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migle Escreveu: 07 jul 2020, 20:37 Um problema é que os dados são tantos, os números são tantos, não consigo acompanhar.

Espero que a miio acabe por disponibilizar uma lista ordenada por preço para o carregamento que se pretende efectuar. Mesmo assim, as variáveis são muitas, porque em PCR eu sei a que velocidade carrego, mas em PCN são possíveis vários cenários...

Pois é, nem me tinha lembrado de situações como postos daqueles que distribuem a potência pelas duas tomadas. Se esses se vão por a cobrar ao minuto, imagino que haja gente chateada e com razão.

'No brainer'...PCNs é de evitar...só em caso de emergência ou falta de alternativa (interior)...pelo menos para já...

Ou então, não olhar para o preço, não ver a factura, e ter esperança que isto há de estabilizar...

Fora de Lisboa onde um VE tenha que pagar parquímetro na rua pode compensar.
Sempre se deduz o preço do estacionamento ao do carregamento.
Em Aveiro há sítios onde até 1h fica mais barato colocar o carro a carregar que pagar o parquímetro e noutros até 20 minutos. Acima desse tempo, vai-se carregando deduzindo o que se teria que pagar no parquímetro.

migle Escreveu: 07 jul 2020, 23:49 Ou então, não olhar para o preço, não ver a factura, e ter esperança que isto há de estabilizar...

É basicamente isto. Para quem carrega pontualmente fora vai acabar por pagar o que tiver de ser, sobretudo quando a oferta é reduzida.

RJSC Escreveu: 08 jul 2020, 08:32 Fora de Lisboa onde um VE tenha que pagar parquímetro na rua pode compensar.
Sempre se deduz o preço do estacionamento ao do carregamento.
Em Aveiro há sítios onde até 1h fica mais barato colocar o carro a carregar que pagar o parquímetro e noutros até 20 minutos. Acima desse tempo, vai-se carregando deduzindo o que se teria que pagar no parquímetro.

Também por isto acho que já era tempo de acabar com a isenção de pagamento do estacionamento enquanto se carrega.
Ou a isenção é total para VEs com dístico como alguns municípios fazem, ou como a EMEL com uma pequena fee anual, etc. Mas esta situação acaba por ser mais um entrave a ter postos de menor potência e mais baratos, uma vez que é uma excelente motivação para os condutores escolherem postos que lhes permitam ter o carro estacionado todo o dia.

Posso afirmar que na perspectiva do utilizador foi óptimo o início da fase de comercialização dos PCN's! Para quem estiver a necessitar de carga é quase garantido que estão livres. Obviamente para quem vende é que pode não ser muito interessante os postos estarem livres...

Será mais interessante tê-los livres do que ocupados à borla e a dar despesa.

Claro que pagar era fundamental. É a única forma de regrar a utilização deste recurso.

OCasal Escreveu: 08 jul 2020, 10:59 Posso afirmar que na perspectiva do utilizador foi óptimo o início da fase de comercialização dos PCN's! Para quem estiver a necessitar de carga é quase garantido que estão livres. Obviamente para quem vende é que pode não ser muito interessante os postos estarem livres...

Mas acho que o objectivo era mesmo esse, garantir que quem necessita consegue encontrar um posto para carregar. Acham mesmo que o pessoal encostou os VE e voltou para os ICE? Continua a ser mais barato carregar VE do que ICE.

OCasal Escreveu: 08 jul 2020, 10:59 Posso afirmar que na perspectiva do utilizador foi óptimo o início da fase de comercialização dos PCN's! Para quem estiver a necessitar de carga é quase garantido que estão livres. Obviamente para quem vende é que pode não ser muito interessante os postos estarem livres...

Aqui na minha zona noto pouca diferença para já.
Enquanto só se pagar CEME ainda vai compensando para muita gente certamente, estou curioso para ver o que vai acontecer quando a variável OPC entrar na equação.

Com as notícias sobre os valores envolvidos na concessão dos postos há contas que de facto não consigo perceber. E como é que os operadores justificam estes investimentos então menos ainda.

Segundo as notícias, o lote mais barato custou cerca de 300.000€ (~~5.000€ por posto) e o mais caro 515.515€ (~~8600€ por posto).
Considerando a tarifa média acordada para 10 anos (é muito ano...) de 0,086€/kWh (não vão poder cobrar por tempo?), considerando que maioria dos postos são postos lentos e obsoletos (3,6kW) e boa parte deles inoperacionais (ou seja, muito investimento a fazer - valem pelo lugar na via publica?), fiz umas contas perfeitamente arbitrárias:

- potência média dos postos num lote: 5kW
- custo OPC médio num lote: 0,12cts/kWh (estou a assumir custo mais elevado em zonas mais rentáveis e gratuito ou perto disso em postos com pouco uso para manter a média)
- ocupação média dos postos num lote: 33%

Dará uma rentabilidade total de 285€/dia (5*0,12*24*0,33*60). 1052 dias (quase 3 anos) para os lotes mais baratos, 1808 dias (quase 5 anos) para os lotes mais caros.