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A rapaziada anda a gozar os "bons momentos" que o LEAF pode proporcionar

A reparação do LEAF foi orçamentada em 300€ mais o custo de um suporte em plástico do pára-choques (a peça branca que se vê nas fotos). Quarta-feira já o devo ter novamente.

Já tenho o carro reparado. 300€ + 31€ por um suporte de plástico. Pedi ao chapeiro para ter cuidado com a temperatura na estufa, de modo a não exceder os 45º de temperatura, e ele ficou com medo e regulou a estufa para 35º. Resultado: demorou mais um dia a ter o carro pronto.

Este Domingo passado fui carregar no PCR da Prio da Zona industrial do Porto e a meio da carga aparece lá um Peugeot Ion, para carregar. A minha primeira experiência do género. É bom sinal...

Hoje tive uma formação em Braga e ao passar pela Confiauto reparei que tem um PCR igual ao da Caetano Power do Porto (Efacec). Estava desligado, mas é uma excelente notícia para a malta do Norte, quando ficar operacional.

Cheguei aos 25200km a pouco mais de um mês de fazer 1 ano. Já recebi a carta a avisar que se aproxima a data da primeira revisão.

Na passada sexta-feira fiz a revisão anual com 27800km. Apenas reclamei duma ligeira chiadeira que o banco do condutor por vezes fazia e que ficou resolvida por adição de massa consistente. O custo da revisão ficou por 79€ e ainda estou à espera de receber o relatório do teste à bateria.

Segundo me disse o senhor responsável, já foram bastantes Leafs fazer a revisão do primeiro ano e todos com cerca de 30000km. Para carro de cidade não deixa de ser interessante

De acordo com os dados recolhidos por mim, a minha bateria tem uma perda de capacidade no primeiro ano de cerca de 5%. As últimas cargas a 80% têm dado 220 gids (ou 17,6kW.h de energia armazenada), contra 232 gids (18,56kW.h) há cerca de 9 meses quanto montei o gidómetro. A última carga a 100% deu 272 gids contra os 281 habituais com a bateria nova, mas isso foi há algumas semanas quando as cargas a 80% davam 225 gids. Relembro que 1 gid são 0,08 kW.h. Mantendo esta degradação de 5% por ano chegaria aos 70% de capacidade inicial em 7 anos. No entanto, segundo a Nissan, a degradação por utilização (ciclos) é maior nos primeiros anos pelo que essa poderá ser uma estimativa do pior caso. No meu caso uso cerca de 130 gids por dia, pelo que os 162 gids a que corresponde uma carga de 80% para uma bateria com 70% da capacidade inicial ainda seriam ainda suficientes, no entanto já chegaria ao fim do dia com o aviso de bateria fraca (aparece aos 48 gids, e o de bateria muito fraca aos 24 gids, valores que não se alteram com a degradação da bateria). Claro que os 194000km nessa altura já terão permitido poupar 14000 Euros só em energia (mais pelo menos 1000€ em manutenção e quase 700 € em IUC). No meu caso a bateria será incapaz de conseguir realizar o seu trabalho diário ao fim de 13 anos (50% da capacidade de uma bateria nova, e assumindo que não é possível carregar no local de destino), considerando os 5% anuais de degradação (0,95 x 0,95 x 0,95...) e ao fim de mais de 360000km. Daqui a um ano veremos se a velocidade de degradação se mantém.

O consumo de energia em minha casa vai nos 5032 kW.h, ou 0,181 kW.h/km, sempre consumidos em horário de vazio. Ao preço atual dá 1,85€/100km. O custo destes 27800 em energia foi de cerca de 500€ (parte ainda foi realizada com o IVA a 6%), o que era o consumo de combustível em pouco mais de 2 meses!

Esperemos mesmo que o ritmo de degradação da bateria abrande.
Se continuar a 5% por ano pelo menos dá para conseguir uma troca de bateria/módulos mesmo no fim dos 5 anos de garantia pois nessa altura já só tem 77% da capacidade inicial. (0.95^5).
Mais sorte têm os Americanos com 8 anos de garantia na bateria!

Isto se eu não confundi com a garantia de 80% da capacidade das baterias alugadas pela renault, já que não encontrei facilmente detalhes sobre a garantia da bateria por cá.

Não há garantia de capacidade da bateria. A única garantia é de potência, ou seja o carro tem de conseguir fornecer a potência máxima.

Além disso eu com 5 anos já terei mais do que os 100000kms da garantia. Em princípio com 3 anos e meio já terei chegado a esse valor.

Gostaria de vos dar dados concretos sobre o meu I-MiEV, mas infelizmente não os tenho. Posso-vos dizer apenas o que sinto - pelas distâncias que continuo a andar não me parece nada que tenha perdido 5% da autonomia. As viagens que fazia há um ano continuo a fazê-las, tal e qual, e algumas vão muito próximo do limite (AS Pombal - AS Aveiras). Já lá vão 14 meses, 24.500 km, cerca de 4 carregamentos por semana, só com 10 carregamentos rápidos no currículo, carrega sempre ao máximo que ele deixa (que se calhar não é os 100%).

Ninguém nota uma perda de 5% na autonomia! Mesmo 10% de perda deve ser complicado de detetar. A única maneira seria um teste controlado a velocidade constante. Eu também faço os mesmos trajetos que fazia antes sem notar qualquer diferença no número de barras indicadas no fim da viagem. Ainda há duas semanas fiz 130km com uma carga a 80%. É que psicologicamente vamos ajustando a velocidade à autonomia estimada indicada e 2 ou 3 km/h de diferença de velocidade média podem compensar essa perda de 5% na capacidade facilmente. Como a degradação é gradual é muito difícil de a detetar.

Para verificar capacidades tem mesmo de ser um teste controlado de autonomia, ou usar instrumentação (por exemplo medir a energia gasta de 0% a 100%), ou ter acesso aos dados indicados pela BMS. Eu utilizei os dois últimos métodos.

A malta de Phoenix nos EUA que perdeu uma barra de capacidade (15%) não detetou essa perda no dia a dia. Claro que neste caso o problema são as temperaturas médias acima de 35ºC e máximas bem acima dos 40ºC (pela lei de Arrhenius por cada 10ºC de diferença a velocidade de degradação duplica).

E na minha opinião, tendo em conta a habitual degradação que acontece nas baterias de portáteis e telemóveis e outros equipamentos, 5% de degradação no primeiro ano é mesmo MUITO BOM.

Mais uma vez, infelizmente, a razão deve estar do teu lado (lixas-me sempre). Eu quando comprei o meu estava a contar com uma perda de 20% em 10 anos, mas pelos vistos pode ser bem pior. No sábado, num posto da Mobi-e, meteu 10,6 Kw/h e tinha 5 das 16 barras no início do carregamento. Isso equivale a dizer que para as 16 barras carregaria 15,4 kw/h. Supondo que como nova meteria 16 kw/h (se calhar até levava mais), então teria perdido 3,75%. No I-Miev, há dezasseis barras, cada uma deve corresponder a 1 Kw/h. A última das 5 barras devia estar mesmo a desaparecer, pelo que andei, e então devia corresponder a 5 kw/h, mas não posso ter a certeza. Um dia destes tenho de fazer-lhe uma completa num desses posto a ver quanto ele injeta. Posso ficar satisfeito se levar 16 kw/h? Pode ser que pelo facto de, na maioria dos dias, as variações da carga da bateria serem de 10%, que isso lhe aumente significativamente a longevidade.