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Malm Escreveu:

Filipe Escreveu:Ena Pafi, tambem quero um GRÁFICO desses, pareçe quase um Electrocardiograma

Bem pensado Filipe. Era uma experiência engraçada ligar um de nós a um holter (ECG contínuo) e verificar como fisiologicamente nos comportamos numa viagem em que podemos ser atacados pela range ansiety. Num troço como o de Aveiras a Pombal ataca-me bem. Já sofri menos desse mal, porque agora eu tenho consciência que posso ficar parado com o carro a apresentar-me uma ou duas barras ainda e 10 km de autonomia estimada . No último fim-de-semana fiz o trajeto Tábua-Coimbra e procurei acompanhar o ritmo dos CI de um pessoal conhecido, que raramente baixou dos 100 km/h. Ainda fiz uns 40 km a acompanhá-los, mas depois da descida do Botão desisti porque já só me restavam 6 barras e ainda faltavam uns 15 km e depois em Coimbra ainda tinha de procurar onde carregar. Na prática, deveria ter apenas 4. Fiz os km que me faltavam ao meu ritmo e cheguei com 4, ainda numa zona confortável com as células bem equilibradas. Sempre a fazer contas, sempre a pensar que consumo é expectável no resto da viagem, sempre a contar com surpresas em relação aos locais de carga. Na maioria das viagens faço-as bastante confortável, mas ainda tenho situações de trabalho mental algo exigente que está apurado com a experiência. E, por vezes, a ansiedade reaparece de forma intensa e nessas alturas tenho de apelar às minhas técnicas de controlo emocional. Resta dizer que quando os companheiros de viagem se apercebem de existir o risco de ficar parado (a minha mulher percebe-o muito bem pelas minhas alterações de comportamento, muito mais do que pelas informações dadas pelo carro), torna-se mais difícil manter a calma.

lmlr Escreveu:Montas uma tenda.

É verdade, falemos de coisas realmente importantes, e deixemos os kW, PCR, etc. No fim‑de‑semana de 15 e 16, devo ir até à Guarda, mas não levo o iOn. Recomendas algum restaurante?