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BrunoFonseca Escreveu: 02 nov 2018, 09:54 Também vejo muitos leafs à carga em PCN de 22 quando alguns so conseguem carregar a 3.3 ou até 7.qq coisa, e nao vou la chatear o pessoal a dizer que o meu carro consegue tirar melhor proveito do carregador.

Tu estas-te a esquecer de uma coisa. Se tu tiveres no posto de 22KW e eu chegar lá e puser o meu carro a carga o meu carro fica limitado aos 3.3kW e o teu fica a 10kW e o problema não é do meu carro, é do posto que é de 22kW mas divide a potencia pelas duas tomadas.

Então tenho uma tomada livre, mas não carrego porque o posto vai limitar os dois carregamentos?

Estas a misturar uso abusivo com uso racional mas limitado pelo posto.

voltando à questão dos carregamentos começarem a ser pagos a partir de ontem...

era interessante criar uma votação do género...

com o inicio do pagamento dos carregamentos em PCRs

1) fiquei sem poder fazer a viagem que pretendia porque ainda não tinha cartão dísponível.
2) optei por utilizar carro ICE para não ter problemas.
3) já tinha cartão funcional e pude viajar sem problemas.
4) não tive problemas porque não planeava usar PCRs nestes primeiros dias.
5) tive de chamar reboque porque fiquei sem carga e o PCR não aceitou o meu cartão.

eu não posso criar votações... mas acho que seria interessante para termos uma amostra do quanto as pessoas estão a ser afectadas pela mudança.

BrunoFonseca Escreveu: 02 nov 2018, 08:38

ogadiv Escreveu: 02 nov 2018, 08:06
acho que todos deviam ter uma pequena parte ao minuto, porque vamos correr o risco de ver novamente carros sem carga rápida a acampar em PCRs.

O problema nao está nos carros sem capacidade de carga rápida mas sim na mentalidade das pessoas.

Se um Zoe que carrega a 22 está num PCR de 50 é porque necessita (e não tem outra opcao) e tem tanta legitimidade de utilizar o posto quanto um Leaf.
Enquanto não colocarem PCN ao lado dos PCR não podem pedir que nao carreguemos nos PCR.

Quem carregar mais lento será penalizado nas tarifas ao minuto. Neste momento em que é a pagar todos têm legitimidade para carregar, uma das vantagens desta fase.

sparrow Escreveu: 02 nov 2018, 10:45 voltando à questão dos carregamentos começarem a ser pagos a partir de ontem...

era interessante criar uma votação do género...

com o inicio do pagamento dos carregamentos em PCRs

1) fiquei sem poder fazer a viagem que pretendia porque ainda não tinha cartão dísponível.
2) optei por utilizar carro ICE para não ter problemas.
3) já tinha cartão funcional e pude viajar sem problemas.
4) não tive problemas porque não planeava usar PCRs nestes primeiros dias.
5) tive de chamar reboque porque fiquei sem carga e o PCR não aceitou o meu cartão.

eu não posso criar votações... mas acho que seria interessante para termos uma amostra do quanto as pessoas estão a ser afectadas pela mudança.

Agora já podes criar votações

Segundo o que vi até agora, todos os CEMEs (a entidade que nos fatura todas as parcelas do carregamento) se descartaram no contrato de qualquer responsabilidade por falhas no carregamento.
Se ficarmos apeados no meio de uma auto-estrada ou num sítio como Valença onde não existe qualquer alternativa de carregamento, a mobi-e (no caso de erro na rede) ou OPC (em caso de falha do posto) não podem ser responsabilizados pelos custos de reboque?
No fornecimento doméstico de electricidade há penalização para o operador por falhas de energia não decorridas de motivos de força maior

Se há uma coisa que na minha opinião faz falta e iria contribuir (e muito) para a concorrência era a possibilidade de todos os OPC poderem colocar os postos de carregamento nas áreas de serviço de auto-estrada, independentemente do operador da área de serviço...

Porque não há de por exemplo a Prio poder colocar um PCR na área de serviço de Aveiras? É possível? Se não é, porquê?

jfr2006 Escreveu: 02 nov 2018, 14:25 Se há uma coisa que na minha opinião faz falta e iria contribuir (e muito) para a concorrência era a possibilidade de todos os OPC poderem colocar os postos de carregamento nas áreas de serviço de auto-estrada, independentemente do operador da área de serviço...

Porque não há de por exemplo a Prio poder colocar um PCR na área de serviço de Aveiras? É possível? Se não é, porquê?

Nas áreas de serviço o espaço é de gestão privada.

mjr Escreveu: 01 nov 2018, 11:20Acerca da maneira como eles relacionam as contas eu suponho que seja pelo NIF, é a única informação única do utilizador que possuem.

E os NIF's que pedirem cartão sem estarem registados na mobi.e?

BrunoFonseca Escreveu: 02 nov 2018, 08:38

ogadiv Escreveu: 02 nov 2018, 08:06
acho que todos deviam ter uma pequena parte ao minuto, porque vamos correr o risco de ver novamente carros sem carga rápida a acampar em PCRs.

O problema nao está nos carros sem capacidade de carga rápida mas sim na mentalidade das pessoas.

Se um Zoe que carrega a 22 está num PCR de 50 é porque necessita (e não tem outra opcao) e tem tanta legitimidade de utilizar o posto quanto um Leaf.
Enquanto não colocarem PCN ao lado dos PCR não podem pedir que nao carreguemos nos PCR.

BrunoFonseca Escreveu: 02 nov 2018, 09:30 Isso é outra história. O hibrido pode andar a combustiveis fosseis, os full electric nao.

Como disse é um questão de mentalidade e nao do carro.
Também vejo muitos leafs à carga em PCN de 22 quando alguns so conseguem carregar a 3.3 ou até 7.qq coisa, e nao vou la chatear o pessoal a dizer que o meu carro consegue tirar melhor proveito do carregador.

Pois é, não haja duvida que o problema é a falta de postos de uma forma geral e neste caso especifico de um PCN como alternativa a um PCR, mas como não há forma de ter postos em todo o lado, temos de viver com aquilo que temos.

Até podemos estar aqui a dissertar sobre o que deve ou não deve ser feito, sobre carregar mais rápido ou mais lento, não acupar este ou aquele PCN, no entanto o que está definido na legislação não faz esse tipo de distinção, não classificação potência de carregamento dessa forma (3.7, 7.4, etc...).

A Directiva do Parlamento Europeu é clara ao classificar os pontos de carregamento da seguinte forma:

«Ponto de carregamento de potência normal», um ponto de carregamento que permite a transferência de eletricidade
para um veículo elétrico com potência inferior ou igual a 22 kW, excluindo dispositivos com potência inferior ou
igual a 3,7 kW, instalados em casas particulares ou cuja finalidade principal não seja o carregamento de veículos
elétricos, não acessíveis ao público;

«Ponto de carregamento de alta potência», um ponto de carregamento que permite a transferência de eletricidade para
um veículo elétrico com potência superior a 22 kW;

Por alguma razão há VE's com capacidade para suportar cargas rápidas e outros não (no meu caso até era um extra quando comprei o meu), percebo que nem todas a gente se informa devidamente antes de comprar um VE, mas para mim quem comprou um VE sem CR para viagens, não tomou a decisão acertada.

Em bom rigor e tendo em conta a legislação Europeia, um VE sem CR está a usar um recurso para o qual não está preparado.

Só a Renault é que alimenta esta situação, uma vez que tem carros com mennekes, com e sem CR, daí ainda subsistirem postos com os 3 tipos de fichas, no entanto cada vez mais se vêm postos a permitir CR DC (Chademo e CCS),

Num futuro próximo (com os carregadores ultra rápidos) de certeza que só vamos ter fichas chademo e CCS.

Eu vivo bem com PCR com CCS e CHAdeMO, desde que ao lado exista um PCN de 22.
Para quem assiste aos videos do Bjorn, esta solucao é a que existe na Noruega... mas ainda estamos a anos luz