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Hoje estava com 33,5Ah. A previsão para o final do ano é agora de 33,4Ah. Tenho sempre de salvaguardar a possibilidade de corrigir de repente 1,0Ah para baixo, algo que já fez no passado. Está novamente abaixo dos 70% da capacidade, segundo o EvBatMon. Mais 3 meses e faz 6 anos, está cada vez mais perto dos 100.000km. A ideia é continuar a mantê-lo porque a este ritmo de degradação vai continuar a servir para a grande maioria das minhas deslocações nos próximos anos. E sempre é dos carros que melhor permite perceber como a capacidade evolui ao longo do tempo. Mas a ideia pode alterar-se, basta aparecer uma avaria que fique cara de resolver.

Não tarda muito o meu pack tem a mesma capacidade que o teu! Vou nos 35!

Abraço

Já não me recordo bem, assim de repente acho que foi à uns 3 anos que comprei o meu Samsung Note 3, precisamente porque queria um aparelho que me desse todas as garantias de ter o Canion funcional. Foi o meu primeiro smartphone, que afinal trouxe para a minha vida muito mais coisas para além do i-MiEV. Topo de gama na altura, mas agora já nem baterias ou capas para ele existem nas lojas da Samsung. Mas ainda há quem, quando me vê com ele, fique impressionado transparecendo admiração ou inveja por algo que eu já olho como algo que preservo quase como peça de museu. Na realidade não tenho necessidade de mudar, tal seria só por vaidade ou necessidade de encontrar uma forma de me agradar a mim próprio. Olhando à minha volta parece-me que muitos com quem convivo vivem sempre à procura de juntar o último cêntimo para comprar isto e aquilo que tanto desejam. Outros nem esperam para juntar, preferem ir pagando depois. Eu pertenço a um terceiro grupo, que precisa de encontrar muita razão para justificar uma compra. É estranha esta sensação de ser referência de futuro por quase todos e ao mesmo tempo sentir que na realidade já fomos ultrapassados pelo tempo. É estranho ver nalguns uma paixão ainda por realizar, quando já vivemos essa paixão o tempo suficiente, e tão corriqueiramente, para apenas ver nisso a normalidade.
Continua nos 33.5Ah.

Malm Escreveu:Já não me recordo bem, assim de repente acho que foi à uns 3 anos que comprei o meu Samsung Note 3, precisamente porque queria um aparelho que me desse todas as garantias de ter o Canion funcional. Foi o meu primeiro smartphone, que afinal trouxe para a minha vida muito mais coisas para além do i-MiEV. Topo de gama na altura, mas agora já nem baterias ou capas para ele existem nas lojas da Samsung. Mas ainda há quem, quando me vê com ele, fique impressionado transparecendo admiração ou inveja por algo que eu já olho como algo que preservo quase como peça de museu. Na realidade não tenho necessidade de mudar, tal seria só por vaidade ou necessidade de encontrar uma forma de me agradar a mim próprio. Olhando à minha volta parece-me que muitos com quem convivo vivem sempre à procura de juntar o último cêntimo para comprar isto e aquilo que tanto desejam. Outros nem esperam para juntar, preferem ir pagando depois. Eu pertenço a um terceiro grupo, que precisa de encontrar muita razão para justificar uma compra. É estranha esta sensação de ser referência de futuro por quase todos e ao mesmo tempo sentir que na realidade já fomos ultrapassados pelo tempo. É estranho ver nalguns uma paixão ainda por realizar, quando já vivemos essa paixão o tempo suficiente, e tão corriqueiramente, para apenas ver nisso a normalidade.
Continua nos 33.5Ah.

Pensamento sensato, mas em desuso.

removido pelo autor

Não estava à espera de ter sido a minha referência ao ter resistências em comprar algo de que não preciso efetivamente, que fosse gerar comentários. Mas concordo com o facto de ser cada vez menos frequente esta atitude. Estamos inseridos numa sociedade que nos estimula a gastar o que temos e o que não temos, sendo que o crescimento económico que é algo que a maioria deseja assenta todo ou em parte nisso mesmo. No entanto, é engraçado como nas escolas já estão a ser realizadas atividades para contrair isso. Há uns dez anos tentava-mos convencer os miúdos que fumar fazia mal, agora tentamos convencê-los que ter alguma poupança é sensato. Embora tudo o que nos rodeia apele ao consumo, na escola é-lhes proposta uma reflexão sobre o consumo desenfreado.
O que escrevi não é sobre isso. É sobre não ter o mesmo entusiasmo que tinha à 4 ou 3 anos em relação ao meu carro. E ao mesmo tempo ver esse mesmo entusiasmo que eu já tive, noutros que puderam adquirir um agora. E nalgumas pessoas que me abordam sobre o carro. E não passa por uma desilusão, acho que passa por eu perder o encanto por tudo o que me rodeia com o passar do tempo, sobretudo se o contacto é diário e sistemático. A vida sem encantos torna-se chata.

33.4Ah hoje

Variação da capacidade reportada ao longo de 2016. Estes valores são os reportados pelo carro. O primeiro valor foi obtido em 12/1 com o MUT-III, na Mitsubishi, e todos os outros com o EvBatMon. Tudo indica que começou o ano com 34.0Ah e vai acabar com 33.4Ah. Assim, segundo o carro perderam-se apenas 0.6Ah num ano inteiro, o que é melhor do que todas as previsões otimistas por mim feitas para o corrente ano.

Se estes valores fossem 100% de fiar... Num ápice ele faz uma correção de um 1,0Ah e altera-se tudo. A tartaruga mais magrinha é o sintoma principal da perda de capacidade durante este ano. E não me parece que seja tão pouca como a capacidade reportada parece indicar. Mas ainda assim, por esta altura, certeza que só para já dentro da tartaruga (se não andar a dar barras a meio da descarga, que só acontecerá se o desligar entretanto).

33.3Ah desde ontem.

Malm Escreveu:33.3Ah desde ontem.

E temperatura média do pack tem sido?