Tal como foi dito na mensagem anterior, o carro em Março/Abril perdeu a 8ª barra, tornando-o teoricamente apto para a troca em garantia.
Contactei uma Car## que me fica acessível para marcação, e a informação dada foi que todo e qualquer diagnostico, para efeitos de garantia ou não, era pago. Agendo e no dia da entrega peço que me confirmem a indicação e pelos vistos sim, a Car## cobra 90€/hora para trabalhar nos Leaf e esse seria o valor cobrado no final.
Acedo às condições apresentadas e logo de seguida sou brindado com: "Mas garantia? O carro não está em garantia, são só 100000km, e mesmo por degradação pouco mais são", afirmação logo corrigida após insistência minha para verificar com alguém que seja responsável por esse serviço.
Carro levantado após 4 ou 5 dias úteis e informado que "o carro cumpre com os requisitos, o processo será enviado, e será contactado pela Car## ou Nissan", sendo que ao levantar não foi cobrado qualquer valor.
Agora aqui todos sabem o que nos espera.
Este é o ponto de situação actual do nosso Leaf, que na prática, serve agora apenas e só para o Casa-Trabalho-Casa, e que ainda neste fim de semana após o arriscar a levar até à praia, transformou uma viagem de 35 minutos a combustão em 1:15 a electricidade.
Acho que nem na primeira viagem de Famalicão a Mafra tive tanta ansiedade por acabar a bateria como nos primeiros tempos destas quedas rápidas abaixo de 50%, nem rezei tantas Avé-Maria, e eu que tenho sempre as percentagens certas para os parciais do percurso na cabeça.
Cheguei a fazer 9km com o carro em --% com subidas à mistura porque a bateria simplesmente, desaparece.
Cheguei a subir vias rápidas a velocidades baixas no limiar do perigoso.
Cheguei a passar as portagens de Loures com 46% (!!!) de bateria, para mesmo em velocidades reduzidas (75 / 70), chegar ao desvio da área de serviço a 50 km/h com 11% de bateria após 6km percorridos a subir, e entre abrandar dentro da área e chegar ao PCR, a
bateria subir de 11 para 16% naqueles escassos 300 metros.
E se comigo, ficar na estrada é mau mas tolerável, ficar na estrada com a familia no carro e uma bebé de meses é um não absoluto,
Aliás, o nosso Leaf transformou-se na caricatura plena que se fazia por malícia dos carros eléctricos: Tem de ir devagar fora de ambiente urbano, sempre a controlar o percurso e a altimetria, e se tiver de fazer uma ultrapassagem mais complicada ou fazer qualquer desvio por um imprevisto que ocorra, corre o risco de não chegar a casa. Ainda não é assim, mas suspeito que no inverno chegue a este ponto.
Volto a afirmar que lidava bem com a perda anual de 5 a 7% de capacidade de armazenamento. Isto é outra situação completamente diferente, e é muito mau.