
Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
É precisamente o meu caso. No Ipo-Porto há 6 PCN's que cobram ao minuto. Num turno de trabalho, o que ganho não paga o que iria gastar se lá ficasse o carro a carregar. É o custo do parque, mais o custo do posto, mais o custo da energia!
Quando preciso de carga para regressar a casa, prefiro dar 5 minutos de carga no PCR!
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- rimsilva
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Infelizmente essa situação dos tarifários totalmente desajustados à realidade dos PCN é algo que "assusta", tenho vindo a referir como um erro enorme que prejudica a ME. Só evitando usar esses carregadores, se poderá forçar a mudança de estratégia.beme83 Escreveu: ↑03 mai 2020, 00:49E quantos VE carregam a esse ritmo? Os mais antigos ficam penalizados e muito pois facilmente o preço por kW fica acima dos 25cts mais IVA mais CEME a energia deve ser paga ao kWh e não tempo... Pelo menos nos primeiros 30 minutos nos PCR depois pode haver factor tempo. Além disso a Galp fez a bosta de mudar os PCNs de 11kw- 3.3kw para leafs e etc para 0.025 por minutos ou seja 1.5 euros hora o que no caso do leaf representa um aumento de 500% mobilidade elétrica no seu melhor ou seja por kwh nestes postos fica a 0.50+CEME + IVA ou seja quase 80 CTS o kWh espetáculo
Agora, não se pode comparar este erro ou por uma má decisão de quem comprou um VE sem carga rápida e agora que usar um VE não adequado ao equipamento PCR. (a forma mais simples de demonstrar isso é pensar que todos os PCRs seriam como os que a PRIO tem instalado, com Chademo e CCS apenas).
Eu tenho um VE de 1ª geração, sei das suas limitações e mesmo assim acho que o modelo que mais sentido faz é o de pagamento ao minuto dos PCRs, porque a natureza desse equipamento é carregar o máximo possivel no menor tempo e é assim que eu o utilizo, equanto que os PCN é totalmente diferente, carrego periodos longos de paragem.
Última edição por rimsilva em 06 mai 2020, 12:17, editado 1 vez no total.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Claro que é discutível carregar por tempo ou energia no caso dos OPCs.
Mas para mim o que faz sentido é ser por tempo, até para evitar abusos. O que está desajustado em muitos casos é o valor cobrado, mas não devemos confundir o modelo com o valor cobrado.
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Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Sinto o mesmo. Nos PCRs o Ioniq é ótimo devido à velocidade de carregamento. Mas num PCN de 22kW, ou pior ainda um de 11kW, cujas velocidades de carga para mim são 6.8 ou 3.6kW, respectivamente, ou o preço por tempo é muito baixo ou então uma carga rápida pode mesmo sair mais barata.OCasal Escreveu: ↑05 mai 2020, 11:46É precisamente o meu caso. No Ipo-Porto há 6 PCN's que cobram ao minuto. Num turno de trabalho, o que ganho não paga o que iria gastar se lá ficasse o carro a carregar. É o custo do parque, mais o custo do posto, mais o custo da energia!
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Num PCR concordo que faça sentido ser por tempo, mas num PCN nem por isso. Que tipo de abusos falas? Eu não considero um carro a carregar várias horas num PCN um abuso, não sei se é isso a que te referes. A outra coisa que estou a pensar é no tempo depois do carregamento ter terminado, mas isso seria possível ter um sistema com cobrança por kWh e no fim do carregamento cobrar por minuto.
Eu não estou a criticar o modelo necessariamente, só estou a dizer que cobrar ao minuto nos PCNs é injusto e não estou a ver como vão solucionar isso sem mudar para kWh. É que é complicado arranjar um valor por minuto que seja justo, porque se baixarem o preço a um ponto que fique apelativo para Leafs e assim, vai ficar barato para outros, especialmente Zoes e portanto para o OPC vai ser difícil rentabilizar. Se subirem o preço para os postos serem mais rentáveis é provável que muita gente com Leafs e assim acabe por não os usar e na prática terão menos rentabilidade.
Por isso é esperar para ver o que vai acontecer, mas eu acredito que vão passar a kWh. Nos politécnicos aqui de Coimbra foi o que a KLC fez, antes tinha ao minuto agora é ao kWh.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Talvez por isso no Ipo-Porto os 6 pontos continuem praticamente ao abandono! Depois de polémicamente ter sido desligado o posto da rede piloto, acabaram por colocar 6 postos de 22kwh com um custo de 5 cêntimos o minuto! Numa zona da cidade do Porto onde não existem alternativas, onde circulam tantas pessoas como numa cidade como Aveiro, porque será que ninguém lá carrega? Será que os responsáveis por esses postos ainda não se interrogaram? Preferem que os postos estejam lá a apodrecer? Não me parece que seja por ainda não existirem carros elétricos!
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Sobre os abusos, assim de repente, consigo lembrar-me que em alguns carros é possível regular a corrente de carga. Pode acontecer que para aproveitar o lugar ou outra razão qualquer coloquem na potência mínima (5A nos Teslas), carregando muito pouco e estando muitas horas a ocupar o equipamento. Há muitos carros que na fase final da carga demoram imenso tempo, quase sem carregar nada e ocupando o equipamento sem qualquer custo caso seja cobrado por energia.cfvp Escreveu: ↑06 mai 2020, 01:03Num PCR concordo que faça sentido ser por tempo, mas num PCN nem por isso. Que tipo de abusos falas? Eu não considero um carro a carregar várias horas num PCN um abuso, não sei se é isso a que te referes. A outra coisa que estou a pensar é no tempo depois do carregamento ter terminado, mas isso seria possível ter um sistema com cobrança por kWh e no fim do carregamento cobrar por minuto.
Eu não estou a criticar o modelo necessariamente, só estou a dizer que cobrar ao minuto nos PCNs é injusto e não estou a ver como vão solucionar isso sem mudar para kWh. É que é complicado arranjar um valor por minuto que seja justo, porque se baixarem o preço a um ponto que fique apelativo para Leafs e assim, vai ficar barato para outros, especialmente Zoes e portanto para o OPC vai ser difícil rentabilizar. Se subirem o preço para os postos serem mais rentáveis é provável que muita gente com Leafs e assim acabe por não os usar e na prática terão menos rentabilidade.
Por isso é esperar para ver o que vai acontecer, mas eu acredito que vão passar a kWh. Nos politécnicos aqui de Coimbra foi o que a KLC fez, antes tinha ao minuto agora é ao kWh.
Eu percebo e concordo que para carros que carreguem a 16A ficará sempre caro quando se cobra ao tempo, mas de facto eles ocupam muito mais tempo o recurso. Os OPC vendem a utilização de um equipamento, não vendem energia. Por isso devem vender por aquilo que lhes custa o equipamento, ou seja pelo tempo de utilização do mesmo.
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Tal como no passado, nada me admirará que da análise resulte que não há procura e portanto será justificação para um investimento a desconsiderar no futuro.
Ainda tenho na retina o passado, onde o critério para avançar com reparações era algo do tipo ...os postos com mais consumo...





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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Totalmente de acordo.cfvp Escreveu: ↑06 mai 2020, 01:03Num PCR concordo que faça sentido ser por tempo, mas num PCN nem por isso. Que tipo de abusos falas? Eu não considero um carro a carregar várias horas num PCN um abuso, não sei se é isso a que te referes. A outra coisa que estou a pensar é no tempo depois do carregamento ter terminado, mas isso seria possível ter um sistema com cobrança por kWh e no fim do carregamento cobrar por minuto.
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Por isso é esperar para ver o que vai acontecer, mas eu acredito que vão passar a kWh. Nos politécnicos aqui de Coimbra foi o que a KLC fez, antes tinha ao minuto agora é ao kWh.
Os abusos hoje em dia nos PCNs são evidentes , mas são causados pelas borlas, tudo o resto são situações circunstâncias.
No final o que importa é o valor que se paga, se os preço ao kWh fosse como em casa, ninguém se chateava se era ao minuto ou ao kWh, só que os operadores existem para ganhar dinheiro, acho que todos percebem isso, não se pode é aceitar situações de exploração.
No cenário actual de rede deficitária, precisamos de uma rotação mais elevada dos postos de carregamento, no entanto isso não muda a natureza de utilização de cada tipo de carregados, só o PCR é que é um equipamento onde o tempo de carregamento é fundamental, os restantes equipamentos são para cargas lentas, em que o tempo não é um factor determinante.
edit: tinha deixado a minha resposta por enviar e entretanto vi este comentário:
Assim de repente faz-me lembrar os PCR's da CEPSA, mas temo que esta situação será muito mais grave com os PCN's, por isso, acho que a solução é mesmo não carregar nesses locais, operadores destes não fazem falta nenhuma.OCasal Escreveu: ↑06 mai 2020, 12:19Talvez por isso no Ipo-Porto os 6 pontos continuem praticamente ao abandono! Depois de polémicamente ter sido desligado o posto da rede piloto, acabaram por colocar 6 postos de 22kwh com um custo de 5 cêntimos o minuto! Numa zona da cidade do Porto onde não existem alternativas, onde circulam tantas pessoas como numa cidade como Aveiro, porque será que ninguém lá carrega? Será que os responsáveis por esses postos ainda não se interrogaram? Preferem que os postos estejam lá a apodrecer? Não me parece que seja por ainda não existirem carros elétricos!
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Re: Carregamentos pagos a partir de dia 1 de novembro
Não contem com preços ótimos, os PCN custaram bastante aos operadores.
Esperemos é que seja ligeiramente acima do que se paga em casa.
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