Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

[pbaptista]

Estou curioso de ver os valores que se vai pagar o kW nesses carregamentos..

[Nonnus]

Estou curioso de ver os valores que se vai pagar o kW nesses carregamentos..

Pois o mais provável é os CEMES irem aproveitar a situação. É mais um motivo para se acabar de vez com os CEMES e deixarem os OPC gerirem os postos tanto na venda de energia como no aluguer do posto.

[pbaptista]

Lo importante sin duda es que los operadores empiezan a darse cuenta de que el pago con tarjeta bancaria es un aspecto fundamental para el correcto despliegue de la movilidad eléctrica. Eso si, queda por explicar por qué en el caso del pago en una gasolinera cuando repostamos un coche de combustión no hay diferencia entre el pago con tarjeta y el efectivo, y en el caso de la carga esta vaya del 10% al 62%.
https://forococheselectricos.com/2022/1 ... under.html

[BrunoFonseca]

Mais uma machadada no nosso perfeito modelo. Aos poucos chegamos onde os outros já estão.

Cartão único a 7° maravilha, contratos com CEMES, caput.

Fica a faltar o fim dos CEMES, que acredito que um dia lá chegaremos.

https://www.razaoautomovel.com/noticias ... lTptU7koBo

Não me parece que obrigue ao fim do cartão CEME.
Muito possivelmente, carregar com cartão de débito no posto ficará uma solução mais cara pois não será com o seu CEME.
Nota: meramente especulação da minha parte

[LFN]

Sim, claro. Vão arranjar um CEME por omissão, provavelmente mais caro que todos os outros, para depenar os patos que pagarem com cartão multibanco.

Acho isto muito pouco interessante, porquê gastar dinheiro em adaptações de postos, quando se pode fazer os carregamentos com uma simples app no telemóvel?

E porque não a UE obrigar antes a que carros e postos disponham de tecnologia e software capaz de identificar as viaturas e associar o pagamento a uma conta, como faz a Tesla? Cartões para quê, sejam bancários sejam de carregamento?

[Nonnus]

Sim, claro. Vão arranjar um CEME por omissão, provavelmente mais caro que todos os outros, para depenar os patos que pagarem com cartão multibanco.

Mais uma razão para se acabar com o CEME. Se quem vende-se energia fosse o dono do posto isto não ia existir.

Não podemos olhar para isto apenas como uma medida para Portugal. Pertencemos a UE e a ideia é todos poderem usar os postos de carregamento sem complicações de cartão único, contractos, apps, etc, seja em que país for. Se nos outros países funciona bem cá só não vai funcionar se continuarem a insistir nesta modalidade de CEME + OPC.

Usar, pagar, e ir embora.

[BrunoFonseca]

Sim, claro. Vão arranjar um CEME por omissão, provavelmente mais caro que todos os outros, para depenar os patos que pagarem com cartão multibanco.

Acho isto muito pouco interessante, porquê gastar dinheiro em adaptações de postos, quando se pode fazer os carregamentos com uma simples app no telemóvel?

E porque não a UE obrigar antes a que carros e postos disponham de tecnologia e software capaz de identificar as viaturas e associar o pagamento a uma conta, como faz a Tesla? Cartões para quê, sejam bancários sejam de carregamento?

Simplesmente porque é impossível agradar a gregos e a troianos. No momento em que se assiste à desmaterialização dos métodos de pagamento, surge esta obrigação, muito por conta daqueles que afirmam que carregar um VE terá de ser igual a abastecef um ICE

[civic]

Mais uma razão para se acabar com o CEME. Se quem vende-se energia fosse o dono do posto isto não ia existir.

Não podemos olhar para isto apenas como uma medida para Portugal. Pertencemos a UE e a ideia é todos poderem usar os postos de carregamento sem complicações de cartão único, contractos, apps, etc, seja em que país for. Se nos outros países funciona bem cá só não vai funcionar se continuarem a insistir nesta modalidade de CEME + OPC.

Usar, pagar, e ir embora.

Na minha opinião isto é o grito de morte deste sistema da treta onde para poderes vender energia tens que pertencer ao "clube de fornecedores".
Não faz sentido nenhum a diferença de valores entre carregamentos em casa e na rua, ainda para mais os carregamentos mais lentos a ficarem mais caros do que os rapidos.

[pbaptista]

Sim, claro. Vão arranjar um CEME por omissão, provavelmente mais caro que todos os outros, para depenar os patos que pagarem com cartão multibanco.

Acho isto muito pouco interessante, porquê gastar dinheiro em adaptações de postos, quando se pode fazer os carregamentos com uma simples app no telemóvel?

E porque não a UE obrigar antes a que carros e postos disponham de tecnologia e software capaz de identificar as viaturas e associar o pagamento a uma conta, como faz a Tesla? Cartões para quê, sejam bancários sejam de carregamento?

A VW (o meu carro tem essa funcionalidade) também o permite fazer nas estações da Ionity e nos operadores que têm protocolo com a We Charge, não ainda em Portugal mas em grande parte dos países da Europa só que o custo do kWh (0,60€/kWh em AC e 0,81€/kWh em DC) é para esquecer.

[Nonnus]

Acabei de assistir a uma coisa hilariante de um defensor do nosso modelo.

https://www.facebook.com/uve.pt/videos/872930761220083

Neste link ao minuto 34 alguém diz e passo a citar: "o com bom seria se nós pudéssemos ter a porta de nossa casa um leitor de cartões RFID que definisse naquele dia, naquele momento o comercializador de energia que nós queríamos". Esta ideia surge quando se falava no preço da electricidade residencial para quem tem indexado.

A parte engraçada vem ao minuto 38. Diz-se que a EGME (mobi.E) e os CEMES levaram 4 meses a regularizar a facturação que continha erros. Tiveram de fazer tudo a mão para corrigir os erros.

O meu comentário é:

Ainda bem existe uma EGME que leva 4 meses a resolver um problema. Se ao menos tivéssemos uma EGME e um CEME nas nossas casas para poder usar um cartão e depois esperar 4 meses para pagar a factura da electricidade.

Pela boca morre o peixe. Acabou de defender uma ideia e no minuto seguinte vê-se o quanto é bom o melhor modelo do mundo.

Existem milhares de carros electricos e causou transtorno, agora imaginem isto acontecer na rede residencial.

O nosso modelo deve de ir na fase 3.0, quando chegarmos a 10.0, é quando vão perceber que esturraram o dinheiro dos contribuintes em coisas que não fizeram sentido nenhum e que afinal temos que fazer como o resto do mundo.