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cris88 Escreveu:Em Guimarães circulam quantos eléctricos? E em Évora? Será que o rácio em termos de rácio em Lisboa circulam o dobro dos veículos que em Évora ou Guimarães? Eu diria que não...

Os PCR deveriam ser para viagens longas, e não para o dia-a-dia (a única excepção é quem não pode carregar em casa).

Usar os PCR como bomba de gasolina é prolongar o paradigma dos combustíveis fósseis.

cris88 Escreveu:Tendo em conta o numero de eléctricos que já andam em Lisboa, e tendo em conta a vergonha que se passa na A5 considero 2 PCR para Lisboa muito curto.

rnlcarlov Escreveu:Lisboa vai ter dois postos de carga rápida, para não dizer uma enormidade de postos de carregamento lentos (muitos avariados é certo, mas isso é outra história). Não me parece que o Seixal seja assim tão essencial havendo outras zonas do país onde não há um único PCR.
Claro que quanto mais melhor, mas nesta fase é necessário definir prioridades.

Concordo com ambos... e discordo de ambos!
Tal como disse noutro post, os PCRs deveriam servir principalmente quem faz grandes deslocações para garantir uma cobertura a 100% do território nacional (com pelo menos 1 PCR a cada 80 Km em localizações estratégicas como vias-rápidas e auto-estradas). Os PCLs (se estivessem arranjados e com um incremento de potência) deveriam servir os residentes e ser um fator de discriminação positiva nas cidades (para quem lá trabalha ou vai fazer compras regularmente). Acho um erro, nesta fase da mobilidade elétrica colocar PCRs no centro das cidades quando ainda há tanto território nacional (em AE e Vias rápidas) por abranger!

cris88 Escreveu:Em Guimarães circulam quantos eléctricos? E em Évora? Será que o rácio em termos de rácio em Lisboa circulam o dobro dos veículos que em Évora ou Guimarães? Eu diria que não...

Por essa ordem de ideias só haveria PCRs e PCLs em Lisboa. E depois era um efeito bola de neve... Não haveria mobilidade elétrica noutros sítios do país.

alexmol Escreveu:Os PCR deveriam ser para viagens longas, e não para o dia-a-dia (a única excepção é quem não pode carregar em casa).
Usar os PCR como bomba de gasolina é prolongar o paradigma dos combustíveis fósseis.

Subscrevo a 100%... Só vi o post depois de ter escrito o meu!

Compreendo e concordo com essa dos postos dos PCR serem para viagens longas, no entanto actualmente sinto a necessidade de os usar no dia a dia pois há dias que faço mais de 100km. Esta necessidade acontece porque no centro de Lisboa só devem estar funcionais uns 20/30% dos postos. Na zona do Marques de Pombal por exemplo é gritante a falta de postos(sem contar com o posto do parque subterrâneo onde se paga mais 13€ por 8h de parque). Se me posicionar no Marques de Pombal, o posto mais perto onde possa carregar deve estar a mais de 2km a pé desta mesma zona. Não serve como é óbvio...

Agora se me disserem que os PCL sofrerem uma profunda remodelação, ou mesmo alguns um upgrade aí já concordo com tudo o que foi dito acerca dos PCR nas cidades. Até lá...

cris88 Escreveu: Tendo em conta o numero de eléctricos que já andam em Lisboa, e tendo em conta a vergonha que se passa na A5 considero 2 PCR para Lisboa muito curto.

Em Guimarães circulam quantos eléctricos? E em Évora? Será que o rácio em termos de rácio em Lisboa circulam o dobro dos veículos que em Évora ou Guimarães? Eu diria que não...

O problema de Lisboa não é a falta de PCR's, mas antes a quantidade de postos avariados.

alexmol Escreveu: Os PCR deveriam ser para viagens longas, e não para o dia-a-dia (a única excepção é quem não pode carregar em casa).

Usar os PCR como bomba de gasolina é prolongar o paradigma dos combustíveis fósseis.

Depende do que considerem viagens longas, por exemplo: Gaia a Viana do Castelo são 80/90km, se eu for uma reunião não vou lá estar mais de 2/3 horas, com o PCR será tudo mais fácil e cómodo.

Podem sempre alegar que o PCR poderia estar na AE, é verdade, mas também há vantagens de não estar na AE. Para quem não pretende usar AE não paga portagens e serve pessoas da região que necessitem de um carregamento rápido por causa de uma deslocação não planeada.

Em conclusão, acho que temos de aguardar pela reparação dos postos e pelo pagamento dos carregamentos. Assim, as pessoas vão começar a carregar mais em casa e os postos serão usados por quem mais precisa (lento ou rápidos), depois em função do crescimento do numero de VE na estrada e oferta de pontos de carregamento, se poderá concluir pela necessidade de novos postos (lentos ou rápidos) e a respectiva localização.

O mesmo se aplica à localização geográfica dos PCR's.

1º AE (temos quase A1 e temos A2);
2º Cidades com maior concentração de VE;

É um facto que será importante outras ligação, como Bragança ou Guarda, veremos quando será uma realidade.

Para isso seria bom que os operadores vissem o crescimento da rede como uma oportunidade de negócio, por exemplo, com a instalação de postos pela Galp na A25.

Alguém consegue explicar isto:
(...) Quando passarem a ser pagos, os carregamentos serão cobrados pela energia efectivamente consumida e não pelo tempo de ligação ao ponto. (...)
(...)A partir de 2018, “carregar 80% da bateria de um BMW i3 custará entre 2,3 e 3,1 euros, dependendo do posto de carregamento”, exemplifica a EDP. “No caso de um Nissan Leaf, o custo irá variar entre 3,5 e 4,8 euros”(...)
in, https://www.publico.pt/2017/02/08/econo ... a1-1761272

Então se a capacidade da bateria do i3 é semelhante ao Leaf e se o custo é por energia consumida, como é que o custo é tão diferente?

Já agora, segundo a notícia, os postos ganhos em concurso pela EDP estão quase todos instalados ou em vias disso... Dos da Mobiletric só o de Gaia. Já mandei para eles um e-mail a perguntar quando estava prevista a instalação (que segundo o Ministro do Ambiente deveria acontecer na primeira semana de Janeiro de 2017), mas ainda não obtive qualquer resposta.

Marmelo Escreveu:Então se a capacidade da bateria do i3 é semelhante ao Leaf e se o custo é por energia consumida, como é que o custo é tão diferente?

Nim...
Existe Bmw i3 de 22kWh e de 33kWh, Nissan Leaf há de 24kWh e 30kWh, por isso de que modelo eles estão a falar/comparar...

removido pelo autor

pemifer Escreveu:Pensava que era de conhecimento geral que os jornalistas são analfabetos matemáticos.

Viram o correio da manhã de ontem? Pag 24 e 25 do caderno de economia é sobre a tesla, até estava jeitoso (mais calinada menos calinada). Numa curta sobre rede de carregamentos, embrulharam a coisa de tal forma que tive de ler varias vezes para perceber. Diz que a tesla vai instalar 50 postos rápidos e não sei quantos 1000 e tal lentos!!

Marmelo Escreveu:Nim...
Existe Bmw i3 de 22kWh e de 33kWh, Nissan Leaf há de 24kWh e 30kWh, por isso de que modelo eles estão a falar/comparar...

Se formos ao limite superior do preço para o i3 - 3,1€ então deveria ser o de 33kWh... Como é que o limite inferior de preço indicativo do Leaf pode ser então de 3,5€ se não há nenhum Leaf no mercado com bateria superior a 30kWh? Só se forem Leaf's do futuro!

E se forem €/100km? O i3 é mais eficiente que o Leaf, daí ser mais barato. Enfim, jornalistas, não dá para confiar nos dados apresentados.