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E antes batia certo?

mjr Escreveu:E antes batia certo?

Antes para estes valores baixos na minha ideia batia certo sim. A alteração surgiu devido a registarmos com alguma facilidade valores de 40 a 50º C no verão.

Orlando Escreveu:E e temperatura no interior do carro?

Essa não sei, mas vou experimentar também dentro do carro. No meu ver isso não tem qualquer influência, o que deve importar é a temperatura exterior, até porque estamos a falar de 36 horas de inatividade de um carro dentro de uma garagem onde a temperatura quase nada variou.

Isto significa que o que o Canion lê não é a temperatura do sensor mas um valor em bruto não calibrado, como por exemplo a tensão num NTC. Sendo os dados não lineares e desconhecendo a curva de linearização, é necessário fazer extrapolação linear com pontos conhecidos da curva. Sem isto, ao otimizar para temperaturas altas prejudica a calibração das baixas e vice-versa.

mjr Escreveu:Isto significa que o que o Canion lê não é a temperatura do sensor mas um valor em bruto não calibrado, como por exemplo a tensão num NTC. Sendo os dados não lineares e desconhecendo a curva de linearização, é necessário fazer extrapolação linear com pontos conhecidos da curva. Sem isto, ao otimizar para temperaturas altas prejudica a calibração das baixas e vice-versa.

Eu não acho que seja isso. Os criadores do canion já perceberam que dados enviados pelo carro correspondem as temperaturas, só que não sabem em que unidades ele estão. para mim e em graus Celsius, mas eles agora deu-lhes para achar que não. Isto e fácil de resolver, e só deixar o carro parado em locais de temperatura constante. Para já sei que 16 corresponde a 10 Celsius, agora precisava de ver que valor dá a outras temperaturas ambientes.

Acabei agora de ver o que aconteceu ao longo deste ano como o Leaf do VETL. Deve ser dos que menos degradou. Se fiz bem as contas, 4% de degradação não vai ser para todos. Ontem levei o meu i-MiEV dos 100% até 0.0% de uma vez (de 100% verdadeiros - 4,105 em todas as células, e de uma vez para não haver recalculos). Queria ver até que ponto ainda tinha aqueles 3 a 4% a mais que o carro não me deixava utilizar, para lá da tartaruga. Pelo que vi esses 3 a 4% já se foram, porque os 0% corresponderam ao mínimo de uma célula, 2,75 V. Agora é a 10 a mais fraca. Neste momento, os 100% de SoC do meu carro correspondem à verdadeira energia que o meu carro pode disponibilizar. Concluo então que também eu não escapei a uma degradação da ordem dos 3 a 4% durante este ano. Concluo também que tenho hoje exatamente a mesma autonomia do que tinha em março, só que agora vou começar a perder, porque aquela reserva foi-se. A tartaruga dá hoje para fazer 7 km, são 9-10% de SoC, mas no próximo ano, por esta altura, se o carro não resolver entretanto recalcular a sua capacidade, já só vai dar para fazer uns 4 km.

O meu de Dezembro de 2013 a Dezembro de 2014 degradou 4,7%, segundo o LBC:

Dezembro de 2013 - 192 gids @ 80%
Dezembro de 2014 - 183 gids @ 80%

Isto dá 192/231 = 83,1% da capacidade de novo em dez 2013 e 183/231=79,2% da capacidade de novo em dez 2014. Numa base da capacidade de novo ele baixou de 83,1% para 79,2% ou seja 3,9% de perda da capacidade de novo. Em termos relativos perdeu 1 - 183/192 = 4,7%.

Na verdade ganhou capacidade útil devido ao melhor equilíbrio das células. Em relação à capacidade média do pack o LBC deve ter razão.

A capacidade do teu pack anda então por onde Malm, 80% de novo?

MRider Escreveu:E quantos km conseguiu fazer no total ? De 100% a 0% ?

Essa pergunta é daquelas que tanto posso responder 30 como 150 km . Depende de tanta coisa... Para o caso isso não interessa. Sim, só faz 30 km se for com o aquecimento no máximo a subir a Serra da Estrela. Mas em novo, nessa situação, faria 40 km, no máximo dos máximos.

"A capacidade do teu pack anda então por onde Malm, 80% de novo?"

Isso nos i-MiEV é muito complicado de saber. Como não tenho os valores que tinha em novo, hei de ficar sempre na ignorância. Estou mais à vontade em falar em termos de autonomia (que nos i-MiEV pode ser bem diferente de capacidade, dado que como vimos no meu carro, 0,0% de SoC podem ser valores bem diferentes em diferentes momento). Sei que o carro calcula o mRR de acordo com a sua capacidade máxima, e esse valor num carro novo é geralmente 165 km. No meu ele andará em volta dos 130 a 135 neste momento (ainda não descobri o valor certo), ou seja, terei uma capacidade entre 78,7% e 81,8%.

No entanto, em termos de determinação da capacidade restante (Ah), o valor deve-se aproximar dos 70%.

Eu procuro fazer a descarga dos 100 aos 0% numa viagem que costumo fazer com mais frequência, para saber com o que posso contar depois. Para mim é importante para poder perceber o que ainda tenho realmente de autonomia. É que já parei com o carro a dizer-me que podia fazer mais uns 7 km (na minha garagem, claro). E já conduzi mais de 10 km com o carro a dizer-me que não é possível andar mais. Eu faço o teste em condições de minha condução normal, porque é para elas que preciso de fazer o teste, e vos garanto que me tem permitido ter muito menos stress em situações em que tenho de levar a bateria a valores de carga mais baixos. Neste caso é para mim fundamental perceber se depois de aparecer a tartaruga eu tenho mais 9% de SoC para usar ou não. Parece-me que neste momento terei cerca de 9%.