sim, são prespectivas diferentes como disse, no fundo só acho que não seja um cenário tão negro, mas está longe de ser optimo.LuisG Escreveu: ↑23 fev 2021, 19:48No meu Leaf, em menos de 4 anos, tenho praticamente 150.000km`s, isto num VE com autonomia "curta". Mas tenho a possibilidade de carregar em casa, nunca confiei na rede!
@rimsilva, essencialmente, estou de acordo com o que referes, mas a maioria do português não tem a disponibilidade para pagar 30k € p/ um bom VE usado e mesmo que o tenha a questão mais importante, é onde carregar! Nós que temos a capacidade de carregar em casa, somos uma pequena minoria.
Quando se pensa entre a alternativa de depender da rede que conhecemos, e manter-se a combustão, num mercado inundado de ice`s, c/ marketing muito agressivo, e ao desbarato, a opção recai em deixar como está, pelo que se conhece, pelo seguro.
Um bom exemplo, foi o ataque aos plug-in. Considero que sim, são uma porta de entrada, existe aqui no forum alguns exemplos que passaram pelo plug-in e estão neste momento em 100% elétrico.
As vendas de VE, tem subido consideravelmente, mas poderiam ainda ser muito melhor.
Estamos melhores do que há 1 ano, mas o caminho ainda é longo.
Agora a parte que coloquei a bold é que não....


Os incentivos aos plugin estão-se a tornar na "porta de salvação" das marcas e por este caminho, vai atrasar o desenvolvimento da ME. Hoje em dia há cada vez mais PHEV, quando os BEV estão cada vez mais evoluidos e capazes de fazer esquercer a autonomia (os preços vs automomia são também cada vez mais competitivos).
Há 10 anos atrás teria sido excelente, mas hoje está a inverter a lógica da relação BEV vs PHEV.
Os incentivos à compra de PHEV não terminaram (acho que ainda se justifica por mais algum tempo), apenas foi introduzido mais um factor diferenciador para que o beneficio fiscal possa ser justificavel.
Até este ano era possivel conseguir um beneficio fiscal de mais de 10.000€ ao comprar um PHEV que tinha de autonomia electrica 25km, em minha opinião não faz sentido e durou por mais tempo do que deveria. Ser mais exigente a este nivel, introduzindo uma autonomia minima de 50km e 50 gCO2/km, são requisitos necessários.
Esta alteração foi uma pequena gota no oceano, de forma a compensar as más medidas fiscais que imperam em Portugal e que irá levar ao boom dos PHEV e desaceleração no crescrimento dos BEV (já o digo há um bom par de anos....).
Estamos longe (mais uma vez) de aprender com os bons exemplo que considero existir na Europa, nomeadamente Alemanha.