Batotinha Escreveu:Fil Escreveu:Como muitos dos mails que envio. Mas como o trabalho que me dá nem 1 minuto ocupa, não vejo razão para não o fazer. Sem tentar é que não dá de certeza
Se há algumas áreas em que o fórum é riquíssimo, uma delas é a "inteligência" dos seus membros.
Se os meus quase 60 me dão alguma coisa eu tento usá-la em meu favor, (isto sempre) sem desrespeitar os direitos/interesses dos outros.
Ao comunicar-se a alguma instituição/entidade as nossas pretensões/necessidades, estamos apenas a exercer cidadania. Se nos vão ajudar/entender é outra coisa, mas não deixemos de tentar uma e outra vez. A nossa matriz de "interesses" é correta e convirá ser persistente persuasiva.
Notem que no tópico ao lado dei justificação para que se insista mesmo junto das "distribuidoras" de combustível e das câmaras...
A razão de "convidarmos" Municípios, Bombeiros, "Marcas", Distribuidores, etc, ... só tem um objectivo...mostrar que os VE estão cá, já existem mesmo e permitem que quem souber da "poda" possa ganhar dinheiro!
E todos juntos fazemos o mundo!
Mas esperem lá! Eu estou a sugerir que se desenvolvam projectos com recurso até a financiamento com fundos "comunitários" sabendo que muitas dessas iniciativas acabaram em desvios, endividando o país? Que foi até por aí que "isto descambou"?
Sim estou! E devem todos os que acreditam nos VE fazê-lo. O que teremos é de exercer a nossa "cidadania" de forma diferente daquela que tivemos até aqui.
Se estivermos atentos, cooperantes e colaborantes, os riscos são minimizados naturalmente.
Duma coisa podem estar certos. Haverá sempre anomalias. Serão tanto menores quanto maior for a nossa participação.
Perguntem a vós mesmos. O lavrador sabe ou não que na sua sementeira vão aparecer ervas daninhas que lhe vão comprometer todo o esforço?
Sabe e mesmo assim sai logo cedo para cavar e preparar a terra, arrancar matos, criar passagens, sombras e rega para a sua sementeira. E depois na medida da sua "percepção" vai arrancando as ervas daninhas e/ou tratando de proteger a sua "seara".
Produzir dá sempre muito trabalho, mas dá um gozo que move "montanhas"... ou será "moinhos?...(?)
Mostrem o que conseguirem fazer...como crianças felizes... mesmo que os contos de alguns não sejam para crianças, mas para enganar/adormecer, sempre os mesmos! É preciso acreditar e insistir muito
Batotinha
Batotinha, estou totalmente de acordo contigo.
É a lutar e a persistir, cooperando em sociedade e sem fins lucrativos, que podemos mostrar que podemos fazer a diferença.
A questão dos fundos é apenas para ajudar a montar a rede, mas sempre com valores bem competitivos.
Se estiverem dispostos a nos ceder os já referidos 800.000€ do PO SEUR para fazer um upgrade à rede da Mobi.E enchemos o país de PCR e aí da sobra dinheiro Lara muitos anos de manutenção e muita electricidade, mas obviamente o interesse desses programas não é esse.
Se estiverem dispostos a nos ceder 1,5 M € do REPUTE do Moove Oeste aí da fazemos um trabalho melhor. Nós é qualquer pessoa minimamente respinsável e com interesse na sustentabilidade do projecto.
É aqui que queremos fazer a diferença: contratar os melhores equipamentos ao mais baixo preço e não fazer um leilão pelo preço mais alto, para nós recebermos uma comissão avultada por baixo da mesa... porque quem paga é o contribuinte!
Esse tempo já devia ter terminado. É da nossa responsabilidade fazer com que esse tempo termine.
Se calhar até nem precisamos de fundos comunitários nem renda elevadas de quem usa o serviço. Temos é de ter imaginação e eu já descrevi aqui apenas algumas ideas, mas muitas outras há a explorar. Temos de ser criativos.
No que este projecto de rede de PCR pode fazer a diferença é que a forma como estamos a conceber este projecto tem pernas oara andar porque todos têm a ganhar, sem receberem nada em troca por baixo da mesa e sem onerar, nem o contribuinte nem o user do VE.
Os que têm a ganhar são as marcas de VE, as CMs, os Bombeiros, os instaladores e operacionais de PCR, os operadores de energia, os instaladores de energias reniváveis, os investidores particulares, o Estado Português e a UE, os users dos VE e todos os não intervenientes, dado que vêem o dinheiro bem aplicado e com vantagens para todos.
Quanto mais sustentável for o projecto e quanto mais nos empenharmos, como diz o Batotinha, mais sustentável e equilibrado será o mesmo. Ganhamos em eficiência, ou pelo menos não desperdiçamos recursos financeiros.
E há uma coisa bem salientada pelo Batotinha: o gozo que dá e a entrega que nos une no desenvolvimento deste projecto é como se atingíssemos uma meta bem alta da nossa vida.
Obrigado pela entrega e ajuda na discussão.
Força aí.