Postos de carga rápida

[lmlr]

Felizmente tenho habilitações próprias para leccionar Português, provavelmente o problema estará no discurso desconexo e ofensivo que usa.

Provavelmente ainda não se deve ter apercebido, não sei que educação tem ou teve dos papás, mas não é comum neste fórum insultar os outros.

Não discuti, nem discuto o seu carro e a sua opção, isso é conversa de garotos. A única coisa que referi, foi a minha admiração de um carro sem carga rápida ocupar um PCR, seja em que condição for, ainda por cima um hibrido. Manifesto a minha tristeza por ver equipamentos que pedimos/ansiamos há anos serem derperdiçados desta forma. É estupido, só isso.

[mjr]

Calma. Às vezes é melhor esperar um bocado antes de escrever, assim rapidamente um pequeno assunto escala para uma discussão incontrolável que deixa de ter algo a ver com o tema original.

Do que percebi, o sosimple quando não tem nenhum PCL para carregar por perto (por exemplo nas AS) utiliza o modo AC do PCR para carregar um pouco o carro de modo a ter menos emissões (de gases e de Euros da carteira) no trajeto restante. E fica pronto a retirar o carro de carregar se chegar algum VE que necessite da CR. É isto?

Eu já vi muitos PCRs a serem ocupados em DC e a carregar MAIS lento que o Ampera em AC, por isso não ficaria assim tão escandalizado. O típico é o Outlander PHEV, mas até Leafs já vi que em meia hora pouco mais de 1kW.h carregaram (a última vez foi no PCR de Guimarães). No caso do Outlander o condutor até teve a ousadia de quando a carga parou aos 80% reiniciou a carga para ir até aos 100% em meia hora, metendo mais 1 precioso kW.h. Não estou a generalizar, até porque tenho um Leaf!

Carregar um Ampera em AC num PCR e estar à beira do carro pronto a retirar caso chegue alguém que precise de usar o PCR para carregar rápido parece-me infinitamente melhor que a situação anterior, sendo a maior falha o facto de não haver um PCN ao lado do PCR como sempre defendi. Esse é que é o maior problema.

Esta situação tem de ser resolvida, e para mim a solução é cobrar por energia mas assumindo uma potência mínima de carga (ou cobrar ao tempo e à energia) e colocar um PCN ao lado dos PCRs.

Já vi que é um assunto polémico, mas peço que apenas discutam o assunto e não as pessoas que proferem as ideias.

[lmlr]

Claro, a pagar resolve grande parte dos problemas. Que venha o pagamento rapidamente.

Por mim, não tenho nenhum preconceito contra carros sem carga rápida, porque até já tive um Fluence, nem contra carros com motor de combustão interna, porque tenho um.

Tenho para mim que os PCL e os PCR devem ser usados maioritariamente em viagem, para permitir deslocações.

Finalizando, defendo o molde de pagamento que englobe tempo e kwh, ou seja, um pagamento de X por meia hora, por exemplo, com direito a Y kwh, precisamente para libertar estes escassos recursos e evitar abusos, a partir da meia hora o preço devia disparar. Aliás, até sou da opinião que um PCR a partir de uma velocidade de carregamento baixa (a definir), devia abortar o carregamento.

[lmlr]

Calma. Às vezes é melhor esperar um bocado antes de escrever, assim rapidamente um pequeno assunto escala para uma discussão incontrolável que deixa de ter algo a ver com o tema original.

Do que percebi, o sosimple quando não tem nenhum PCL para carregar por perto (por exemplo nas AS) utiliza o modo AC do PCR para carregar um pouco o carro de modo a ter menos emissões (de gases e de Euros da carteira) no trajeto restante. E fica pronto a retirar o carro de carregar se chegar algum VE que necessite da CR. É isto?

Eu já vi muitos PCRs a serem ocupados em DC e a carregar MAIS lento que o Ampera em AC, por isso não ficaria assim tão escandalizado. O típico é o Outlander PHEV, mas até Leafs já vi que em meia hora pouco mais de 1kW.h carregaram (a última vez foi no PCR de Guimarães). No caso do Outlander o condutor até teve a ousadia de quando a carga parou aos 80% reiniciou a carga para ir até aos 100% em meia hora, metendo mais 1 precioso kW.h. Não estou a generalizar, até porque tenho um Leaf!

Carregar um Ampera em AC num PCR e estar à beira do carro pronto a retirar caso chegue alguém que precise de usar o PCR para carregar rápido parece-me infinitamente melhor que a situação anterior, sendo a maior falha o facto de não haver um PCN ao lado do PCR como sempre defendi. Esse é que é o maior problema.

Esta situação tem de ser resolvida, e para mim a solução é cobrar por energia mas assumindo uma potência mínima de carga (ou cobrar ao tempo e à energia) e colocar um PCN ao lado dos PCRs.

Já vi que é um assunto polémico, mas peço que apenas discutam o assunto e não as pessoas que proferem as ideias.

Manuel, estar meia hora a carregar a 3,7kwh, deve carregar pouco mais que 1,5khw, que desaparece em cerca de 1 minuto. Não quero adjectivar, mas não vejo lógica.

Se está ao pé do carro, menos mal, mas acresce a isto o desgaste do posto, e principalmente das fichas, que já todos vimos não são grande coisa... para quê!!!

[mjr]

Entendo a situação, de facto é irrisória a quantidade de energia, mas eu próprio por vezes vou ao Shopping e estou pouco mais de 20m mas ponho o carro a carregar. Acaba por ser algo automático, sentir que podia estar a carregar e não estar parece que falta algo, por muito pouco que carregue. Como diria o outro, quem nunca carregou 10m que atire a primeira pedra

Lá está, um PCN resolvia a situação e não havia esta discussão.

[sosimple]

Do que percebi, o sosimple quando não tem nenhum PCL para carregar por perto (por exemplo nas AS) utiliza o modo AC do PCR para carregar um pouco o carro de modo a ter menos emissões (de gases e de Euros da carteira) no trajeto restante. E fica pronto a retirar o carro de carregar se chegar algum VE que necessite da CR. É isto?

Correcto, com uma pequena correção. O objectivo é tão somente o de minimizar as emissões de poluentes. Não é de todo, nem poderia ser, com o objectivo de poupar uns trocos, como expliquei anteriormente neste mesmo tópico em 22 de Setembro de 2016:

(...)
O adaptador que comprei para poder usar os postos de carga com cabo cativo e ficha tipo 2 (PCR AC) custou-me 160 euros. Claramente que o objectivo também não foi o de poupar dinheiro, pois pela estimativa de 10km por carga a poupança seria de 0.737€ (assumindo um consumo de 5.5l/100km e 1.34€ por litro). Com 4 paragens por viagem, a poupança é de 2.95€. Só ao fim de 54 viagens de ida-e-volta ao Algarve (27 anos ao ritmo de duas viagens por ano) é que o investimento no adaptador se converte numa poupança.

Porque comprei então um Ampera? Quero um carro com 0 emissões em 360 dias do ano e que emita o mínimo possível nos outros 5 ou 6. Se apenas puder com este adaptador fazer mais 40km em modo eléctrico em cada deslocação ao Algarve, serão menos 80km por ano que percorro com recurso a gasolina.

Quanto a possíveis distrações, as minhas paragens nas áreas de serviço são para usar o WC, esticar as pernas e comer. Como sou vegetariano (quase vegan) levo a minha própria comida e não abandono o carro.
(...)

para mim a solução é cobrar por energia mas assumindo uma potência mínima de carga (ou cobrar ao tempo e à energia) e colocar um PCN ao lado dos PCRs.

100% de acordo, como também já referi anteriormente há 2 semanas atrás (23 de Março de 2017):

Se bem me recordo, algures pelo verão alguém com um Ampera tinha dito por aqui que tinha carregado num PCR. E tem o mesmo direito de carregar, mas deviam era haver postos lentos ao lado

Esse alguém sou eu. Quando o faço nunca abandono a viatura e cedo imediatamente o lugar a quem dele precisar. Nunca foi necessário...
Ainda há duas semanas carreguei em Santarém, sentido norte-sul, ao mesmo tempo que um leaf (matrícula MS). Ninguém mais apareceu e aproveitei 27 minutos. Carrega pouco, mas sempre são mais uns quilómetros que faço sem poluír.

Havendo postos normais por perto, obviamente que não toco nos PCRs.

[Orlando]

Minimizar emissões poluentes?
Amigo florista, em vez se minimizar, evita-as!!!
Assim sim teria toda a razão.

[sosimple]

O meu carro eléctrico tem autonomia que chega e sobra para a utilização que lhe dou.

Veja este exemplo:
viewtopic.php?f=32&t=3250&start=30&p=13 ... how#p13710

A contrário do que se passou com este outro forista, eu levo o meu carro eléctrico para todo o lado, mesmo que na viagem use combustível fóssil. Assim que tenho uma tomada por perto, volto a ter um carro eléctrico.

Quanto a preocupações ambientais, eu sei que o Sr. Orlando ainda não o conseguiu compreender, mas o tempo encarregar-se-á de o ajudar a a lá chegar um dia: Eu poderia até conduzir um Ibiza reprogramado, daqueles que lançam fumo às postas e mesmo assim continuaria a ter uma pegada ecológica inferior à sua. Adopte uma dieta vegetariana e reconhecer-lhe-ei então autoridade para questionar as minhas opções. Ou então continue a dizer-me que aprecia uma boa picanha, como tem feito até agora.

[MINInDalila]

Minimizar emissões poluentes?
Amigo florista, em vez se minimizar, evita-as!!!
Assim sim teria toda a razão.

O mundo não é preto ou branco nem 1 ou 0. Há "n" explicações possíveis para justificar que alguém ainda não tenha conseguido optar por um veiculo 100% eléctrico...

[Orlando]

Fiquei bastante reconfortado com a sua belíssima argumentação. Pois fiquei consciente que a poluição de produção de carne em Portugal é maior que os cancros do ci. Até larguei um pinguinho, acho que vou comprar um híbrido cancro disfarçado. Vou ali reconfortar um amigo meu cujo irmão se foi por causa da poluição atmosférica sem nunca ter tocado num cigarro.
As coisas que aprendo.