
"criado em parceria com a BASF, o smart forvision fará a sua estreia no Salão de Frankfurt e pretende antecipar o futuro da mobilidade eléctrica nas cidades
Senhor de um design futurista e de várias tecnologias que se relacionam com a eficiência energética, o forvision é um dos exemplos da “viabilidade da mobilidade eléctrica”, como afirma Annette Winkler, chefe da smart. Dos vários elementos que compõem este protótipo, Annette Winkler destaca o uso de células solares orgânicas, LED de baixo consumo, revestimentos reflectores de infravermelhos, espumas de alto rendimento para isolamento e as primeiras jantes inteiramente em plástico.

As células solares localizam-se no tejadilho e, ao serem transparentes permitem iluminar o interior e gerar energia para alimentar os sistemas multimédia e de climatização.
As jantes do smart forvision são feitas em plástico reforçado com fibras, para melhores propriedades dinâmicas. Testadas pela BASF e pela smart, possuem, de acordo com os próprios, potencial para produção em série. As portas são feitas em resina reforçada com fibra de carbono, para uma poupança de peso da ordem dos 50% face às portas em aço.
Os bancos, também eles criados a partir de um composto termoplástico para menos peso, são revestidos com e-têxteis, que possuem condutores para aquecimento selectivo do banco. A mesma tecnologia equipa os apoios de braços das portas. Ainda em termos de controlo de temperatura, o forvision utiliza películas reflectoras transparentes, aplicadas no pára-brisas e janelas laterais. Esta reflecte apenas os raios infravermelhos, o que atrasa o aumento de temperatura dentro do veículo.

Tendo como base o design do fortwo convencional, o forvision ostenta, no entanto, uma grelha dianteira diferente, com entradas de ar hexagonais. Nas laterais, a ausência de puxadores das portas (integrados) é a maior diferença, ao passo que a secção traseira é caracterizada pelos grupos ópticos que lembram turbinas de avião. Dentro destes, uma pequena ventoinha transporta o ar do interior. Os grupos ópticos são ladeados por um círculo que indica a capacidade da bateria durante o processo de carga.
No interior, merecem destaque o painel de instrumentos translúcido, elíptico e sensível ao toque e o volante, também a lembrar a aeronáutica, que conta com o indicador da capacidade da bateria e com o comando de várias funções do veículo.
Com todas estas tecnologias, a smart anuncia para este protótipo uma autonomia 20% superior à do fortwo ED convencional."
Em: http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcia ... fault.aspx