
Vem aí o hidrogénio!
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Re: Vem aí o hidrogénio!
eu gostava de ver era mais investigação a veículos movidos a ar comprimido...
para quê armazenar energia em baterias ou em hidrogénio?
para veículos citadinos o ar comprimido era uma boa solução.
durante os percursos diários o ar comprimido das garrafas era gasto pelo motor para locomoção do veículo. durante a noite o mesmo motor, a trabalhar invertidamente como compressor gastando energia elétrica, enchia as garrafas de ar comprimido.
acho que ninguém investe nisto porque é limpo demais!
para quê armazenar energia em baterias ou em hidrogénio?
para veículos citadinos o ar comprimido era uma boa solução.
durante os percursos diários o ar comprimido das garrafas era gasto pelo motor para locomoção do veículo. durante a noite o mesmo motor, a trabalhar invertidamente como compressor gastando energia elétrica, enchia as garrafas de ar comprimido.
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- BrunoAlves
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Re: Vem aí o hidrogénio!
O ar comprimido é bastante ineficiente... A energia necessária para o pressurizar de muito melhor empregue na locomoção directa.
Nunca fiz contas, mas duvido que as pressões a que se distribui o ar comprimido na indústria (por exemplo) seja suficiente para mover um carro de 1,5ton
Em relação ao hidrogénio, para mim barcos é transportes pesados sim, transporte ligeiro não.
Nunca fiz contas, mas duvido que as pressões a que se distribui o ar comprimido na indústria (por exemplo) seja suficiente para mover um carro de 1,5ton

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Re: Vem aí o hidrogénio!
por enquanto... mas duvido que seja mais ineficiente que o hidrogénio!
mas é muito mais fácil fabricar um depósito para ar comprimido do que fabricar uma bateria.BrunoAlves Escreveu: ↑11 mar 2019, 16:26A energia necessária para o pressurizar de muito melhor empregue na locomoção directa.
essas contas deixo para os engenheiros... mas os comboios a vapor, bem vistas as coisas, funcionavam de uma forma análoga ao ar comprimido. e pesavam bem!BrunoAlves Escreveu: ↑11 mar 2019, 16:26Nunca fiz contas, mas duvido que as pressões a que se distribui o ar comprimido na indústria (por exemplo) seja suficiente para mover um carro de 1,5ton
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Re: Vem aí o hidrogénio!
Numa formação que tive a uns anos abordamos o Ar comprimido. A quantidade de energia necessária para comprimir o ar torna o ar comprimido das energias mais caras de produzir.
Já não tenho os valores em mente, mas uma simples fuga traduzia-se no final do ano em alguns milhares de euros.
Podes dar uma vista de olhos neste site: http://www.planetazul.pt/edicoes1/plane ... 21475&r=37
Já não tenho os valores em mente, mas uma simples fuga traduzia-se no final do ano em alguns milhares de euros.
Podes dar uma vista de olhos neste site: http://www.planetazul.pt/edicoes1/plane ... 21475&r=37
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Re: Vem aí o hidrogénio!
O ar comprimido tem montes de perdas, já a Peugeot tentou o hybrid air, mas obviamente que aquilo não sai do laboratório, pois na vida real é muito ineficiente.
Na industria o ar comprimido é considerado como a energia mais cara de produzir.
Na industria o ar comprimido é considerado como a energia mais cara de produzir.
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Re: Vem aí o hidrogénio!
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- BrunoFonseca
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Re: Vem aí o hidrogénio!
Não acho que o hidrogenio faça parte do problema, mas sim de uma das varias soluções possíveis para a descarbinizacao.
O desafio será produzir o hidrogenio de uma forma mais limpa, tal como desejo que as baterias dos BEV passem a ser concebidas com menor impacto ambiental.
Não me parece que um incidente, do qual se desconhece a origem, possa acabar com uma tecnologia, tal como um Tesla que pegue fogo não acaba com a marca ou com is VE e tal como um ICE que pegue fogo (muito comum) também não mata a industria automovel.
O desafio será produzir o hidrogenio de uma forma mais limpa, tal como desejo que as baterias dos BEV passem a ser concebidas com menor impacto ambiental.
Não me parece que um incidente, do qual se desconhece a origem, possa acabar com uma tecnologia, tal como um Tesla que pegue fogo não acaba com a marca ou com is VE e tal como um ICE que pegue fogo (muito comum) também não mata a industria automovel.
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Re: Vem aí o hidrogénio!
Numa fase embrionária da tecnologia é possível que um evento (ou alguns eventos) catastrófico dite o fim dessa tecnologia:
https://en.wikipedia.org/wiki/Hindenburg_disaster

Não será o caso desta situação, mas vem levantar alguns dos receios deste tipo de tecnologia.
https://en.wikipedia.org/wiki/Hindenburg_disaster

Não será o caso desta situação, mas vem levantar alguns dos receios deste tipo de tecnologia.
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Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
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Re: Vem aí o hidrogénio!
Na minha opinião o que dita o sucesso de uma tecnologia é quando há um acidente os danos que causa.
Um Tesla (ou outro VE qualquer) começa a arder quais são os danos? Não há conhecimento de ninguém ter morrido ou ter ficado gravemente ferido, nem há destruição de bens, a não ser do carro.
Um posto de abastecimento rebenta e além da destruição completa de toda a infra-estrutura existe uma grande probabilidade de pessoas que nem sequer estão no posto sofrerem ferimentos ou serem mortas. Basta pensar que isto para as seguradoras pode ser uma dor de cabeça.
Recentemente tivemos um caso de um modelo de avião (Boeing 737 Max) ter uma tecnologia que a primeira vez que deu problemas não se passou nada, a segunda todos os aviões tiveram que ficar sem voar. Isto para dizer que sempre que o nº de feridos ou mortes é elevado muda muita coisa.
Um Tesla (ou outro VE qualquer) começa a arder quais são os danos? Não há conhecimento de ninguém ter morrido ou ter ficado gravemente ferido, nem há destruição de bens, a não ser do carro.
Um posto de abastecimento rebenta e além da destruição completa de toda a infra-estrutura existe uma grande probabilidade de pessoas que nem sequer estão no posto sofrerem ferimentos ou serem mortas. Basta pensar que isto para as seguradoras pode ser uma dor de cabeça.
Recentemente tivemos um caso de um modelo de avião (Boeing 737 Max) ter uma tecnologia que a primeira vez que deu problemas não se passou nada, a segunda todos os aviões tiveram que ficar sem voar. Isto para dizer que sempre que o nº de feridos ou mortes é elevado muda muita coisa.
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Re: Vem aí o hidrogénio!
As imagens e entrevista a uma testemunha... Vamos ver o que é que descobrem.