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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 18:58
por victormcpinto
mjr Escreveu:54,26Ah é exatamente o que o meu carro tem! É melhor nem ligar às barras...
A responsabilidade da degradação acelerada está no software. :oops:

Reparem no meu gráfico de registos entre 15/7/2013 e hoje.

https://www.dropbox.com/s/1kho969zx8quc ... 1%2055.png

O primeiro máximo correspondeu à actualização P3227 - 19/8/2013 - o outro correspondeu ao renascer da 12a barra - 23/1/2014
Hoje iniciei o dia com 54,26, fiz 22km e está com 54,24AHr, temperatura do pack 22oC

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 19:12
por mrr
Orlando Escreveu:Carro com baterias com 1 ano, QC à fartazana, normal esses 3%...até diria que pode chegar aos 4% em junho...
Esse carro é branco e estava na zona de Setubal? Aposto que era de test-drive e sempre estacionado ao sol....
O que tens que fazer é simples: mima-o!
rdias Escreveu:Era Portugues ? desculpa lá.... A degradacao de inicio é mais acelerada , depois abranda. Essas cargas rapidas todas não ajudaram , apesar de achar de que não foram todas efectivamente cargas rápidas. Talvez tenha estado muito tempo com a carga a 100%.

Não penses muito nisso agora, pois esses 3 % pode ser ainda efeito disso.

Agora tens mais ferramentas e conhecimentos pelo que poderás controlar mais a degradacao, apesar de ser inevitável que ela aconteça.
Onde estava não sei, a única coisa que sei é que o comprei na Caetano Power do Porto é era de serviço, agora por onde ele andou isso agora.....
Mas é normal só agora a degradação estar mais acentuada visto que as QC foram feitas antes deste período??

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 19:55
por mjr
Essa degradação pode até nem ser real... Sendo um Leaf de 2013, algumas versões subestimam a capacidade real. Uma coisa é certa, essa degradação é impossível de estar a acontecer tão rápido. Ou ele já a tinha assim degradada e só agora está a reconhecer, ou está a sobrestimar a degradação por alguma razão.

Mais uma vez sugiro a descarga completa da bateria e medição da energia gasta a carregar até 100%, de preferência a 16A ou mais. E a contabilização dos km entre o aviso de bateria fraca e o aviso de bateria muito fraca, bem como entre o aviso de bateria muito fraca e quase tartaruga (com a aplicação é fácil de o fazer sem ficar apeado). Alguns Leafs de 2013 são conhecidos por fazer mais de 20km entre o aviso de bateria muito fraca e a tartaruga.

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 20:22
por Malm
Eu cá estou convencido que essa determinação diária da capacidade é uma grande treta. São os proprietários que tratam melhor os seus Leaf que veem os seus carros degradar mais. E de um dia para o outro, aumentam a capacidade em mais de 10%. Mrr, tu estás a proceder bem, o carro é que não sabe determinar bem a capacidade restante. Se tu lhe fores fazer umas cargas rápidas, aumenta logo a capacidade.

Digo e repito, esse determinação de capacidade restante do Leaf tem muito pouco rigor e uma descida mais rápida até é sinal de estarem a cuidar melhor dos vossos carros.

Olhando para a minha bola de cristal, vejo uma súbita subida de capacidade no carro do mrr, de um dia para o outro. Igualzinha à do Leaf do Vitormcpinto. Não podes é desistir.

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 20:30
por Malm
Parece que só eu e o vitormcpinto é que somos da opinião que o cálculo da degradação feito pelo Leaf está longe de ser rigoroso.

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 21:23
por victormcpinto
Malm Escreveu:Parece que só eu e o vitormcpinto é que somos da opinião que o cálculo da degradação feito pelo Leaf está longe de ser rigoroso.
Já escrevi esta afirmação mais do que uma vez mas, não publiquei, com receio de ser mal interpretado.

Não é a degradação o que mais me preocupa.
O que efectivamente me preocupa é não saber como, por exemplo, poderia restabelecer "a minha autonomia" se por acaso fosse essa a minha intenção.
Imagine-se que por imperativo profissional, precisava agora de recuperar 90% da autonomia inicial. (Estou a lembrar-me de um desabafo de o Casal aqui há uns meses atrás.)
Será que tinha resposta a esta minha pretensão, que considero legítima, em tempo e em condições económicas razoáveis?
A minha convicção é que ia entrar num emaranhado de contactos e de confusão sem solução em tempo oportuno e proibitivo economicamente.

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 21:26
por Orlando
Mas porque aumenta a capacidade com carregamentos rápidos?
O que importa é o que entra lá dentro!
E as descargas profundas ajudam porquê? Eu não sou apologista destas....

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 21:35
por VETL
Orlando Escreveu:Mas porque aumenta a capacidade com carregamentos rápidos?
O que importa é o que entra lá dentro!
E as descargas profundas ajudam porquê? Eu não sou apologista destas....
Não aumenta a capacidade com carregamentos rápidos e as descargas profundas não ajudam nada a favor da degradação.
Pelo contrário Orlando.
O que a malta está a querer dizer é que a degradação que o carro reporta é que é menor naquelas circunstâncias.
Eu quando tenho o pack a baixas temperaturas e quando gasto pouco SOC entre carregamentos, tenho assistido a abaixamentos no reporte de capacidade.
Quando a amplitude de carga e descarga é maior e quando as temperaturas também são maiores o reporte de degradação é aparentemente mais favorável.

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 14 abr 2014, 21:43
por Orlando
A isso chama-se burrice do BMS...aliás do CB...
Há dezenas de tese de mestrado sobre a medição de capacidade...não esperem que a Nissan ou outra marca tenha descoberto o segredo!

Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr

Enviado: 15 abr 2014, 00:03
por mjr
Acho que há muito tempo que se sabe que a estimação de capacidade do Leaf é uma treta...

E também há muito tempo que se sabe a razão disso. O segredo de qualquer sistema de medição de capacidade e SOC de uma bateria de iões de lítio é um bom sensor de corrente, de modo a permitir fazer a contagem de Coulombs (integrar a corrente)- O problema é que no Leaf o sensor de corrente é fracote, muito ruidoso especialmente a níveis de corrente baixos e também bastante dependente da temperatura. Por isso é que antes a medição de capacidade variava tanto entre o Verão e o Inverno. No Verão ele media menos corrente que a realidade e por isso estimava uma menor capacidade. No Inverno o contrário. Isso foi parcialmente corrigido com a P3227. É também possível que o sensor seja pouco linear e que com as correntes elevadas de carga numa carga rápida ele conte mais carga do que numa carga lenta. Há tantas hipóteses...

A questão é que não devemos confiar, e por isso para saber a capacidade é necessário métodos de medição externos ao carro.