim... Pelo preço de um e-up pode comprar-se um up 1.0 e fazer 210 000 kms....

É verdade mas desta forma mata-se o eléctrico....

Isso quer dizer que ao meu ritmo, que faço mais de 20.000 km/ano, ao fim de 10 anos começa a compensar.
No meu caso, para a utilização que faço dos veículos, iria compensar. Eu preciso de um carro com autonomia superior a 50 km por carga 3 vez por ano, se tanto. E eu que tenho a experiência de conduzir um elétrico, não se compara. É como já aqui escrevi algumas vezes, é como andar de carros de choque a toda a hora, praticamente sem pagar. O que eu me divirto, tal largada de Grande Prémio do Mónaco, quando abre o sinal verde e deixo por momentos todos para trás, que todos têm de meter a 2ª.

Claro que novos são estupidamente caros. O único que considero ter um preço competitivo é o Leaf, mas eu já aqui dei a entender várias vezes que, com os conhecimentos que tenho hoje, nunca compraria um carro que não nos permite qualquer controlo sobre a temperatura das baterias por menos de 15.000 €. Para Portugal, isso é um erro de engenharia de bradar aos céus e obriga a ter o carro praticamente parado em agosto.

Acontece que centenas de franceses compraram C0 a menos de 10.000€, outras centenas a menos de 15.000€, tal como outras centenas compraram iOn a preços a rondar os 12.500€. Não estarei a errar por muito. Muitos destes carros vão acabar por aparecer no mercado de usados este verão, pelo que estou convicto que surgirão carros destes no mercado de usados a custar menos de 10.000 € e a carregar mais de 16 kWh da rede. Quem souber fazer contas só tem é de aproveitar.

A propósito do VW e-UP, após 3 anos e meio de comercialização do i-MiEV, aparece um verdadeiro competidor do modelo japonês no mercado nacional. E com 3 anos e meio de diferença, acho que o i-MiEV é melhor.

Relativamente ao e-UP, pack refrigerado, não vi em lado nenhum, ganha o i-MiEV.

Relativamente ao e-UP, modos de condução, não vi em lado nenhum, ganha o i-MiEV.

Consumos, pelo que li, o i-MiEV faz consumos melhores.

Autonomia, ela por ela, tem um pack maior mas é mais pesado.

Mais uma vez se prova que eu sou dos que anda à frente no tempo. O que a VW oferece a partir deste ano já eu tinha em abril de 2011.

Malm Escreveu: Relativamente ao e-UP, modos de condução, não vi em lado nenhum, ganha o i-MiEV.

Modos de condução tem, não me lembro quantos. Já andei no banco de trás de um.
Não me inscrevi para o test-drive ao volante para participei num.

O tem genica e não se compara com o Zoe na potência. Antes de ir no Up fui no Zoe. O Zoe é bem mais moderno tecnologicamente.

É verdade, o e-up tem modos de condução. Aprecio sobretudo a possibilidade de escolher o nível de regeneração. No i-MiEV, cada modo de condução é como se fosse um motor diferente a trabalhar, à que saber bem escolher o modo de acordo com as condições do momento, sobretudo a velocidades maiores. O i-MiEV tem particularidades em relação aos modos de condução dos outros carros elétricos, e começa a ser um veículo referência, embora ainda não desatualizado. Parece-me que o e-up pode ser um grande sucesso nos países do norte da Europa. Em Portugal vai ter o colossal problema dos Leaf.

Para quem não percebe nada de elétricos, ou seja, 99,99% da população portuguesa, o e-up será melhor. Terá, sem dúvida, melhores acabamentos. E gostos não se discutem. Racionalmente, com toda a minha panóplia de conhecimentos (muitos deles criados por mim), não troco o i-MiEV por nenhum outro elétrico. Neste momento, é o único em que na sua simplicidade cabe toda a complexidade da natureza malmiana. Por isso pode viajar por planetas onde há cascatas de azoto líquido e existe um lobo que adora neve, mas no instante seguinte, num estalar de dedos, ser tão terráqueo como qualquer outro.

http://myimiev.com/forum/viewtopic.php?p=17241#p17241

Fama galáctica. Até já fazem gráficos com dados do meu carro. Pessoas que nem sequer imaginava que existiam. Aquele vídeo era sobre a variação da temperatura num carregamento, para demonstrar que sim, é como eu digo, podem subir 6/7 ºC num carregamento lento. Porque às vezes franzem o sobrolho quando eu descrevo o que vejo. Mas alguém viu ali uma oportunidade de ver como variava o SoC e a voltagem num carro português com 3 anos e 60.000 km. O que ele nem imagina é que o valor de SoC é relativo, e aquele SoC estava desviado do verdadeiro SoC. Já indiquei, adicionem 5% aos valores de SoC e estarão muito próximos da realidade (do que era o meu carro há 5 meses, agora é tudo colossalmente diferente). Dessa forma, aceito a comparação, de outra forma, só digo uma coisa, ainda têm muito para aprender.

Nesta aventura pela mobilidade elétrica, enquanto uns desistem, outros quebram barreiras, vencem dificuldades, encontram soluções. Este é um diário feito sobretudo de estórias felizes. A continuar assim, prevejo que o nosso movimento irá crescer. Um dia seremos tantos que a minha singularidade irá diluir-se e serei apenas uma vaga recordação. Mas hoje, o momento é único e é meu.

O preço do petróleo esta a subir significativamente. Em breve muitos vão senti-lo nas bombas. O do ouro também. A razão é a crescente instabilidade no Iraque. O problema não se vai resolver tão cedo, o mais provável é complicar-se.

Mas também está a subir a temperatura para nos cozer as baterias
E eu que nem sei em que condições ao certo está guardado o meu Leaf. Disseram ser uma garagem da transportadora mas pode ser um pavilhão de chapa em vez de uma garagem subterrânea.

Lá chegaremos todos, mais tarde ou mais cedo.