Aqui pode colocar as suas questões acerca do funcionamento do forum
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zeuz
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por zeuz » 28 out 2020, 19:27
t3lmo Escreveu: ↑28 out 2020, 18:24
É a minha opinião e acho que só assim se vai massificar para os utilizadores mais reticentes de entrar na ME, aqueles que não podem carregar em casa, que não gostam de esperar, ou que simplesmente querem fazer o mesmo regime de utilização simples que fazem hoje em dia.
Pois, não dúvido que avance por aí... infelizmente porque, como escrevi, perde-se uma das vantagens de um VE.

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rnlcarlov
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por rnlcarlov » 28 out 2020, 20:08
zeuz Escreveu: ↑28 out 2020, 19:27
Pois, não dúvido que avance por aí... infelizmente porque, como escrevi, perde-se uma das vantagens de um VE.
Foi como o Nonnus viu outro dia. O tipo queria lá saber do custo. Queria era carregar rápido e pronto (estava era a usar a ficha errada

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cfvp
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por cfvp » 29 out 2020, 22:57
t3lmo Escreveu: ↑28 out 2020, 18:24
É a minha opinião e acho que só assim se vai massificar para os utilizadores mais reticentes de entrar na ME, aqueles que não podem carregar em casa, que não gostam de esperar, ou que simplesmente querem fazer o mesmo regime de utilização simples que fazem hoje em dia.
Eu que não tenho garagem sinceramente preferia PCNs bem distribuídos do que PCRs. Se pudesse deixar o carro a carregar enquanto ia às compras, na maioria das vezes não precisaria de ir de propósito a um PCN ou PCR para carregar. Portanto teria a vantagem de não perder tempo e provavelmente não ter que fazer trajetos propositadamente para carregar, além de que seria melhor para as baterias ao fazer um carregamento lento.
Nissan Leaf N-Connecta 40kWh desde 2019 com 43 000 kms
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rimsilva
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por rimsilva » 30 out 2020, 11:59
Pessoalmente acho que o mais importante nem é se devem ser instalados PCN's, PCR's ou PCUR's, porque são todos necessários e que podem (e devem) coexistir.
A grande questão é a estratégia para lá chegar, o que se deve instalar primeiro e onde.
Hoje em dia não há duvidas que a rede é reduzida e mal distribuida.
Neste contexto sou mais apologista dos postos rápidos onde podem fazer a diferença, nas AE (ou proximos delas) ou em locais estratégicos, porque nas cidades, devido à escassez de postos serão ocupados como se de postos lentos se tratassem.
Sempre critiquei a estratégia do governo por isso, desde o 1º lançamento do concurso para os 14 PCRs em cidade.
Serão investimentos que no inicio até nem terão retorno? Claro que sim, mas é para isso que servem os investimentos estruturantes do Estado e não colocar postos ultra rápido na esquina do prédio para abastecer em 5min e assim poder ir ao pão mais rápido... enquanto isso quem quer fazer a A2 a caminho do algarve tem de carregar em postos de 50 kW, com um enorme risco de apanhar uma fila de VEs, e... para evitar isso vai de fumarento!
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pemifer
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por pemifer » 30 out 2020, 13:06
rimsilva Escreveu: ↑30 out 2020, 11:59
Pessoalmente acho que o mais importante nem é se devem ser instalados PCN's, PCR's ou PCUR's, porque são todos necessários e que podem (e devem) coexistir.
A grande questão é a estratégia para lá chegar, o que se deve instalar primeiro e onde.
Hoje em dia não há duvidas que a rede é reduzida e mal distribuida.
Neste contexto sou mais apologista dos postos rápidos onde podem fazer a diferença, nas AE (ou proximos delas) ou em locais estratégicos, porque nas cidades, devido à escassez de postos serão ocupados como se de postos lentos se tratassem.
Sempre critiquei a estratégia do governo por isso, desde o 1º lançamento do concurso para os 14 PCRs em cidade.
Serão investimentos que no inicio até nem terão retorno? Claro que sim, mas é para isso que servem os investimentos estruturantes do Estado e não colocar postos ultra rápido na esquina do prédio para abastecer em 5min e assim poder ir ao pão mais rápido... enquanto isso quem quer fazer a A2 a caminho do algarve tem de carregar em postos de 50 kW, com um enorme risco de apanhar uma fila de VEs, e... para evitar isso vai de fumarento!
É essa a minha ideia mas não soube me expressar tão bem!
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UVE
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por UVE » 01 nov 2020, 09:52
Comunicado UVE sobre o Orçamento de Estado para 2021, atualmente em apreciação na Assembleia da República, no que refere à Mobilidade Elétrica e à eletrificação dos transportes e da mobilidade dos cidadãos.
https://www.uve.pt/page/comunicado-uve- ... 20-oe2021/

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FullElectric
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por FullElectric » 01 nov 2020, 16:00
Na generalidade também partilho desta posição da UVE no que respeita aos incentivos à ME a inscrever no OE2021.
Contudo deveriam ser mais ambiciosos no que respeita ao corte dos incentivos aos veículos "elétricos" com motores a combustão. Neste momento já não faz sentido, e aliás é até contraproducente, ainda existirem benefícios fiscais aos PHEV. As marcas estão a produzir estes veículos para contornarem os índices globais de emissões e fugirem às pesadas multas europeias. Não faz sentido estarem adicionalmente a ser subsidiadas pelos impostos.
Os PHEV, conforme denunciado à dias pela Associação Zero, na prática são veículos que têm valores médios de emissões muito similares às versões congéneres a combustão.
Os escassos montantes previstos no OE deveriam ser integralmente canalizados para o reforço e modernização da rede de carregamento e para quem se esforça pela introdução no mercado de veículos efetivamente ecológicos.
Adicionalmente poderiam ser atribuídos incentivos simples mas efetivamente eficazes ao crescimento da ME que representariam custos muito insignificantes no OE. Falo p.ex da redução de portagens para os puros BEV e redução nas tarifas de eletricidade para contratos de energia de detentores de BEV.
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LFN
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por LFN » 01 nov 2020, 22:24
FullElectric Escreveu: ↑01 nov 2020, 16:00
Os PHEV, conforme denunciado à dias pela Associação Zero, na prática são veículos que têm valores médios de emissões muito similares às versões congéneres a combustão.
Não generalizar. Há modelos eficientes e há quem tire partido deles, pelo menos no segmento dos particluares que compram para usar efetivamente as potencialidades dos carros. No que se refere a empresas, concordo, os subsídios são um desperdício.
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LFN
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por LFN » 01 nov 2020, 22:29
Em relação ao ponto 4 do comunicado, antes de se pedirem mais postos, se calhar devia pedir-se é que os que já estão instalados aos montes por Portugal sejam ligados em vez de estarem há meses a apodrecer. Que racionalidade existe em um privado gastar pipas de dinheiro a instalar postos em março/abril, e em novembro estarem ainda embrulhados em plásticos? Não há responsáveis nem nada a melhorar neste circuito kafriano? É assim que querem que as empresas invistam?
Em Coimbra existe um único PCR e estão 5 (!) há meses instalados por ligar! Ridículo! E o panorama repete-se um pouco por todo o lado!
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rimsilva
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por rimsilva » 02 nov 2020, 15:40
FullElectric Escreveu: ↑01 nov 2020, 16:00
Na generalidade também partilho desta posição da UVE no que respeita aos incentivos à ME a inscrever no OE2021.
Contudo deveriam ser mais ambiciosos no que respeita ao corte dos incentivos aos veículos "elétricos" com motores a combustão. Neste momento já não faz sentido, e aliás é até contraproducente, ainda existirem benefícios fiscais aos PHEV. As marcas estão a produzir estes veículos para contornarem os índices globais de emissões e fugirem às pesadas multas europeias. Não faz sentido estarem adicionalmente a ser subsidiadas pelos impostos.
Os PHEV, conforme denunciado à dias pela Associação Zero, na prática são veículos que têm valores médios de emissões muito similares às versões congéneres a combustão.
Os escassos montantes previstos no OE deveriam ser integralmente canalizados para o reforço e modernização da rede de carregamento e para quem se esforça pela introdução no mercado de veículos
efetivamente ecológicos.
Adicionalmente poderiam ser atribuídos incentivos simples mas efetivamente eficazes ao crescimento da ME que representariam custos muito insignificantes no OE. Falo p.ex da redução de portagens para os puros BEV e redução nas tarifas de eletricidade para contratos de energia de detentores de BEV.
Totalmente de acordo (já demonstrei o meu apoio na pagina da zero), é urgente rever a politica de incentivos (incluindo para BEVs), as vendas de setembro em Portugal são o melhor exemplo disso mesmo....