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E cá temos as temperaturas pela manhã. Tivesse passado a noite na garagem e era tudo a 25 ºC.



As voltagens. Nem uma a dar sinais de fraqueza.



No entanto, para quem percebe disto, salta à vista algo estranho. Com todas as células a 4,015V, como pode o SoC ser só 73? Não pode. O meu carro, com os 33,2 Ah que tem, tem este comportamento estranho de subvalorizar o SoC a voltagens altas. Não sei se isto vai acontecer com todos os i-MiEV que apresentarem esta capacidade, para já sou o único a identificar este comportamento. Segundo as minhas contas o SoC está a 83%. Quando chegar ao 55% e o parar um pouco, ele sobe para 60% e repete o comportamento mais uma vez se lhe dermos oportunidade para tal.

Este carro já fez 5 anos e ultrapassou os 90.000 km. Tem 80% da autonomia inicial. Mas com a aprendizagem feita ao longo do tempo e a utilização de mais informação via CaniOn, eu hoje faço com mais segurança 100 km do que fazia em 2011.

Malm Escreveu:Já observaste o comportamento do 64?

Não vi nada fora do habitual.

Acordar com baterias a 16.7ºC.... Isso na Tábua é mesmo outro planeta.

Longe do mar, amplitudes térmicas maiores. Agora, durante o dia, sempre à procura de sombra, até ao meio-dia quase não sobe, durante a tarde, quieto, não vai passar com toda a certeza dos 25 ºC, a andar ainda mais fresco vai ficar.

A minha bateria acordou a 18C, no Porto. Tem estado mais fresco.

Malm Escreveu:Longe do mar, amplitudes térmicas maiores. Agora, durante o dia, sempre à procura de sombra, até ao meio-dia quase não sobe, durante a tarde, quieto, não vai passar com toda a certeza dos 25 ºC, a andar ainda mais fresco vai ficar.

Que inveja. Encontrar de manhã 22-23ºC já é bom. E ele dorme na rua. Estar sem AC não ajuda, claro. Mas o motoventilador chegou hoje. A ver se consigo o arranjo depressa.

Malm Escreveu:Com todas as células a 4,015V, como pode o SoC ser só 73? Não pode.

Dá ideia que o software se guia pela contagem de Ah a entrar e sair da bateria (com os erros que isso implica) para calcular o SOC mas que também tem uma curva SOC/tensão com margens programadas, que, ao sair dessas margens, despoleta uma correcção no cálculo do SOC.

alexmol Escreveu:

Malm Escreveu:Com todas as células a 4,015V, como pode o SoC ser só 73? Não pode.

Dá ideia que o software se guia pela contagem de Ah a entrar e sair da bateria (com os erros que isso implica) para calcular o SOC mas que também tem uma curva SOC/tensão com margens programadas, que, ao sair dessas margens, despoleta uma correção no cálculo do SOC.

Exatamente, é isso mesmo que eu acho. E ele só faz essa correção se estiver algum tempo parado, duas horas chega para ele se decidir em verificar se o SoC está de acordo com a voltagem total.

Mas ele não faz estas correções em novo. Porque as duas coisas raramente revelam um desfasamento que obriguem a correções.

Eu justifico (cá ideias minhas ) este desfasamento tão comum no meu carro da seguinte maneira: A curva de descarga do meu carro é para ele estranha. Quando era novo tinha uma curva de descarga perfeitinha. Depois veio a perda de capacidade, mas não veio por igual. Parece que umas células têm 5 anos, outras 6, outras 7, outras 8, outras 9, outras 10. E é aí que surge o problema, porque isto faz com que a minha curva de descarga seja única e imprevisível no início da vida da bateria. Não é uma curva igual à inicial, apenas apertada na horizontal. É uma curva em que as voltagens vêm a baixo muito, muito rápido. Na minha ideia, talvez duas ou três vezes mais rápido do que seria de esperar numa curva apenas encolhida na horizontal. Assim, quando gasta 10% da carga, ele, tal e qual como o ensinaram, pensa que terá uma voltagem total X, de acordo com uma curva de descarga corrigida para menor capacidade. Só que a real curva de descarga corresponde, para esses 10% de carga gasta, a uma voltagem significativamente menor. E a Mitsubishi partiu do princípio que essa curva ia ser igual para todos os carros, desde que tivessem a mesma capacidade. E não é, digo eu, porque as células não degradaram todas ao mesmo ritmo. E isso vai variar de carro para carro.

Para mim é isto, faça-vos isto todo o sentido, algum sentido ou nenhum sentido.

Desde que kilometragem comecaste a perceber a diminuicao de autonomia?

Lembro-me que houve um dia em que eu percecionei um aumento da autonomia. Um dia em que fomos visitar a barragem da Aguieira e pela primeira vez quebrei a barreira dos 170 km de autonomia estimada. Depois foi sempre a subir, naquele verão de 2013. Até ao valor que ninguém até hoje conseguiu ultrapassar e apenas uma pessoa, em todo o mundo igualou, 175 km. O que aconteceu é que eu no verão de 2013 fui presenteado pelo carro com a possibilidade de o descarregar até a célula mais fraca ficar a 2,75V. Por isso, no final do verão percebi que a tartaruga já era, e foi aí que eu comecei a perceber que estava, todos os dias, a perder um pouco de capacidade (e um pouco de autonomia também). Teria nessa altura entre 30.000 a 40.000 km, não mais que isso. Mas o meu é um caso especial, porque muito poucos são presenteados com um mRR superior a 170 km.

Tudo depende da forma como se utiliza ao carro. Pode ter 100.000 km e não se notar nenhuma perda de automia, sobretudo se as baterias se mantiveram quase sempre abaixo dos 30 ºC. Poucos carros nos dão a faca e o queijo para controlarmos a coisa. Este carro dá isso tudo e ainda levo comigo umas cervejinhas geladas a condizer.

O que eu quis perguntar foi quando comecaste a perceber que tinhas a sensacao que já nao fazias por exemplo os 100km em qualquer situacao?
Pelo que fui lendo e conversamos tera sido pelos 60k/70k?