Clubeletricos.com

Suponho ser 48,5Ah. Como há duas químicas distintas, é possível que uma tenha mais tensão e menos Ah e a outra ao contrário de modo a dar na mesma os 16 kW.h.

Então não é que sou também o que tem o VE mais velho no fórum Myimiev.com!!!! (os americanos mais velhinhos são de dezembro de 2011) E lá temos outra vez o paradoxo - o carro mais velho é que bate os recordes de autonomia!!!! (com umas baterias novas, teriam sido na mesma 201,4 km mais 3 barras - a diferença está na tartaruga, era das Gálapagos, agora é daquelas de aquário com palmeira de plástico). Descobri isto quando andava à procura de i-MiEV mais velhos que o meu, que era para ver se notavam degradação e tal, afinal são eles que andam a seguir o meu . Malm, o português grisalho. Lá tive de explicar os meus hábitos de carregamento (a 100%, que não recomendo a ninguém, 4 x por semana, é raro vir abaixo das 3 barras - se vier uma vez por mês é da maneira que se equilibram as células), de condução (50 km/h, 50 km/h, 50 km/h,...) mas o conselho lá ficou. Querem que as vossas baterias durem, mantenham-nas a menos de 25ºC o máximo de tempo possível. Só isso? Sim, só isso.

Esta noite já a passou ao relento, que na garagem a temperatura, às 6 da manhã, devia estar uns 7º C mais quente.



Lá para as 10:00 meto-o na garagem novamente e às 24:00 volta para a rua, se as variações térmicas diárias se mantiverem com as de ontem.

É pá a tirar e pôr todos os dias o carro da garagem para a rua, é só gastar gasolina

Mas no entretanto, vai a Viseu e volta, ou pensas que os 50k são de tirar e pôr na garagem?

Contra todas as previsões e toda a lógica, eis que o meu i-MiEV me volta a surpreender com um novo recorde - Tábua/Viseu via IP3 gastando 6 barras . Hoje até vim um bocadinho mais rápido que o costume, que havia um horário a cumprir e nem tinha carregado até ele parar o carregamento. Meti-o a carregar às 22:00, com 3 barras, e fui desligá-lo às 3:30, e ainda estava a carregar (se calhar, como tinha vindo bastante abaixo em relação ao que actualmente costuma acontecer, ele hoje, seguindo o calendário dele, esteve a fazer algum exercício de equilíbro das células, porque com tanto tempo de carregamento já o deveria ter parado). A autonomia estimada estava nos 166 km. Tirei-o então da garagem e estacionei-o cá fora. Quando o ligo, às 9:45, presenteia-me com 172 km de autonomia estimada (isto é igualar o recorde galático dos outros, não o meu, que já vou nos 174. Isto sem fazer nada de propositado é excecional). E cá estou, após 53 km, em Viseu, quase sempre a subir, com 10 barras no mostrador. INACREDITÁVEL.

Eu até compreendo ser capaz de pulverizar todas as marcas anteriores quando é a descer, porque hoje uso uma série de truques malmonásticos que há dois anos não utilizava, mas a subir não há muito que se possa fazer para poupar, o que é certo é que, hoje, 15/9/2013, após 50k km (quase, quase) e dois anos e meio (3 verões tabuenses), a viatura faz isto . NÃO ESQUECER, NO ENTANTO, O PORMENOR DA TARTARUGA.

A noite até nem esteve fresca, como a anterior (começou a ficar nublado durante a noite), talvez a temperatura cá fora até fosse superior às 9:45 do que às 3:30 na garagem, talvez isso justifique a subida da autonomia estimada. Talvez, talvez, talvez,...

Talvez vento forte matinal?

A hipótese do vento não é descabida. Mas não estava vento. Quando eu liguei o carro e ele me deu 172 de autonomia estimada, eu supus logo que era dia de recorde (na véspera não tinha feito nenhuma condução especialmente poupada). Fui a Viseu e vim com uma carga, ainda andei mais uns km até ao museu do quartzo, no total foram 120 km à média de 70 km/h. Fiquei com 3 barras.



Infelizmente, o carregador que há por lá continua sem reconhecer o cartão.



Uma coisa é certa, não sinto qualquer limitação de autonomia em relação a quando era novo. Nenhuma mesmo (não tem lógica, mas é o que eu sinto). Tenho uma teoria para explicar isto (longe de estar comprovada). A Mitsubishi colocou este truque no i-MiEV, que nos faz sentir que ao fim de dois anos o carro não perdeu capacidade: quando é novo distribui a energia colocando 15% da energia disponível na tartaruga, quando ele faz dois anos deixa ficar só 5% na tartaruga, redistribuindo os 95% pelas 16 barras. E assim, se o carro até tiver níveis de degradação inferiores à média, até sentimos que ao fim de dois anos uma barra dá para andar mais . Desta forma, um I-MiEV de 0 anos e um de 2 anos andam o mesmo, até ao momento de aparecer a tartaruga.

Mesmo com este truque (a Nissan também tem o seu para esconder a degradação nos dois primeiros anos, o da primeira barra da capacidade da bateria só desaparecer aos 15%), parece-me, pelas viagens que tenho feito e que vocês conhecem, a degradação do meu deve ser das mais baixas de entre todos os VE portugueses de 2011. É apenas uma suposição, não tenho dados concretos para comprová-lo.

Ontem entreti-me a ver quanto carregava desde o momento que aparecia a 7ª barra e o em que aparecia a 8ª. 0,98 kwh, foi o que ele consumiu. Bom ou mau? Mau se pensarmos que deveria ser superior a 1, porque à perdas no processo de carregamento. Bom, se pensarmos que cada barra deve corresponder a menos de 1 kwh, pois quando temos 0 barras ainda há lá uns 10% de capacidade (já parei junto a um PCR em tartaruga, e no início do carregamento ele indicou 8% de SOC.) Escolham vocês que eu não sou capaz .

Sinceramente, continuo sem conseguir perceber a aparente fragilidade dos postos

Estou inclinado a dizer que os que estão mais expostos diretamente à luz do Sol, como o do fórum de Coimbra ou este do museu do quartzo, têm mais tendência a avariar, não reconhecendo o cartão.