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Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 fev 2015, 15:49
por Orlando
Na alemanha a garantia é de 8 anos,
http://auto-presse.de/autonews.php?newsid=263726

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 mar 2015, 14:07
por Malm
Ainda não fui nem à inspeção, nem à revisão. Mas vou fazer a inspeção muito em breve. Tenho estado a acompanhar o que vale cada barra e não fez qualquer alteração este ano. Por enquanto não fez o tal recálculo que eu pensei ele iria fazer. A carregar, 1% de SoC correponde a 108 Wh (visto pelo Canion), uma barra de 5% (entre os 50 e os 55%) continua a valer cerca de 540 Wh. Um indivíduo canadiano que recebeu uma bateria nova, obteve um valor de 121,5 Wh para 1% de SoC, a carregar na mesma zona de SoC. Seria muito bom se a degradação podesse ser calculada por 108/121,5 - dava apenas 11% de perda em relação a um novo. Um australiano determinou para um carro com menos de um ano de uso, que nunca deve ter feito qualquer recalculo, 124 Wh para 1% de SoC, num intervalo onde obtenho cerca de 109, ou seja, um valor de perda em torno dos 12%. Mas estes são os valores mais favoráveis, porque a capacidade de bateria restante no ano passado deu 36,4 Ah, enquanto num novo deverá ser pelo menos 48,5 Ah - ou seja, uma perda de 25% (isto há uma ano). Tenho também de fazer um teste da tomada dos 0 aos 100% (para isso tenho de fazer um segundo carregamento, porque no primeiro fica-se pelos 97, 98 por cento), para ver se ele ainda consegue lá encaixar mais de 15 kWh (se o fizer, então estaremos mais próximo dos 12% que dos 25%). Ou seja, dá para fazer contas diferentes para satisfazer todos os gostos. Mais duas semanas e deverei ter o valor de Ah deste ano. Até pode melhorar, porque desta vez vou levar as baterias mais quentinhas, por volta dos 25º C.

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 mar 2015, 14:52
por Malm
Nada como fazer um teste da tomada em breve para procurar a melhor resposta a essa pergunta. Pelo que tenho visto, 17,5 kWh para um novo parece-me um valor realista. Eu pessoalmente nunca consegui carregar mais de 16,6 kWh no meu.

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 mar 2015, 18:33
por Malm
Imagem

Este selo ainda nenhum dos vossos Leaf tem. Gerou o seu interesse, de início eram 3 inspetores de volta dele. Depois de lhes dizer que era ouvir o sinal de ligado e andar, desenrascaram-se bem.

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 mar 2015, 19:58
por Malm
Sim. O seguinte é o Filipe.

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 25 mar 2015, 20:23
por Filipe
Malm Escreveu:Sim. O seguinte é o Filipe.
Pois, pois. :o

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 02 abr 2015, 21:20
por Malm
Poucos dias, mesmo muito poucos, para atingir a data em que me foi entregue há 4 anos.

A carregar as 16 barras. Cada barra vale, no entanto, menos do que valia há 4 anos, fazendo com elas por isso menos kms. A proporção percentual de cada uma das barras também continua igual ao que acontecia em novo.

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E carrega 100% (enfim, nem sempre, embora eu também tenha uns truques que o ajudam a chegar lá, nas vezes que não chega lá por ele). Estes 100% são o máximo que consigo de voltagem nesta altura, com carregamento em parado e desligado. 361 V - Voltagem total. Se fizer uma descida longo e íngreme logo a seguir carrega mais um pouco. Mas paradinho, não vai além disto (e não é sempre, muitas vezes decide ficar-se pelos 359/360, com voltagens de 4,08V/4,09V nas células). Neste momento é assim, em determinadas situações ele atinge estes máximos, células todas entre 4,100 e 4,105V. Como está nesta imagem, ele está mesmo com os 100% como máximo que eu lhe consigo carregar agora.

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Em novo também é 361 V a voltagem total máxima, não ultrapassando as células os 4,105 V.

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 02 abr 2015, 23:46
por Malm
E passados 82 km a andar bem (grande parte do tempo de viagem a mais de 80 km/h), com o ar condicionado no máximo durante bastante tempo, eis o estado da bateria:

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Comparando com o que verifiquei há cerca de um ano, chegando aos mesmos 0,5% (está na página 126 do DB, em vídeo) verificamos que:

Agora 305 de voltagem total, em 2014 - 298 V
Agora 220 de diferença entre voltagens, em 2014 - 330 mV
Agora, voltagem na mais forte, 3,59 V, em 2014 - 3,63 V
Agora, voltagem na mais fraca, 3,37 V, em 2014 - 3,29 V

O problema principal na comparação é que no teste de 2014 eu não verifiquei se ele partiu com 361 V como fiz desta vez. É possível que tenha começado com menos (359 V), dado que o carro termina muitas vezes o carregamento nesse valor. De qualquer das maneiras, se verificar que no início da viagem ele tem 361 V, eu posso ficar descansado que vou ter uma tartaruga até aos 0%, como há um ano. Na prática é como se não tivesse perdido qualquer autonomia num ano (partindo do princípio que 100% de SoC continuam a corresponder à mesma energia).

E também acho que está mais equilibrado, fruto da "troca da posição das células" que lhe fiz.

Nota: ambos os testes foram feitos sem nunca lhe dar oportunidade de recalcular o SoC entre a variação dos 100% aos 0,5% (eu posso deixá-lo recalcular em certos momentos deixando-o parado uma a duas horas, e posso obter resultados diferentes, a demonstrar degradação ou a indicar recuperação de até 10%)

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 03 abr 2015, 01:58
por Apr
Malm, porque é que o consumo aparece infinito nas 2 fotos? Não consigo acompanhar o teu raciocinio, não falta medir a energia gasta nesse percurso, ou a energia gasta a repor os 100%?

Re: Diário de bordo - Malm

Enviado: 03 abr 2015, 09:29
por Malm
A ideia é comparar a diferença entre abril de 2014 e abril de 2015. Parte-se do princípio que 100% de energia na bateria hoje são a mesma quantidade que era há um ano. Se assim for os dados indicam que não está pior. O valor de consumo aparece infinito porque o Canion não está a calculá-lo.

O objetivo principal é saber se o carro tem tartaruga e se a tem, a sua amplitude. Num I-MiEV que está a calcular a capacidade bem ou abaixo da real, a tartaruga deve ir dos 9,5% de SoC aos 0,0% de SoC. Num I-MiEV que "pensa" que tem mais capacidade do que aquilo que tem na realidade, a tartaruga fica mais curta ou pode mesmo desaparecer, como já me aconteceu a mim. Ao contrário do que acontece no Leaf, eu acredito que nos I-MiEV a capacidade só é avaliada pelo carro entre intervalos de tempo longos, talvez um ano.

Saber o que o carro carrega dos 0 aos 100% seria interessante, só que o aparelho que usava para essas medições deixou de dar valores credíveis. Vou-me ficar pelo valor do contador, que a unica coisa que ficou ligada de propósito durante a noite foi o carregamento do carro. Mas também é verdade que eu provavelmente poderia ter permitido o recalculo da capacidade e ele poderia ter-me dado mais 5% de SoC, e então ele não parava com 320 V de voltagem total mas sim 290 V (e com 1% ou 2% de SoC), e conseguia depois no carregamento colocar-lhe mais energia.